Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
O PAÍ, Ó – Bando de Teatro Olodum
Criado em 1992 pelo diretor Marcio Meirelles e pelo Bando de Teatro Olodum, o espetáculo “O Paí Ó”, permanece atual pela síntese que faz do modo de ser e sobreviver dos moradores e freqüentadores do Pelourinho, no Centro Histórico de Salvador. São músicos, artistas plásticos, travestis, baianas de acarajé, proprietários de pequenos bares, associações comunitárias e blocos afros. Personagens reais que, pouco a pouco, foram expulsos do local para dar espaço a um fictício shopping turístico a céu aberto. A montagem do Bando retrata um dia especial na vida desses diversos tipos que viviam no Centro Histórico: uma Terça-feira de Benção. Enquanto se preparam para curtir a farra, os moradores precisam enfrentar a falta de água no prédio (ação proposital da proprietária) e o extermínio de crianças da área a mando de comerciantes interessados na “limpeza étnica” do local para aumentar a atração de turistas. Tudo discutido com criatividade, consciência racial e humor, marcas definitivas das produções do Bando de Teatro Olodum.
O PAÍ, Ó – Bando de Teatro Olodum. Sexta e Sábado, às 20h. Domingo às 19h. De 04 a 13/05. Ingressos: R$ 40 / R$20.
Teatro Vila Velha. Sala Principal. Rua Sete de Setembro, Salvador.
Espetáculo ‘Namíbia, Não!’ tem apresentação única no Teatro Castro Alves em maio, então se liga! A comédia-dramática “Namíbia, Não!” marcou a estreia do baiano Aldri Anunciação como dramaturgo e de Lázaro Ramos como diretor. Nesta apresentação comemorativa dos sete anos de atividade do espetáculo, a peça retorna ao TCA, desta vez à Sala Principal, para celebrar com o público e com a cidade. O texto escrito por Aldri Anunciação recebeu o Prêmio R7 de Melhor Texto de Teatro de 2012, através de votação popular, que mobilizou mais de 100 mil votantes. Ainda foi contemplado com o Prêmio Braskem de Teatro 2011 e o Prêmio Fapex 2010. Ao longo destes anos, além de prêmios, o trabalho coleciona temporadas e apresentações em mais de 15 estados brasileiros e Portugal, alcançando mais de 500 mil espectadores.
Namíbia, Não! Sexta (11.05), às 21h. Ingressos: R$40 / R$20.
Sala Principal do Teatro Castro Alves. Campo Grande, Salvador.
Baseada em fatos reais, a história conta a vida de um homem que luta desenfreadamente pela sobrevivência e desenvolve imperativamente várias atividades (soldado/fuzileiro, barbeiro e cobaia de um médico). As inúmeras tarefas não permitem que ele fique muito tempo num espaço, o que impõe o fim abrupto e precoce das cenas, influenciando na linearidade da dramaturgia. Executadas no ritmo da urgência e do desespero, essas atividades o tiram da convivência familiar e social. Em algumas cenas, Woyzeck se despede da esposa Marie sem sequer ter entrado em casa ou logo depois de chegar. Em algumas cenas, Woyzeck é chamado de “Zé”. Interpretado pelo ator Felipe Viguini, esta personagem é o primeiro protagonista proletário da literatura alemã. Escrita em 1837, a obra influencia dramaturgos como Bertold Brecht, em “Tambores na Noite” e “Um homem é um homem”.
Woyzeck – Zé Ninguém. De 17 a 27.05. De quinta a sábado, 20h. Domingo, às 19h. Ingressos: R$ 20 / R$10 / R$30 / R$15.
Sala Principal do Teatro Vila Velha. Avenida Sete de Setembro, Salvador.
Ficção e documentário se mesclam em novo longa “A Cidade do Futuro”, da dupla baiana Cláudio Marques e Marília Hughes, do premiado “Depois da Chuva”. O segundo longa da dupla foi eleito o Melhor filme Latino Americano no BAFICI (Buenos Aires), Melhor filme internacional no Newfest, em Nova Iorque e Melhor Filme pelo Público no Olhar de Cinema (Curitiba). Os protagonistas desafiam a heteronormatividade do sertão – a trama se desenrola em meio a história de um triângulo amoroso. O filme se passa em Serra do Ramalho a tal ‘cidade do futuro’ prometida pelos militares nos anos 70”. Localizado na região Oeste do Norte baiano, o município foi criado durante a Ditadura Militar para abrigar as cerca de 73 mil pessoas deslocadas dos seus lares, para dar lugar à represa de Sobradinho. ‘A Cidade do Futuro’ é uma ficção criada com base no real, no que os atores estavam vivendo. O longa traz à tona questões sobre direitos civis de uma população considerada, muitas vezes, de segunda classe, conta Marques, que também assina o roteiro.
‘A Cidade do Futuro’. Nos cinemas UCI Orient Shopping da Bahia Av. Tancredo Neves, 148. Caminho das Árvores, Salvador e Espaço Itaú de Cinema Salvador Cine Glauber Rocha. Praça Castro Alves, s/n. Centro, Salvador.
Foi em uma Festa de Iemanjá, que Fer pediu o Mau em namoro. Depois de anos trabalhando nas fábricas da China, a designer carioca mudou de mala e cuia para Salvador e juntou os quadros na mesma parede que o empresário baiano. São daqueles que não perdem um show, estão sempre na balada, nos melhores restaurantes e exposições. Vivem por ai! Ele conhece a cidade tão na palma que o seu insta é um dos mais bombados. Ela se deleita, deixando o coração tremer com tanta cultura, céu azul e água morna! Instagram: @salvadormeuamoroficial e @salveamoroficial
Ver todos os postsFalô, falô; falô….mas nao falô o dia, Local e horário……Não adiantou de nada.. .
Oi Douglas, essa introdução é um resumo do que vai rolar, mas aí tem as seções de cada coisa (festa, show, comida, etc) onde tudo está detalhado com as informações gerais, incluindo endereço, valor, etc… é só clicar nas abas correspondentes. Você fez isso?
Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.