Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
E a Islândia continua a bola da vez, seja no verão ou no inverno. O verão para dias longos com sol à meia-noite, o inverno para abraçar a escuridão e dançar com as auroras boreais coloridas que tomam conta do céu islandês nesta época do ano.
Depois do anúncio do festival Night + Day, do The XX, desembarcar no país, agora é a vez de tremer o olho de nervoso com a abertura das vendas dos ingressos para o festival Norður og Niður, encabeçado pelo Sigur Rós. A banda reside na Inglaterra e não se apresenta na sua terra natal há cinco anos, o que promete deixar a data ainda mais especial. “Norður og niður” é um convite da banda a uma viagem pelo inferno. A frase significa algo como “vá para o norte e para baixo”, que seria mais ou menos “tudo está indo para o inferno”. Nesse inferno eu iria fácil. :)
O festival acontece entre os dias 26 e 31 de dezembro, na icônica Harpa, em Reykjavik. Os shows da banda rolam nos dias 27, 28, 29 e 30. Na programação, além de shows, vão ter instalações de arte, dança, cinema, palestras e happenings. Os artistas serão anunciados até o fim do próximo verão europeu.
São 1.500 ingressos por dia, limitados à venda de dois por pessoa. Para quem viaja a partir de outros países, há a possibilidade de comprar pacotes, que incluem hospedagem, passagem aérea e o ingresso, com valores a partir de 634 euros, com hospedagem no descolado Kex Hostel por três dias, a 2.296 euros para sete noites no Hotel Borg. Nesta época do ano, eu não titubearia em ficar na primeira opção (781 euros por sete noites).
Dei uma espiada em passagens aéreas para essa concorrida época do ano e, a princípio, elas dizem que eu não vou poder ir. Mas para não causar muito sofrimento, vale lembrar que o Sigur Rós se apresenta no Popload Gig, em São Paulo, no dia 29 de novembro, no Espaço das Américas. Eu vi o show deles três vezes em 2016 e só digo uma coisa: não perca!
Lalai prometeu aos 15 anos que aos 40 faria sua sonhada viagem à Europa. Aos 24 conseguiu adiantar tal sonho em 16 anos. Desde então pisou 33 vezes em Paris e não pára de contar. Não é uma exímia planejadora de viagens. Gosta mesmo é de anotar o que é imperdível, a partir daí, prefere se perder nas ruas por onde passa e tirar dicas de locais. Hoje coleciona boas histórias, perrengues e cotonetes.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.