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Grouse Grind, a trilha mais popular de Vancouver

Quem escreveu

Luciana Guilliod

Data

23 de October, 2018

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De toda as coisas que queria fazer em Vancouver, a Grouse Grind era a primeira da lista. Com uma combinação estonteante de mirante, florestas e bondinho, a Grouse Mountain está para Vancouver como o Pão de Açúcar está para o Rio de Janeiro. Não à toa, a Grouse Grind é a trilha mais popular de Vancouver.

A trilha

A cada ano, mais de 150 mil pessoas percorrem a Grouse Grind, trilha que liga a base ao topo da montanha. O percurso tem 2,9km, 853m de ganho de altitude, 2,380 degraus e é conhecido por ser o StairMaster da Mãe Natureza. Embora desafiadora, subir a Grind é o tipo de programa que todo mundo que mora em Vancouver já fez alguma vez na vida.

Grouse Grind
A Grouse Grind é desafiadora, mas muito popular (foto: Luciana Guilliod)

Visitantes caminhando de boa levam aproximadamente uma hora e meia. O recorde oficial da trilha é de impressionantes 25:01, percorridos por Sebastian Salas na 2010 BMO Grouse Grind Mountain Run. Sim, a Grouse Grind tem até uma corrida oficial!

A trilha é um patrimônio afetivo da cidade e visitantes frequentes podem comprar o Grind Timer Card  para monitorar seus resultados. Há um totem no começo e no final da trilha onde o cartão deve ser ativado e os resultados são consultados online e exibidos no centro de convivência no topo da montanha (chamado de Peak Chalet), com as médias e recordes da temporada. Quer imprimir um certificado para registrar seu feito?  É só procurar o Alpine Guest Services, no Peak Chalet.

Peak Chalet Grouse Moutain
Confira sua performance nos telões do Peak Chalet (foto: Luciana Guilliod)

Consulte as condições da trilha, mas saiba que chuva, vento e frio não desanimam os canadenses. Choveu bastante durante minha estadia em Vancouver e pensei em desistir, mas sairia bastante decepcionada se não tivesse a experiência.

Como foi fazer a Grouse Grind?

Quando surgiu um mormaço no último dia de viagem, aproveitei o shuttle gratuito para a Grouse Mountan (Canadá, terra de oportunidades), que sai a cada meia hora do Canada Place e leva trinta minutos para chegar ao local. O alívio durou pouco e cheguei à montanha debaixo de chuva.

Com uma mochila urbana, tênis de corrida e camiseta de algodão, eu estava bastante despreparada para um trekking. A boa notícia é que mesmo com esses contratempos, foi uma experiência divertida e concluí a subida em uma hora e oito minutos.

Grouse Grind Luciana Guilliod
Preparada para subir (foto: Luciana Guilliod)

Há gente de todas as idades e tipos físicos subindo a Grind – aliás, só é permitido subir, uma vez que a mão dupla atrapalharia o fluxo de um trajeto tão popular. Para descer, é necessário pegar o bondinho, que custa CAD$ 15 para a volta.

A trilha é bem sinalizada e há indicações a cada um quarto do caminho. O primeiro trecho é mais longo e menos inclinado. O segundo e o terceiro são mais íngremes e o último dá uma aliviada. Deu até uma tristezinha quando vi a placa de ¾ e pensei que a experiência estava acabando.

Grouse Grind marcadores
A Grouse Grind tem indicações a cada 1/4 do percurso (foto: Luciana Guilliod)

Do meio da trilha não se vê paisagem, mas foi uma delícia para uma criatura dos trópicos passear por uma floresta temperada.  Alguns trechos da Grind são pedra, outros de terra batida e há degraus construídos e bem acabados. De fato, são muitos degraus. Se você não curte natureza e é sedentário e só quer ver a vista da Grouse Mountain, pegue o bondinho.

O Peak Chalet proporciona um descanso muito bem vindo depois da aventura. Nesse centro de visitantes há banheiros, serviços, loja de equipamentos outdoor, restaurante com lanches saudáveis, bebidas esportivas – e também uma cervejinha. Dei um tapa no visual e fui curtir algumas das mil atrações da Grouse Mountain. De estação de esqui a ursos grizzly resgatados – e com muitas, muitas paisagens lindas, o local é programa para o dia inteiro.

*Foto destaque: Unsplash

Quem escreveu

Luciana Guilliod

Data

23 de October, 2018

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Luciana Guilliod

Carioca da Zona Norte, hoje mora na Zona Sul. Já foi da noite, da balada e da vida urbana. Hoje é do dia, da tranquilidade e da natureza. Prefere o slow travel, andar a pé, mala de mão e aluguel de apartamento. Se a comida do destino for boa, já vale a passagem.

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Comentários

  • ???

    - Regina Vilma

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