Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Como todas as formas de arte, os espetáculos circenses também seguem caminhos tradicionais e também experimentais, como demonstra o internacional Festival de Circo do Brasil. Além da presença mestres da palhaçaria, a programação tem atrações bem ousadas, como o ácido monólogo Animo Festas (sobre um palhaço veterano do submundo), o dinamarquês Jekyll o Ice (sobre um sorveteiro-roqueiro), o belga Circo Pitanga (com duas peças) e o dinamarquês Paolo Nani (com 15 esquetes mímico-minimalistas).
Festival de Circo do Brasil. Desta quinta (05.10) até o outro domingo (15.10). Ingressos de R$ 0 a R$ 20.
Teatros Apolo, Hermilo e Santa Isabel; Cinema do Museu; Arena Pernambuco; Ambientes ao ar livre.
É arriscado mexer numa obra-prima da ficção científica, que teve influência forte sobre gerações de artistas de diversas linguagens, mas desta vez deu certo. O novo Blade Runner 2049 até que é bom. O resultado ficou bem sofisticado (tanto no visual quanto na narrativa), acima da média. Não parece um oportunismo barato caça-níquel blockbuster-videogame desses recentes. Alguma estranheza foi mantida. O clima detetivesco foi mantido (é basicamente uma história de investigação de detetive), só que a atmosfera está menos sombria, com um bom número de cenas diurnas e um visual mais clean (podia ser mais sujinho). A direção de arte é um verdadeiro catálogo de design e a fotografia é interessante pelo uso de luzes coloridas. É interessante como a trama foi reescrita a partir da essência do livro original de Philip K Dick, sobre como a cibernética afeta nossas identidades. No clássico, um homem desconfiava que podia ser um androide. No novo, um replicante descobre que pode ser humano. A inversão é válida e as reviravoltas do roteiro funcionam. Dica: melhor ver em 2D do que em 3D.
Blade Runner 2049.
Em cartaz nos cinemas de shoppings.
Documentário celebra 50 anos de Jovem Guarda com 50 entrevistas.
Mostra Play the Movie. Sábado (07.10) às 14h. Ingressos: R$ 2.
Cinema do Museu. Avenida 17 de Agosto, 2187, Casa Forte.
Espetáculo teatral musical encena a trajetória de Milton Nascimento. Grátis e ao ar livre.
Nada Será como Antes. Sábado (07.10) às 19h.
Cais da Alfândega. Bairro do Recife, Centro.
Durante três meses em Nova York em 2010, Júlio não trabalhou e nem estudou. dedicou todos os dias e noites da viagem a shows, exposições e cinemas. Na verdade, a vida dele é assim o ano inteiro, todos os anos, em qualquer cidade onde esteja. Quando trabalha, procura sempre algo relacionado a arte, filmes e música. Quando tem tempo livre, busca as mesmas coisas (ou ambientes com muita natureza). Também desenvolve os próprios projetos artísticos, influenciado por tudo o que vê e ouve. Ele ainda é conhecido por conseguir provar que sempre é possível encontrar coisas legais para fazer no Recife e por estar em vários lugares ao mesmo tempo.
Ver todos os postsFaltou comentar da feirinha do poço que esta itinerante e tem edicao neste sabado das 10h as 17h no mercado da encruzilhada!
Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.