Berlim 24 horas

O dia-a-dia de quem mora em Berlim com dicas culturais, gastronômicas e de passeios para todos os gostos e bolsos.

Decoding

Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.

Festivais de música

Os melhores festivais de música do Brasil e do mundo num só lugar.

Fit Happens

Aventura, esporte, alimentação e saúde para quem quer explorar o mundo.

Quinoa or Tofu

Restaurantes, compras, receitas, lugares, curiosidades e cursos. Tudo vegano ou vegetariano.

Rio24hrs

Feito com ❤ no Rio, para o Rio, só com o que há de melhor rolando na cidade.

SP24hrs

Gastronomia, cultura, arte, música, diversão, compras e inspiração na Selva de Pedra. Porque para amar São Paulo, não é preciso firulas. Só é preciso vivê-la.

SXSW

Cobertura pré e pós do SXSW 2022 com as melhores dicas: quais são as palestras, ativações, shows e festas imperdíveis no festival.

Como é o trekking no Mount Batur, Bali: o que você precisa saber

Quem escreveu

Luciana Guilliod

Data

09 de April, 2019

Share

Quando foi a última vez que você marcou um compromisso para as duas da manhã? O motivo é quase tão nobre quanto um booty call e perder algumas horas de sono é um preço pequeno a se pagar para ver o sol nascer do topo de um vulcão ativo. Veja aqui algumas dicas e saiba como é o trekking no Mount Batur, em Bali.

O Mount Batur

O Mount Batur é o segundo maior vulcão de Bali e fica em Kintamani, no norte da ilha e a uma hora e meia de Ubud. A região inclui outros vulcões como Mount Agung e Mount Agangv. A primeira erupção registrada do Batur foi em 1804 e a mais recente, em 2000.

Como é

O trekking à cratera do vulcão é vendido em qualquer agência de turismo de Bali e segue mais ou menos o mesmo roteiro em todas. Um motorista te busca no hotel entre 1h30 e 2h30 e às 3h45 começa a subida, que leva entre uma hora e meia e duas horas. Às 6h o sol nasce, meia hora depois é servido um café da manhã e às 7h você dá um rolé de mais ou menos uma hora pela cratera, para descer em seguida. Tem um banheiro pago no meio da trilha.

como é o trekking ao Mount Batur
A vista do topo do Mount Batur (foto: Unsplash)

O guia vai contando histórias sobre a região. No começo da subida há plantações e pequenos templos. No topo do Batur rolam macaquinhos, lava de diferentes cores, cratera com e sem lago, vapor quente saindo da terra e tudo aquilo que você esperava de um vulcão em Bali. Com uma exceção: vento e frio. Fui desagasalhada e foi difícil curtir o vulcão como deveria.

Após a descida, a programação de cada tour é diferente. Alguns levam para um tchibum em Toya Devasya, fontes termais do Lago Batur e outros para degustar o exclusivo café Luwak, feito a partir as fezes de um animal (o civeta). Nós fomos a uma fazenda para experimentar uma infinidade de cafés e chás e em seguida, alimentar o Instagram com o lindo terraço de arroz Tegallalang. Voltamos meio dia ao hotel.

Pagamos cerca de 200 reais pelo tour, contratado no Airbnb. O preço era um pouco mais alto que a média, mas Bali é super barata e quisemos pegar um tour menor para fazer a trilha no nosso ritmo. Valeu a pena, pois vimos grupos de mais de 20 pessoas.

Dá para fazer o trekking sem guia credenciado? Sim, mas lembre-se que estará escuro e é necessário comprar um ingresso, que foi conferido por guardas armados em dois pontos. Se você não fez a trilha meia dúzia de vezes, contrate um guia. Eles sobem o Batur quatro ou cinco dias por semana.

É possível fazer a trilha durante de manhã ou à tarde? Sim, mas é uma péssima ideia por causa do calor acachapante.

trekking no Mount Batur como é
O começo da caminhada (foto: Luciana Guilliod)

É difícil?

Fizemos a trilha em uma hora e meia pois éramos apenas duas pessoas, mas a previsão conservadora é que a subida leve duas horas. Se você tem uma rotina ativa, não haverá problemas em subir o Mount Batur, que é bem mais fácil que esse trekking. Os tours programam tempo o suficiente para a trilha: pare e descanse quando precisar que vai dar certo. Na volta, viemos correndo porque achamos por lá mais fácil e foi ainda mais rápido.

O que vestir

Embora o trekking ao Mount Batour seja popular, Bali não é um destino de montanha e essa é provavelmente a única trilha que você fará por lá. Pode deixar o kit  explorador em casa que a roupa de academia dá conta do recado. É recomendável levar um casaco relativamente quente, como um fleece e/ou um corta vento, pois no topo do vulcão a temperatura pode estar abaixo dos 10 graus. Uma capa de chuva descartável também é uma boa ideia. Dá para comprar no caminho – compramos a nossas numa vendinha de rua às 3h da manhã. A capa de chuva descartável é também um excelente life hack para quando você precisar se aquecer e não tiver levado casaco na viagem, o que pode ser o caso desse trekking mesmo com sol. Você vai vestir e tirar casacos algumas dezenas de vezes ao longo da manhã.

trekking Mount Batur
Ain’t no mountain high enough (foto: Luciana Guilliod)

O que levar

Água, claro. Mas não muita, teu guia vai te ajudar nisso.

Ele também empresta uma lanterna, mas uma headlamp teria caído muito bem. Não precisa comprar, mas se leve se tiver.

Ao fim da trilha, no topo da montanha, o guia prepara um desjejum básico, com frutas da região, sanduíche de banana e café instantâneo. Se você tem reservas quando a um café da manhã raiz desses, leve algo para comer.

E a melhor coisa de fazer trekking em Bali: depois de todo o esforço, beba um ótimo café javanês, entregue-se a uma massagem de corpo inteiro e relaxe na piscina do hotel. Já pode voltar?

*Foto destaque: Unsplash

Quem escreveu

Luciana Guilliod

Data

09 de April, 2019

Share

Luciana Guilliod

Carioca da Zona Norte, hoje mora na Zona Sul. Já foi da noite, da balada e da vida urbana. Hoje é do dia, da tranquilidade e da natureza. Prefere o slow travel, andar a pé, mala de mão e aluguel de apartamento. Se a comida do destino for boa, já vale a passagem.

Ver todos os posts

Comentários

  • Mta coragem! Mas deve ser maravilhoso

    - Regina Vilma

Adicionar comentário

Assine nossa newsletter

Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.