Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Entra carnaval, sai carnaval, e lá está Jorge Ben Jor no palco do Circo Voador. Na ressaca da folia carioca, a cerimônia já se consagra como uma tradição. Nada melhor, não? Em apresentação dupla, o alquimista mais transcendental da música popular brasileira desfia os incontáveis sucessos de seu repertório, como “País tropical”, Taj Mahal”, “Fio maravilha”, “O homem da gravata colorida” e “Ive Brussel”. Na sexta-feira, a abertura fica por conta do Afrojazz. No sábado, é a vez do bloco Vem Cá Minha Flor. Mas que beleza!
Jorge Ben Jor no Circo Voador. Sexta-feira (08.03) e sábado (09.03), às 22h. Ingressos a partir de R$ 60, aqui.
Rua dos Arcos, s/nº – Lapa.
Já falamos sobre o novo show de Ney Matogrosso por aqui. Mas é preciso repetir a dose. Aliás, foi o povo que pediu para ser assim. Depois de apresentações lotadas em janeiro, o “Bloco na rua” do cantor – como assim se batiza a turnê – volta a esquentar o Vivo Rio, em duas disputadíssimas noites. O repertório inclui novidades na voz do artista de 77 anos, como “Eu quero é botar meu bloco na rua” (de Sergio Sampaio) e “A maçã” (de Raul Seixas), além de belas releituras para clássicos da MPB, como “Pavão misterioso”, de Ednardo, e “Como 2 e 2”, de Caetano Veloso.
Ney Matogrosso | Bloco na Rua. Sexta-feira (08.03), às 21h30. Sábado (09.03), às 21h. Ingressos a partir de R$ 100, aqui.
Vivo Rio. Avenida Infante Dom Henrique, 85 – Aterro do Flamengo.
Duas novas promessas da MPB são convidadas do bandolinista Hamilton de Holanda na edição deste mês do Baile do Almeidinha: Rubel e Mahmundi. Uma bela mistura de folk, MPB e música pop.
Hamilton de Holanda e o Baile do Almeidinha | Rubel e Mahmundi. Quinta-feira (07.03), às 21h. Ingressos a partir de R$ 30, aqui.
Circo Voador. Rua dos Arcos, s/nº – Lapa.
Única casa especializada em jazz no Rio – o endereço figura como um dos melhores endereços dedicados ao gênero de acordo com a conceituada Downbeat Magazine -, a The Maze Rio recebe os gigantes Stuart Garside & The New York Brass Band em noite única. Para quem for, uma dica: chegue mais cedo para curtir o espaço de arquitetura irreverente, e voltado para uma vista de cair o queixo, do alto da comunidade Tavares Bastos.
Jazz at The Maze Rio | Stuart Garside & The New York Brass Band. Sexta-feira (08.03), às 22h. Ingressos a partir de R$ 40, aqui.
The Maze Rio. Rua Tavares Bastos, 414 – Catete.
A orquestra Foli Griô embala músicas do cancioneiro popular em ritmo de fanfarra, em tarde/noite para ver, ouvir e dançar, no agradável Galpão Ladeira das Artes. Também sobe ao palco a equipe do Bloco da Gravata Florida.
Ressaca de Carnaval | Foli Griô + Gravata Florida. Sábado (09.03), a partir das 14h. Gratuito até 15h, R$ 15 até 18h, R$ 20 após.
Galpão Ladeira das Artes. Rua Conselheiro Lampreia, 225 – Cosme Velho.
O bamba Moyses Marques volta a reembalar canções célebres – e outras nem tanto – do vasto repertório de Chico Buarque, em formação que foi sucesso em 2018. Daqueles shows para soltar a voz junto com o artista.
Moyses Marques Canta Chico Buarque. Sábado (09.03), às 22h30. Ingressos a partir de R$ 70, aqui.
Blue Note Rio (Lagoon). Avenida Borges de Medeiros, 1424 – Lagoa.
Letícia Novaes, da banda Letrux, é bem mais do que uma cantora, e isso não é novidade. Notícia fresca, isso sim, vai aqui: pela segunda vez no Rio, a carioca de 37 anos se dedicará com mais afinco aos poemas que normalmente declama entre uma canção e outra em seus shows. Na apresentação intitulada “Língua & poesia”, ela interpreta versos de nomes como Sylvia Plath, Hilda Hist e Carlos Drummond de Andrade, em concerto literário também pontuado por arranjos diferentes das letras do aclamado “Letrux em noite de climão”.
Letrux | Língua & Poesias. Quarta-feira (13.03), às 21h. Ingressos a partir de R$ 35 aqui.
Manouche (Casa Camolese). Rua Jardim Botânico, 983 – Jardim Botânico.
Filipe nasceu em Salvador, mudou-se aos 9 anos para Belo Horizonte e, aos vinte e poucos, decidiu encarar o Rio de Janeiro. Há quatro anos conheceu Gustavo, cria da capital fluminense. Jornalistas culturais, gostam de receber amigos em casa e ir ao cinema. Cada vez mais são adeptos de programas ao ar livre - sempre que podem, incluem no passeio Chaplin, esperto vira-lata adotado há um ano.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.