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As boas do fim de semana no Rio de Janeiro: 30.11

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Data

29 de November, 2018

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Apresentado por

As viúvas

Viola Davis é uma dessas atrizes cuja força emocional conecta o espectador à história mesmo que esta não seja assim tão boa. Isso ficou evidente em “Dúvida” (2008), filme que ela toma para si numa participação de poucos minutos. O trabalho rendeu a primeira das três indicações ao Oscar – a estatueta veio, enfim, por “Um limite entre nós”. Sobre isso, fica uma curiosidade que reforça o trabalho árduo de atrizes negras numa indústria (ou, melhor, num país) racista: ao lado de Octavia Spencer, Viola é a atriz negra com mais indicações ao prêmio. A recordista, como se sabe, é Meryl Streep, com 21. Isso mesmo: sete vezes mais. Protagonista também da frágil e rocambolesca série “How to get away with muder” – a primeira temporada rendeu o Emmy a ela, aliás -, Viola é o chamariz natural para “As víuvas”. No filme de Steve McQueen (de “12 anos de escravidão”), ela interpreta uma mulher que entra no mundo do crime após marido morrer durante um assalto a banco. No elenco, Michelle Rodriguez, Colin Farrell, Daniel Kaluuya, Jacki Weaver, Robert Duvall  e Liam Neeson.

“As viúvas”. Confira salas e horários, aqui

Outros

“Outros” é o novo espetáculo do Galpão | Foto: Guto Muniz/Divulgação

Duas coisinhas para começo de papo: 1) uma pergunta: o inferno são outros? 2) uma afirmação: Galpão é uma obrigação-prazer. Nova peça do renomado grupo mineiro, “Outros” é um desdobramento-amadurecimento de “Nós”, montagem que estreou 2016. A peça aprofunda a reflexão sobre o hoje e o lugar do artista e da arte na sociedade. É um espetáculo sobre a construção da memória e o impacto do agora no porvir. Depois da estreia em BH, o Galpão chega ao Rio e fica até finzinho de dezembro por aqui. Vá e vá. Vamos lá.

“Outros”. Quarta a sábado, às 19h. Domingo, às 18h. Ingressos a R$ 30. Em cartaz até 23 de dezembro.
Sesc Ginástico.  Av. Graça Aranha, 187 – Centro.

Insetos

Peça marca os 30 anos da Cia. dos Atores | Foto: Divulgação

É a chance de ver (ou rever) um dos espetáculos mais elogiados do ano. Peça que marca as três décadas da Cia. dos Atores, “Insetos” reestreia na sexta-feira (dia 30.11) para uma curta temporada de suas semanas. Então, fiquem ligados. Como uma fábula, o texto de Jô Bilac traça paralelos entre a natureza e questões políticas e sociais da atualidade, evocando comportamentos coletivos e individuais que vão sendo revelados na voz de diferentes insetos. Na história, uma situação de êxodo gera um desequilíbrio imenso na natureza. A partir dessa realidade ficcional, o olhar sobre o humano ganha uma nova perspectiva.

“Insetos”. De sexta-feira a segunda, às 20h. Ingressos a R$ 50. 
 Sede da Cia. dos Atores – Sala Bel Garcia. Rua Manoel Carneiro, 12 – Escadaria Selarón, Lapa. 

Save The Date

O Realismo Social no Cinema de Mike Leigh

A nome da mostra já declara seu caminho e nosso desejo é mesmo percorrê-lo. Leigh é o senhor barbudo inglês de coisas belas como “Segredos e mentiras” (1996, na foto) e “O segredo de Vera Drake” (2004). Diretor e roteirista, ele tem predileção por dramas íntimos e tem um excelente rendimento com atores. Nomes como Imelda Staunton, Timothy Spall, Brenda Blethyn e Sally Hawkins tiveram alguns de seus melhores momentos em filmes dele. No total, foram sete indicações ao Oscar, ainda sem vitórias. Mas e o Kiko, né? A mostra  apresenta 24 filmes (3 curtas e 21 longas) do diretor e ainda exibe alguns trabalhos feitos para a televisão. Entre os destaques, além dos dois longas citados, estão  “Topsy-Turvy – O espetáculo” (1999), “Garotas de Futuro” (1997) e “Agora ou Nunca” (2002). A partir de quarta (05.12).

O Realismo Social no Cinema de Mike Leigh. Confira as sessões e os horários, no site. Ingressos a R$ 10. 
CCBB. Rua Primeiro de Março, 66 – Centro. 

Data

29 de November, 2018

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Apresentado por

Filipe Isensee e Gustavo Cunha

Filipe nasceu em Salvador, mudou-se aos 9 anos para Belo Horizonte e, aos vinte e poucos, decidiu encarar o Rio de Janeiro. Há quatro anos conheceu Gustavo, cria da capital fluminense. Jornalistas culturais, gostam de receber amigos em casa e ir ao cinema. Cada vez mais são adeptos de programas ao ar livre - sempre que podem, incluem no passeio Chaplin, esperto vira-lata adotado há um ano.

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    Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.