Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Os fãs do rock indie deliram na dobradinha luxuosa promovida pelo Circo em plena quinta-feira. Primeiro, o quarteto texano sobe ao palco para apresentar o elogiado álbum “Hot thoughts”, lançado em 2017. Mas não se queixe: além das mais recentes, o psicodélico Spoon vasculha canções presentes em outros discos, claro. Depois, The National pega a lona da Lapa fervendo e retribui o fogo do público enfileirando sucessos. “Fake empire”, “Terrible love”, “Mr.November” e “All the wine” estão confirmados. A festa só termina sexta-feira…
The National + Spoon no Circo Voador. Quinta-feira (22.03), às 20h (abertura dos portões). Ingressos a partir de R$ 160 (segundo lote), aqui.
Circo Voador. Rua dos Arcos, s/nº – Lapa.
Um encontro imperdível. Três dos mais requisitados músicos da cena contemporânea se juntam para um show intimista, mostrando composições autorais e parcerias inéditas. Na pequena sala da Etnohaus, que naturalmente pede uma aproximação intensa com o público, o guitarrista Bem Gil, o baixista Bruno Di Lullo e o baterista Domenico Lancellotti abrem seus processos criativos tête-à-tête.
Etnohaus Com Viva: Bem Gil, Bruno Di Lullo e Domenico Lancellotti. Sexta-feira (23.03), às 19h. Contribuição sugerida de R$ 20.
Etnohaus. Rua das Palmeiras, 26 – Botafogo.
Voz feminina do pop nacional desde a década de 1980, quando estourou com Kid Abelha, Paula Toller se mantém firme na carreira solo. No show, o timbre sempre doce da carioca vasculha o passado e traz os hits sobreviventes de outras gerações. E foram muitos, por sinal: os inabaláveis “Como eu quero”, “Nada sei”, “Fixação” e “Grand’Hotel” são para cantar junto sem medo de errar. A cantora também mostra sua versão para músicas dos Mutantes, do Charlie Brown Jr e do Stevie Wonder.
Paula Toller no Vivo Rio . Sábado (24.03), às 21h. Ingressos a partir de R$ 100, aqui.
Vivo Rio. Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo.
Outra dobradinha de rock na Lapa, dessa vez cantado em bom português. Nascida no começo do fim da ditadura, em 1983, a banda de Herbert Vianna + Bi Ribeiro + João Barone repassa incríveis 35 anos de carreira, marcada pelo lançamento do primeiro disco, “Cinema mudo”. Na outra ponta da noite, Humberto Gessinger. O cabeludo gaúcho mostra o trabalho da fase solo, iniciada há cinco anos, e recorda hits dos tempos de Engenheiros do Hawaii.
Os Paralamas do Sucesso + Humberto Gessinger na Fundição Progresso. Sábado (24.03), às 22h. Ingressos a partir de R$ 70, aqui.
Fundição Progresso. Rua dos Arcos, 24 – Lapa.
Foi a partir de “Pitanga”, seu terceiro álbum de estúdio, que passei a prestar mais atenção em Mallu. Belezinhas como “Sambinha bom” e “Velha e louca” são aquelas baladas-chicletes boas de curtir. Seu charme também é evidente como compositora – o grude “Quando você olha para ela”, defendida pela estratosférica Gal Costa, não me deixa mentir. Há também a Mallu da Banda do Mar, aquela de “Mais ninguém”. Assim, suave e festiva, Mallu apresenta “Vem”, seu quarto disco. Venha também.
Mallu no Circo Voador. Sábado (24.03), às 22h. Ingresos a partir de R$ 50, aqui.
Circo Voador. Circo Voador. Rua dos Arcos, s/nº – Lapa.
Eu imagino o seu desejo para os próximos dias: “Tomara que o fim de semana passe bem devagar, devagar, devagarinho”. Para esse fim, vá de Martinho da Vila, bamba que se apresenta com Maíra de Freitas, sua filha. A dupla faz um show pop-clássico, de piano, vozes e muito ritmo.
Martinho da Vila & Maíra Freitas no Blue Note Rio. Sábado (24.03), às 20h e às 22h30. Ingressos a partir de R$ 130, aqui.
Blue Note Rio. Av. Borges de Medeiros, 1424 – Lagoa.
Filipe nasceu em Salvador, mudou-se aos 9 anos para Belo Horizonte e, aos vinte e poucos, decidiu encarar o Rio de Janeiro. Há quatro anos conheceu Gustavo, cria da capital fluminense. Jornalistas culturais, gostam de receber amigos em casa e ir ao cinema. Cada vez mais são adeptos de programas ao ar livre - sempre que podem, incluem no passeio Chaplin, esperto vira-lata adotado há um ano.
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Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.