Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
É impossível falar de Memphis e não falar de Elvis. E é claro que não dá para passar um dia lá e não ver algo relacionado ao rei. Mas a cidade é tão mais que isso que impressiona. A cidade passa por um momento de renovação muito interessante e empolgante (aliás, todo o sul dos EUA anda bombando por lá e deve ser um dos must-go de 2017). Assim como Muscle Shoals é uma delícia para quem ama música, mas não para aí: tem ótima gastronomia, lojas e muita história.
O Arcade Restaurant é o café mais antigo de Memphis – foi fundado em 1919 – e era um dos preferidos do Elvis. Aliás, a mesa que ele costumava sentar está lá toda decorada com fotos: sempre perto da porta dos fundos, para ele fazer uma fuga rápida caso as fãs encontrassem ele por ali. Além disso, muitos filmes tiveram cenas filmadas nele: A Firma, 21 Gramas, Johnny e June e Elizabethtown, só para citar alguns. No menu, muitas opções de ovos, biscuits e panquecas.
Arcade Restaurant
Endereço: 540 S Main St
Horários: De domingo a quarta, das 7h às 15h; das quintas aos sábados, das 7h às 23h
Uma segunda opção para o café da manhã é o Blue Plate Café. Fica no centro, é charmoso e com boa comida.
Não dá para ir para Memphis e não dar um pulo em Graceland. É brega, é clichê, mas é a casa do rei e por isso obrigatório. E é muito legal. Existem algumas opções de tours diferentes. Se você quer passar algumas horas por ali, a platinum tour já é o suficiente (e custa US$42,50 para adultos). A casa de Elvis é a segunda casa mais visitada nos Estados Unidos, e é tão excêntrica quanto você pode imaginar: o famoso Jungle Room, com toda decoração, inclusive o tapete verde, inspirado em floresta; a sala de TV, minha favorita, toda amarela e retrô; e a sala de jogos. É um pouco apertado no começo, mas não se assuste – depois as pessoas vão se dispersando.
O lugar está em construção, não a casa em si, mas o arredor, com o plano de fazer um grande hotel. Vale também ficar atento à agenda de lá.
Graceland
Endereço: Elvis Presley Blvd
Horários: Até 31 de outubro, de segunda a sábado, das 9h às 17h. Domingo, das 9h às 16h. Depois, veja aqui.
Comece a tarde com um almoço em grande estilo no Central BBQ. Diferente das churrascarias que temos aqui, no sul dos Estados Unidos quem brilha é o porco, apesar de você conseguir encontrar ainda aves. O Central BBQ abriu seu primeiro restaurante na Central Avenue em 2002 e é, desde 2005, escolhido como o melhor churrasco da cidade. Seus donos, Craig Blondis e Roger Sapp, são do tipo que participam de competições de churrasco – aliás, se conheceram em um deles, nos anos 80. A gente indica aqui a mais nova unidade, que fica em Downtown e foi aberta em 2012. Um grande galpão, com mesas coletivas, o pedido é feito logo na entrada e entregue pelo garçom na mesa. Nas recomendações, não deixe de pedir os nachos com porco e o Pork Plate. Vale também dar uma olhada na lojinha, com temperos e molhos de churrasco de fabricação própria.
Central BBQ
Endereço: 147 E. Butler
Horários: Todos os dias, das 11h às 21h
O motivo para recomendarmos esta unidade do Central BBQ é porque de lá dá para ir andando para a próxima atração: o National Civil Rights Museum. Ele fica no antigo Lorraine Motel, onde Martin Luther King foi assassinado em 1968. Apesar de simples à primeira vista, o museu é um dos mais emocionantes que estive na vida. Difícil conter as lágrimas com tanto material, incluindo muito vídeo. Separe um bom tempo por ali para andar tranquilamente e absorver tudo. A entrada é US$15 para adultos.
National Civil Rights Museum
Endereço: 450 Mulberry Street
Horários: Fechado às terças. Todos os outros dias, das 9h às 15h.
Uma das gravadoras mais importantes de Memphis foi a Stax e hoje, apesar de inativa, é possível visitar o museu do lugar. Foi fundada em 1957 e era chamada Satellite Records, o nome mudou em 1961. O seu foco era música negra, como soul, gospel, funk, jazz e blues, competindo diretamente com a Motown. Um dos seus maiores nomes foi Otis Reading, mas gravaram por lá Isaac Hayes, e mais recentemente, Ben Harper.
Stax Museum
Endereço: 926 E. McLemore Ave
Horários: Fechado às segundas; De terça a sábado, das 10h às 17h; Domingo, das 13h às 17h
Apesar da Beale Street ser um dos pontos turísticos mais famosos de Memphis, e claro, recomendamos a você passar por lá, a nossa preferência para a noite é a Overton Square. O lugar já teve seus dias de auge entre os anos 60 e 70, porém caiu total no esquecimento a partir dos anos 80. Em 2012, para salvar os prédios que seriam demolidos, eles foram comprados e totalmente renovados. A área hoje é a mais descolada da cidade, frequentada principalmente por locais, com ótimos lugares para ver arte, fazer compras, comer e beber.
Na Overton Square fica o Lafayette’s Music Room, uma ótima pedida para encerrar a noite e com uma intensa programação musical. O original surgiu nos anos 70 e, apesar de não ter durado muito tempo, lançou a carreira de gente como Billy Joel, Big Star e Barry Manilow. Ele foi reaberto recentemente, e além da boa música ao vivo, que passa por rock, jazz e blues, oferece ótimas opções de comida sulista, em um cardápio que tem poboys, grits e pizzas. Não deixe de pedir uma porção de tomates verdes fritos de entrada.
Lafayette’s Music Room
Endereço: 2119 Madison Ave
Horários: Abre todos os dias às 11h. Segunda, fecha às 22h; Terça e quartas, às 10:30h; Quinta, às 00h; Sexta de sábado, às 2h; e domingo, às 00h.
* Foto de capa: Eflon
Viajamos para o sul dos Estados Unidos a convite da Brand USA, Travel South e Copa Airlines. Usamos o seguro viagem da GTA – Global Travel Assistance (Facebook).
Leia mais o que escrevemos sobre essa viagem:
A Dani gasta todo o seu dinheiro com viagens. Um de seus maiores orgulhos é dizer que já pisou em cinco continentes. É do tipo sem frescura, que prefere localização a luxo e não se importa de compartilhar o banheiro de vez em quando. Adora aprender palavras no idioma do país que vai visitar e não tem vergonha de bancar a turista.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.