Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Exibido pela primeira vez na Galeria Vermelho (SP) em 2016, o filme O Caseiro, do badaladíssimo artista Jonathas de Andrade, finalmente pode ser visto no Recife (cidade onde o projeto foi filmado) dentro da exposição Raça, Classe e Distribuição de Corpos, em cartaz na Fundaj do Derby. O curta-metragem é formado por imagens do trabalhador Carlos César Martins no antigo casarão onde morava Gilberto Freyre, apresentadas junto de trechos do documentário O Mestre de Apipucos (1959), de Joaquim Pedro de Andrade, que registra o cotidiano doméstico do sociólogo. As filmagens de Jonathas e de Joaquim são exibidas lado a lado, em duas telas, com os personagens filmados com enquadramentos semelhantes nas mesmas locações. O efeito dessa junção é crítico, político, irônico, fascinante e instigante.
O Caseiro, de Jonathas de Andrade, na exposição Raça, Classe e Distribuição de Corpos. Aberta de terça a domingo das 15h às 20h. Grátis.
Galeria Vicente do Rego Monteiro, Fundaj do Derby. Rua Henrique Dias, 609, Derby.
O longa baiano A Cidade do Futuro e o coreano O Dia Depois são as estreias da semana nos cinemas da Fundaj, mas domingo também tem pré-estreia de Esplendor, da japonesa Naomi Kawase.
Cinema da Fundação. Rua Henrique Dias, 609, Derby.
Cinema do Museu. Avenida 17 de Agosto, 2187, Casa Forte.
Durante três meses em Nova York em 2010, Júlio não trabalhou e nem estudou. dedicou todos os dias e noites da viagem a shows, exposições e cinemas. Na verdade, a vida dele é assim o ano inteiro, todos os anos, em qualquer cidade onde esteja. Quando trabalha, procura sempre algo relacionado a arte, filmes e música. Quando tem tempo livre, busca as mesmas coisas (ou ambientes com muita natureza). Também desenvolve os próprios projetos artísticos, influenciado por tudo o que vê e ouve. Ele ainda é conhecido por conseguir provar que sempre é possível encontrar coisas legais para fazer no Recife e por estar em vários lugares ao mesmo tempo.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.