Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
A escalada de “O sol na cabeça” ao disputado posto de atual livro imperdível da literatura brasileira é impressionante. Algumas das revistas e jornais de maior circulação do país dedicaram atenção à estreia de Geovani Martins, de 26 anos. As notícias são empolgantes: a Companhia das Letras lança o título com 10 mil exemplares, uma fartura; o produtor Rodrigo Teixeira (o mesmo de “Me chame pelo seu nome”) adquiriu os direitos da obra para transformá-la em filme; além disso, a publicação vai ser lançada em outros nove países. A experiência de ter vivido em comunidades do Rio inspirou o jovem autor na criação dos 13 contos que compõem o livro. Aos curiosos, o lançamento acontece na quinta-feira!
Lançamento de “O sol na cabeça”. Quinta-feira (22.03), às 18h30. Gratuito.
Livraria Leonardo da Vinci. Av. Rio Branco, 185 (subsolo) – Centro.
Cabelo é artista visual, poeta e músico. Ao falar de si, avisa num levante poético: “Pra começar eu não me pertenço. Sou cavalo do mundo. Veículo da poesia. E nessa condição sou muito mais um ‘que’ do que um ‘quem’”. A multiplicidade de expressões estão reunidas na exposição: além da retrospectiva, obras inéditas do artista podem ser apreciadas pelo público. O nome da mostra é também um rap composto por ele e integra o disco “Cabelo Cobra Coral”, em fase de gravação.
“Luz com Trevas”. Segunda a sexta-feira, das 10h às 19h. Em cartaz até 11.05. Gratuito.
Espaço Cultural BNDES. Av. Chile, 100 – Centro.
Bem-estar, alimentação, saúde e espiritualidade são os fios condutores do evento, cuja programação vai de quinta-feira a domingo. A partir desses conceitos, foram criadas várias janelas de inspiração que serão debatidas em oficinas, palestras e conversas. Há também espaço para shows e aulas de yoga e meditação
BASE. Quinta-feira (22.03) a domingo (25.03), das 13h às 21h. Gratuito.
Casa anexa à Casa Rosa. Rua Marquês de São Vicente, 298 – Gávea.
A abertura de “A flauta mágica”, ópera mais popular de Mozart, foi uma das escolhidas pela Orquestra Sinfônica Brasileira para encerrar o festival em homenagem ao compositor austríaco. São duas apresentações. No sábado, a despedida conta também com a participação do renomado pianista Leonardo Hilsdorf para executar Concerto Para Piano nº15. No domingo, com ingressos a preços populares, a orquestra explora os últimos anos de Mozart e sua influência sobre Beethoven.
Orquestra Sinfônica Brasileira – Festival Mozart. Sábado (24.03), às 20h. Domingo (25.03), às 11h. Ingressos a R$ 10 (domingo) e R$ 40 (sábado).
Sala Cecília Meireles. Rua da Lapa, 47 – Centro.
A exposição “‘Farnese de Andrade — Arqueologia existencial” traz um conjunto de 71 assemblages e objetos de coleções particulares e de herdeiros do artista plástico mineiro, dono uma personalidade difícil e de uma produção marcadamente autobiográfica.
“‘Farnese de Andrade — Arqueologia existencial” na Caixa Cultural. De terça-feira a domingo, das 10h às 21h. Até 20 de maio.
Caixa Cultural. Av. Almirante Barroso 25 – Centro.
É óbvio, mas não custa lembrar: não vai faltar poesia no lançamento da quarta edição da Poesia Revista. Poesia e música! A noite de confraternização recebe um monte de escritores – vindos de Portugal, de Angola e de 13 estados brasileiros – para celebrar o amor, tema desta publicação. Quem passar por lá ganha a revista!
Lançamento da Poesia Revista. Sábado (24.03), às 18h30. Entrada a R$ 15.
Pub Panqs. Rua Desembargador Isidro, 45 – Tijuca.
Outra da Caixa Cultural! Papo sério, atual e urgente: as palestras de “Transfeminismos: Novas Perspectivas dos Feminismos” abordam temas como política, direitos, violências e resistência em relação à população trans e travesti. A cada dia, um debate com três palestrantes busca ampliar o diálogo sobre essa comunidade ainda tão marginalizada. Começa terça-feira.
Transfeminismos na Caixa Cultural. De terça (27.03) a sexta-feira (30.03), às 18h30. Gratuito.
Caixa Cultural. Av. Almirante Barroso 25 – Centro.
Filipe nasceu em Salvador, mudou-se aos 9 anos para Belo Horizonte e, aos vinte e poucos, decidiu encarar o Rio de Janeiro. Há quatro anos conheceu Gustavo, cria da capital fluminense. Jornalistas culturais, gostam de receber amigos em casa e ir ao cinema. Cada vez mais são adeptos de programas ao ar livre - sempre que podem, incluem no passeio Chaplin, esperto vira-lata adotado há um ano.
Ver todos os postsSeleção sempre maravilhosa!
Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.