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Quem escreveu

Jo Machado

Data

23 de December, 2016

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2016 foi um ano incrível para todos do Chicken or Pasta. Não só por conta das viagens, mas pela felicidade em poder prestar um serviço bacana, sem pretensão e que dado o retorno de vocês, nossos leitores, está sendo prestado de uma forma agradável. E o que a gente pode fazer senão agradecer?

Obrigado por nos corrigir quando errados. Por nos informar quando nos falta a informação. Obrigado por dividir conosco suas dicas e macetes. Por compartilhar e entender o nosso conteúdo. Todos aqui no CoP somos diferentes, logo viajamos diferente. Mas mesmo assim, felizmente, recebemos bons retornos das dicas que oferecemos.

E que assunto melhor para fechar o ano senão viagem? Bom, se tiverem outro, nos avisem! E para nosso último post do ano, escolhemos compartilhar com vocês, a melhor viagem de cada um de nós nesse ano que fica para trás. Viagens essas que esperamos profundamente servirem de inspiração aos que ainda não tem um destino alvo para o ano que vem por aí, ou para aqueles que precisam daquele empurrãozinho para sair da dúvida.

Seja como for, para onde for ou com quem for, em 2017 viaje mais. Sinta mais o mundo e sua imensidão. A vida fica bem melhor sem raízes. Um ano daqueles bem prósperos para todos nós! ;)

Renato

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Foto: Renato Salles

“Fui surpreendido pela Polônia. O país tem uma história muito complicada, esteve no centro das maiores guerras do mundo, passou por um regime socialista por muitas décadas, e agora está correndo atrás de tantos prejuízos. Então o que se vê em muitas das cidades polonesas é um grande contraste entre o legado histórico – presente nas construções, no urbanismo, e na personalidade do povo, mais sisudo – com movimentos super contemporâneos de grupos que ocupam o espaço público, qualificam margens de rios e parques, e celebram seu passado, por mais cruel que tenha sido. Ah, e ainda tem uma seleção de bebidas alcóolicas locais de fazer inveja.”

Dani

Foto: Dani Valentin
Foto: Dani Valentin

“Antes de falar da minha viagem preferida, eu preciso falar de Cunha. Porque, mesmo não sendo a que eu mais gostei, quase empatou. Cunha é muito perto de São Paulo e é uma cidade linda, charmosa, onde dá para ver e fazer muita coisa legal. Então não tem desculpa para não ir. Mas falando agora da minha preferida: Memphis. Primeiro porque eu sou fã de Elvis, e conhecer Graceland era um sonho antigo. E depois porque a cidade tem muita coisa legal: restaurantes excelentes, música para todo lado, um dos melhores museus que já fui na vida, o National Civil Rights Museum. Memphis ficou muito tempo apagada e agora está retomando com força total, o que deixa o momento muito propício para conhecê-la.”

Jo

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Sem dúvida a “Terra do Arco-íris” foi o momento mais mágico de 2016. A África do Sul é um país que te fascina todos os sentidos. Lembro que quando aterrissamos em Durban, já no fim da tarde, olhei para o sol que se punha no horizonte da pista e chorei. Era uma luz mágica que já anunciava os dias maravilhosos que eu viveria por lá. Depois disso, foi só beleza, hospitalidade e momentos que eu jamais vou esquecer. Um país sofrido, que conseguiu se fortalecer e hoje é sinônimo de prosperidade. A África do Sul mexeu na a minha percepção para com o mundo. E eu agradeço por isso todo dia. Nos vemos em abril, Terra do Arco-íris!

Lalai

Foto: Ola Persson
Foto: Ola Persson

“Esse é um ano bem difícil de escolher qual foi meu destino favorito, já que foi cheio de novidades e viagens. O Japão foi, talvez, o lugar que me causou maior choque. Eu esperava por essa viagem há décadas e ela só tinha sido adiada por alguma questão minha mal resolvida com o país. Tóquio é e não é o que a gente espera. É vibrante, intensa, mas caminhando e se perdendo por suas ruelas, descobre-se bairros com cara de interior. Esse contraste é fascinante. A cidade não dorme e ela nos deixa sem fôlego! Não é tão moderna em todos os quesitos como a gente acha que pode ser. Por lá anda-se com dinheiro vivo, já que cartão de crédito é recusado em muitos lugares. Tóquio me pegou de jeitinho. As pessoas, a vida cultural, a cultura, a comida, a música. É muita novidade e informação de uma vez só. E as ilhas-museus Teshima e Naoshima me fizeram chorar de emoção contemplando arte como há muito eu não me emocionava. O Teshima Art Museum é daqueles lugares que te transportam para outro mundo. Causa uma felicidade na gente que só indo lá para entender. E, desmistificando, é possível viajar no Japão sem deixar as calças por lá. Com USD8 você pode comer como rei (até com menos). É lugar para ir e voltar. E, preferencialmente, ir sem pressa.”

Vanessa

Foto: Vanessa Mathias
Foto: Vanessa Mathias

“Esse ano foi de muitas (muitas) descobertas novas, afinal, passei quase o ano inteiro fora do Brasil. Para mim, o que mais surpreendeu foi o Irã. A hospitalidade das pessoas é algo inacreditável, você é disputado a tapa para almoçar, jantar ou viajar no fim de semana com as pessoas. As diferenças culturais, como imaginava, eram gritantes. Do lado de fora da casa, regras que não conseguia me acostumar. Mulheres não podem tirar o hijab (lenço), mas também não podem andar com homens que não conhecem, fumar ou até cantar. Do lado de dentro de casa, fui desde festas com álcool liberado, roupas minúsculas, até famílias mega religiosas que passavam metade do dia na mesquita. Além disso há pérolas como Yazd, uma cidade de mais de 4 mil anos, e Persépolis, a capital do império persa.”

Ola

Foto: Ola Persson
Foto: Ola Persson

“Pra mim a viagem que marcou 2016 foi Tóquio. A cultura tem muitas coisas inesperadas e fiquei com uma vontade enorme de passar alguns meses por lá pra entender melhor as peculiaridades. Apesar da fama de ser tecnológica e muito moderna, tem muitas coisas bem conservadoras na cultura. Pensando em Japão, espera-se que o cartão de crédito já deve estar sendo substituído por pagamentos por celular. Não, cash is king e o respeito pelo dinheiro é gigante, todas as notas que você pega parecem novas.

Não cabe resumir tudo em alguns frases só, mas entre os destaques são a necessidade de olhar pra cima, pois restaurantes e lojas não ficam apenas no térreo, mas em todos os andares dos predinhos em quais não esperamos ter algo além do primeiro andar. Outra coisa incrível é a quantidade de restaurantes e bares. Não há nada igual no mundo, Tóquio conta com 160.000 restaurantes e coloca até Paris com seus 40.000 no chinelo.”
*Foto destaque: Freddy Castro

Quem escreveu

Jo Machado

Data

23 de December, 2016

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Jo Machado

O Jo é do tipo que separa pelo menos 30% do tempo das viagens para fazer o turista japonês, com câmera no pescoço e monumentos lotados. Fascinado pelas diferenças culturais, fotografa tudo que vê pela frente, e leva quem estiver junto nas suas experiências. Suas maiores memórias dos lugares são através da culinária, em especial a comidinha despretensiosa de rua. Seu lema de viagem? Leve bons sapatos, para agüentar longas caminhadas e faça uma boa mixtape para ouvir enquanto desbrava novos lugares. Nada é melhor do que associar lindas memórias à boas canções.

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    Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.