Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Que tal aproveitar São Paulo vazia e colocar as exposições em dia?
‘A arquitetura está em todos os lugares.’ Essa frase abre a primeira parte da exposição ‘Sou Fujimoto: Futuros do Futuro‘, em cartaz atualmente na Japan House. A máxima, cunhada pelo próprio arquiteto japonês, é uma das inúmeras pílulas de poesia com que ele propõe ao explorar todo seu potencial criativo em projeto. No primeiro andar, Fujimoto usa minúsculas escalas humanas para experimentar possibilidades arquitetônicas nos objetos mais triviais: parafusos, esponjas, caixas de fósforo, pedaços de plástico, plantas, balas, chips de computador e chips de batata. As peças são distribuídas em pedestais soltos, e o visitante é convidado a flanar e descobrir uma ordem própria na construção do pensamento. Em todo momento, ele não diz o que pensa, mas sugere uma reflexão: ‘Fechado e aberto; separado e conectado; luz e sombra; tudo oscila.’ É linda e poética.
Sou Fujimoto: Futuros do Futuro. Até 4 de fevereiro. Horários: terça a sábado, das 10 às 22h; domingo, das 10 às 18h. A Japan House não abrirá nos dias 24, 25 e 31.12 e 01.01. A exposição é gratuita.
Japan House. Av. Paulista, 52, Bela Vista. Tel: 11 3090-8900
Última chance de ver a famosa série “Os americanos” de um dos nomes mais importantes da fotografia, Robert Frank. “Os americanos” é o resultado da jornada de Frank pelos Estados Unidos, em que percorreu quase todos os estados por nove meses, entre 1955 e 1957. A viagem resultou em mais de 28 mil fotografias, que revela uma América multifacetada. Já “Os livros e os filmes” é uma montagem itinerante que une as duas facetas de Frank, a de fotógrafo e a de cineasta. É imperdível e termina este ano.
Robert Frank: Os americanos. Até dia 30 de dezembro.
Horários: terça a domingo e feriados, das 10h às 20h; quintas, das 10h às 22h. Gratuito.
O IMS não abrirá nos dias 24, 25, 31 de dezembro e 1º de janeiro.
IMS Paulista. Avenida Paulista, 2.424, Cerqueira César. Tel.: 11 2842-9120
O Masp está com três ótimas exposições que, agora nesse recesso, dá para ver com calma e sem aquele monte de gente em cima. “Histórias da Sexualidade” apresenta mais de 300 obras reunidas em nove núcleos temáticos e não cronológicos, além de uma sala de vídeo. Artistas como Edgar Degas, Maria Auxiliadora da Silva, Picasso, Paul Gauguim e Victor Meirelles estão presentes na exposição. “Tunga: o corpo em obras”, reúne cerca de cem obras do artista pernambucano, que morreu em 2016. Apesar de permear toda sua obra, desde os anos 70, a mostra não é uma retrospectiva, mas sim um recorte específico das peças onde ele explorou temas da sexualidade e erotismo.
Histórias da Sexualidade, até 13.2.2018; Tunga: o corpo em obras, até 11.3.2018. Ingressos: R$ 15 a R$ 30 (dá direito a visitar as duas exposições)
Horários: terça a quarta, das 10 às 18h; quinta, até às 20h; sexta a domingo, das 10 às 18h. Não abrirá nos dias 24, 25, 31 de dezembro e 1 de janeiro.
MASP. Av. Paulista, 1578, Bela Vista.
O Instituto Tomie Ohtake traz adaptada para seu espaço a grande retrospectiva de Julio Le Parc, realizada em 2016 no Pérez Art Museum Miami (PAMM). Com a mesma curadoria de Estrellita B. Brodsky e consultoria artística de Yamil Le Parc, a mostra em São Paulo apresenta mais de 100 obras que trazem uma centelha de experiências físicas e visuais. Ao incluir as principais instalações e trabalhos raramente vistos em papel e materiais de arquivo, ‘Julio Le Parc: da Forma à Ação’ é uma exploração da figura central de Le Parc na história da arte do século 20.
Julio Le Parc – da forma à ação. Até 25 de fevereiro. Horários: Terça a domingo, das 11 às 20h. Checar horário de funcionamento entre natal e ano novo.
Instituto Tomie Ohtake. Rua dos Coropés, 88, Pinheiros. Tel: 11 2245-1900
Lalai prometeu aos 15 anos que aos 40 faria sua sonhada viagem à Europa. Aos 24 conseguiu adiantar tal sonho em 16 anos. Desde então pisou 33 vezes em Paris e não pára de contar. Não é uma exímia planejadora de viagens. Gosta mesmo é de anotar o que é imperdível, a partir daí, prefere se perder nas ruas por onde passa e tirar dicas de locais. Hoje coleciona boas histórias, perrengues e cotonetes.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.