Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
O pop-soul mordido da Liniker é um dos destaques do Festival Faro. A ideia aqui é abraçar novas forças da canção e promover encontros. Com a banda Os Caramelows, a cantora encerra a noite (quer dizer, a madrugada, assim esperamos) em êxtase num show com participação de Larissa Luz. Antes, o público curte Cícero, com direito a uma boa dobradinha com Tim Bernardes, vocalista de O Terno, e a banda Carne Doce, que vai se embolar com Letícia Novaes no Circo Voador. É para ir, cantar e desenrolar.
Festival Faro no Circo Voador. Sexta-feira (09.03), às 21h. Ingressos a partir de R$ 50, aqui.
Circo Voador. Rua dos Arcos, s/nº – Lapa.
A cantora carioca sangue bom promete amor da cabeça aos pés. Amor da cabeça aos pés = “Amor geral”, nome do seu mais recente álbum, que a colocou na pista após anos num quase silêncio. Elétrica e dançante, mais viva no pop do que nunca, ela mistura novas e antigas no repertório do espetáculo. O hit “Rio 40 graus”, garantida na noite, é só a ponta melada do love-suingue.
Fernanda Abreu no Imperator. Sábado (10.03), às 21h. Ingressos a R$ 70, aqui.
Imperator. Rua Dias da Cruz, 170 – Méier.
Alguma coisa acontece no coração dos cariocas ao cruzar a esquina da Rua do Ouvidor com a Rua do Mercado. Mas só se for sábado de samba! Vá lá, o clichê é justificável, já que a tradicional roda, após rápido descanso, volta a ocupar seu espaço no centro da cidade. Na cadência do samba ao ar livre, bambas ocasionais, uma pequena multidão que canta junto, toma cerveja gelada e joga conversa fora (e volta na semana seguinte para recomeçar). Se não conhece, essa é a chance.
Samba do Ouvidor. Sábado (10.03), a partir das 16h30. Gratuito.
Esquina da Rua do Ouvidor com a Rua do Mercado – Centro.
Com mais de 30 anos de carreira, o Blues Etílicos apresenta músicas de “3000”, novo trabalho do grupo. Além de inéditas, sucessos da carreira também estão no repertório.
Blues Etílicos. Sábado (10.03), às 19h30. Ingressos a partir de R$ 50, aqui.
Teatro Rival. Rua Álvaro Alvim, 33/37, subsolo – Cinelândia.
Filipe nasceu em Salvador, mudou-se aos 9 anos para Belo Horizonte e, aos vinte e poucos, decidiu encarar o Rio de Janeiro. Há quatro anos conheceu Gustavo, cria da capital fluminense. Jornalistas culturais, gostam de receber amigos em casa e ir ao cinema. Cada vez mais são adeptos de programas ao ar livre - sempre que podem, incluem no passeio Chaplin, esperto vira-lata adotado há um ano.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.