Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
A Tailândia é conhecida como a terra dos sorrisos, e o apelido não é a toa. É um dos lugares mais amigáveis que existem. E é bem barato também, o que faz a alegria dos mochileiros. Bangkok chega a lembrar São Paulo. É uma megalópole caótica, totalmente doida, que mistura cultura milenar com uma rotina ultramoderna. Se você for na época de chuvas, lembra muito nosso janeiro (quando ainda chovia). De uns anos para cá, cada vez mais brasileiros procuram esse país como destino de férias e não conhecemos ninguém que tenha ido para lá e não tenha se apaixonado. Comece sua viagem por aqui! Certamente é a parte que mais vai demandar energia. Por isso, não deixe essa cidade pro final ou você corre o risco de não aguentar a quantidade de informação e vai acabar cansando bem rápido. Mesmo com tudo isso, a cidade te envolve nessa mistura maluca e te prende. Bangkok é uma cidade cheia de belas surpresas. Garantimos!
A coisa mais importante que você deve saber sobre Bangkok, e bem, sobre a Tailândia em geral, é a época certa para ir. A época das monções é um problema, e apesar de chuvas curtas, elas são fortes e alagamentos são normais. Começa em junho e vai até outubro, sendo este último o mês mais molhado do país e que deve portanto ser evitado.
O país é extremamente barato, desde comida até hospedagem. A moeda em uso é o Baht e um Real equivale a 10 Bahts. Tudo é extremamente barato, mas mesmo assim os tailandeses sempre tentam tirar alguma vantagem sobre os turistas. A palavra de ordem é barganhar. Nas compras nos mercados, no preço dos taxis e tuk-tuks, e serviços em geral, pechinche sem pena, porque sempre tem desconto, às vezes grande. Só não se deve pechinchar comida, que não é bem visto.
Para sair do aeroporto antigo da cidade, Don Mueang, existe a linha expressa de trem para o terminal da cidade. A viagem demora 15 minutos e custa 150 bahts. Você pode também pegar ônibus ou perguntar se seu hotel oferece serviço de traslado, que é bem comum. No novo Suvarnabhumi, você só conta com o ônibus, traslado ou taxi. Esse custa entre 400 e 700 Bahts, dependendo do lugar para onde você está indo e o quanto consegue negociar com o taxista. E existe uma linha de ônibus gratuito entre um e outro, você só precisa apresentar o bilhete de embarque.
Outra coisa que se deve ficar esperto andando pela cidade é com os golpes. Eles são muito comuns, e apesar de não serem tão danosos, podem te enfiar em roubadas. Se falarem para você, por exemplo, que alguma atração está fechada, não acredite até ver por si mesmo. Este é um golpe comum por lá que as pessoas usam para levar você para lojas ou outros lugares onde ganharão uma comissão. Outro que sempre acontece é o do falso professor, que te dá dicas que parecem incríveis, mas que no fim só te levam para algum passeio turístico superfaturado.
Praticamente nenhum taxista liga o taxímetro. É comum te perguntarem para onde você vai e te darem um valor fechado. Esse valor é ainda muito barato se você comparar com São Paulo, por exemplo. Porém, ele é muitas vezes o dobro do que te cobrariam se ligassem o aparelhinho. Por lei, é obrigatório que o taxímetro esteja ligado, por isso não se acanhe em pedir isso ou negar uma corrida se o motorista não cooperar.
Se você for ainda para um lugar mais distante, é possível que queiram te levar para uma loja no meio do caminho. O que acontece é que os donos da loja pagam a gasolina se eles fizerem isso. Alguns mais honetos te perguntam se você quer ir ou não, fica a seu cargo decidir o que é melhor.
Pegar o ônibus em Bangkok é relativamente simples. Custa de 7 a 24 bahts, dependendo do tipo de ônibus: os laranjas, com ar-condicionado, são os mais caros, e os vermelhos, os mais baratos. Pela cidade toda é fácil encontrar bancas de informação para turistas e lá você pode checar qual linha deve pegar e o valor. Como no Brasil, deve-se dar sinal para o motorista parar e para descer, deve-se aproximar da porta. Não existe uma catraca dentro dele, alguém vem cobrar de você em algum momento. E, como a população é baixinha, os ônibus são também bem baixos.
Bangkok tem um skytrain, o BTS, que por si só já é uma atração turística. São duas linhas com 36 estações no total e o preço varia de 15 a 42 bahts dependendo das zonas que você quer cruzar. Existe também um bilhete diário por 120 bahts. Os tickets são vendidos em máquinas que aceitam só moedas nas estações. Mas se você não tiver moedas suficientes, não se preocupe. Todas as estações do skytrain possuem um guichê onde você pode trocar suas cédulas.
O metro, apesar de bem bom, não é muito extenso. Aliás, para ir para as principais atrações na maioria das vezes o metro ou o skytrain não são suficientes e só o taxi salva. De qualquer forma, o preço varia por número de estações e funciona até meia noite.
Os tuk tuks são uma opção para quem é destemido e sabe negociar. Eles estão por toda e qualquer parte da cidade e o que você precisar ter em mente é que segurança e prudência são ausentes nesse tipo de transporte. Geralmente costumam cobrar um valor próximo ao de um taxi, mas se negociado, saí pela metade. Custa pouco dinheiro, mas precisa de muita coragem.
O Uber também está presente em Bangkok. Aliás, é uma das melhores opções para ir/voltar do aeroporto para a cidade com valores de corrida a partir de 300 bahts (os hotéis costumam cobrar 1.000 bahts no transfer).
Pelo rio, o Chao Phraya, a locomoção é possível graças às balsas que têm um preço bem baixo, 3 bahts por viagem. Alguns barcos particulares também prestam o serviço, mas por um preço bem mais salgado e geralmente lotados. As balsas são mais usadas pelos locais e são bem menos lotadas.
Hospedagem em Bangkok é, segundo uma pesquisa feita no hostel.com, uma das mais baratas no mundo. É possível, por menos de cem euros, ficar em um hotel bem bacana, com piscina e café da manhã. Os melhores bairros para ficar são os que tem mais movimento noturno, e bom acesso ao transporte público. O centro, portanto, pode ser uma roubada. Fora que é bem intenso e pode ser um pouco enlouquecedor. A região da Siam Square é ótima para quem quer fazer compras, pois muitos shoppings se enfileram na avenida do BLT. Mais ao sul, área ao redor do parque Lumphini é chique e tranqüila. E ainda mais perto do rio, o bairro de Silom também tem ótimas opções de hotéis, muitos restaurantes e vida noturna, e acesso ao BLT e ao Metrô. Ficamos em Silom, a 900m do metrô Silom e foi super fácil se locomover para todos os cantos da cidade.
E, se você procura um lugar baratinho, o Lub.d fica na Siam Square e tem quartos compartilhados para até 4 pessoas por cerca de 20 dólares. Já foi eleito um dos melhores hostels do mundo, fica perto do famoso MBK Shopping, com acesso fácil ao Skytrain e ao metro. O bom do lugar é que ele também oferece várias atividades, o que é excelente se você viaja sozinho.
A cozinha tailandesa é maravilhosa. Conhecida por ser bem apimentada, ela é leve e consegue misturar sabores azedos, doce, salgados e amargos em um único prato. Se você se interessa em aprender a cozinhar, existem vários cursos bacanas de culinária voltados para turistas que você pode fazer quando estiver por lá (só pode ser feito a partir de duas pessoas, você pode também pedir uma aula específica para vegetarianos).
Existe muita comida de rua por lá, é bem comum você encontrar uma barraquinha em qualquer rua. Para eleger quais experimentar, vale a pena fazer um tour de comidas. O Bangkok Food Tours oferece várias opções de tours diários, que duram em torno de 3 horas ou o dia todo para os mais animados, que podem incluir comida indiana e chinesa, além da tailandesa. Para os adeptos vale procurar pelo livro 50 Best Food Stalls, que lista as 50 melhores barracas de comida da cidade.
Para os mais bravos, na Khaosan Road você encontra as famosas barraquinhas com insetos fritos. Normalmente estão a venda grilos, gafanhotos, besouros, formigas rainhas e escorpiões (a variedade muda de acordo com as estações). Alguns outros lugares que vendem os bichinhos incluem o Soi Cowboy e o Klong Toey Market. Mas vale notar que no final é algo muito mais para turista ver do que algo corriqueiro da cultura deles.
Quince Eatery & Bar– Restaurante moderninho com drinques bem feitos, perfeito para o dia em que você quer fugir da culinária típica tailandesas e se aventurar por pratos ocidentais bem feitos. A cozinha pode ser qualificada como “cozinha de mercado”, que varia de acordo com o que o chef encontra no mercado. As inspirações vem da Espanha, França, Itália, Líbano, Egito e Marrocos. Preço médio R$ 40 a 132,00. Endereço: 4, Sukhumvit Soi 45, Bangkok 10110, Tailândia – Tel. +66 2 662 4478. Aberto diariamente das 11h30 até o último cliente.
Eat Me Restaurant – Ocupa o 37º lugar de melhor restaurante da Ásia na lista de 2014 e não nos decepcionou. O lugar é requintado, com decoração clássica minimalista de muito bom gosto. O menu é bem enxuto, mas o dono Tim Butler, está sempre ao redor para indicar qual a melhor pedida de acordo com seu gosto. A carta de vinho também é enxuta, mas com ótimas opções. Preço médio jantar com vinho: R$ 140,00. É bom reservar uma mesa. Endereço: 1/6 Soi Pipat 2 (off Soi Convent), Silom, Bangkok 10500. Abre diariamente das 15 à 1h.
Nahm – É o restaurante nº 1 da Ásia e merece a visita, mesmo tendo preços salgados. A cozinha é baseada em receitas antigas de comida tailandesa e pouco conhecidas. Vale experimentar o Martini de coco, que é na verdade uma versão de uma sopa tradicional tailandesa transformada num drinque. Caso não goste de pimenta, vale avisar o garçom para não se surpreender com pratos extremamente apimentados. Ele não é uma unanimidade entre quem frequenta, mas uma boa pedida para quem gosta de ousar nos paladares. Necessário reservar. Preço médio jantar: 2200 baths menu degustação (R$180) ou pratos individuais entre 200 e 800 bahts (R$ 18 a 66,00). Endereço: Metropolitan Hotel – 27 South Sathorn Road – Tungmahamek Sathorn – Bangkok 10120
Queen of Curry – Como o nome já diz, aqui é o paraíso para quem gosta de curry. O espaço é muito agradável e a variedade de pratos é bem grande. Agrada carnívoros e vegetarianos. Super fácil de chegar, pois fica ao lado de uma estação Taksin do Skytrain. – Endereço: 49 Thanon Charoen Krung Soi 30 Bang Rak
Soul Food Mahanakorn – Parece estranho, mas um dos melhores restaurantes de comida tailandesa é de um americano. O crítico gastronômico Jarrett Wrisley fez estágio de gastronomia tailandesa em todos os cantos do país, e montou esse pequeno e charmoso restaurante com a idéia de trazer o conforto para a intensa gastronomia local. O resultado é de comer de joelhos, seja lá o que você pedir. É tudo delicioso. Não esqueça de experimentar os drinks, também feitos com capricho único. Endereço: 56/10 Sukhumvit Soi Thonglor – Estação BTS: Thong Lor – Domingo a terça das 17:30 às 23:00, e sexta a sábado das até a meia-noite.
Once Upon a Time – Em uma casinha de madeira fofa, com um grande jardim com mangueiras enormes, esse restaurante serve comida tailandesa bem tradicional. Leia-se: cuidado com a pimenta. Mas o ambiente é muito agradável, o serviço muito simpático, e o arroz de jasmim servido dentro do coco é delicioso. Endereço: 32 Soi Petchaburi 17 – Aberto todos os dias das 11h às 23h.
Dica quente do blog – Essa é para os mais aventureiros. Um dos melhores restaurantes que fomos em Bangkok, o “ร้านอาหาร ยำรสแซ่บ“, não tem nome em inglês, ninguém fala inglês, não sabemos o endereço exato, mas foi uma das melhores experiências gastronômicas em Bangkok. Para chegar, pegue a balsa para atravessar o rio, e desça no Pier Wat Suwan. Entre as vielas Charoen Nakhon 7 e 9 tem uma vielinha sem nome. Vá andando por ela até o fundo, depois da escola. A viela meio termina nesse restaurante verde clarinho, com mesinhas de plástico da rua, e mesas de madeira de demolição e de inox dentro. Chegamos lá com uma explicação similar e rolou. Se jogue na mímica e no Google Translate, foi assim que nos viramos, para pedir um lemongrass chicken e a salada de papaya verde com catfish frito. Para beber, nada melhor que uma Chang Beer gelada, mas vai ter que pedir com jeitinho para que eles busquem nas proximidades (e foi servida bem gelada). Mostre a foto desse prato acima, não saia de lá sem experimentá-lo.
A Khao San Road é o reduto dos mochileiros na cidade, fica perto do Grand Palace, e é lá que a noite acontece. Com uma variedade gigante de acomodações baratas ao redor, a pequena rua é cheia de bares, barraquinhas de comida e roupas, restaurantes, streetdancers e muita, mas muita, gente circulando – principalmente turistas. É o lugar para ir quando se quer curtir a noite. Se o barulho da música eletrônica altíssima estiver te incomodando, vão para a Soi Rambuttri, ao lado, com muitas opções de restaurantes, mas com clima mais relaxado.
Wong’s Place – Um boteco super divertido, onde o rock toma conta da trilha sonora e um videocassete reproduz filmagens antigas de diversas bandas. Se você pretende relaxar e papear com os amigos, melhor chegar antes da meia noite. Por volta de 2 ou 3 da manhã o lugar simplesmente fica abarrotado. Todo sábado a noite, shows ao vivo embalam a noite. – 27/3 Soi Sribamphen, Rama 4 Road, Yannawa – Não indicam horário de funcionamento.
Mikkeller – Bar da famosa cervejaria dinamarquesa, foi o primeiro bar de craft beer na Tailândia. Com uma média de 30 torneiras de cerveja que variam com o tempo, sendo 4 delas no jardim, que geralmente estão em promoção. Localizado em um jardim cheio de puffs coloridos, fica no bairro descolado da cidade. Sem esquecer que as comidas do cardápio são ótimas, com ênfase para a batata frita com azeite trufado. De morrer! 26 Ekkamai 10 Alley, Lane 2 – Phra Khanong Nuea, Watthana – Aberto de segunda a domingo das 17h às 0h.
Vertigo and Moon Bar – Não faltam sky bars em Bangkok, a cidade dos arranhas-céus. A ideia era outro, porém o dono do Eat Me nos convenceu que o Vertigo era uma das melhores pedidas, pois além de oferecer uma vista 360º graus da cidade, não se incomodam e nem obrigam os visitantes a consumirem para poder fotografar a bela vista que oferece. Não espere por drinks incríveis, boa comida e bons preços. Não é esse o objetivo do lugar. A atração do Vertigo é simplesmente a bela vista que oferece. Vá para tomar uma cerveja, rodopie pelos 360º do bar, tire fotos que só o 61º andar de um lugar pode oferecer. Como já dissemos, os drinks não são bons, mas a vista compensa! Endereço: 21/100 Banyan Tree Hotel, South Sathon Road, Sathon – Vertigo funciona das 18 às 23h e o Moon Bar das 17 à 01h.
A população tailandesa é formada de 90% de budistas, o que quer dizer que as tradições e a cultura da religião estão por todos os lados. Os maiores marcos da cidade são, então, de arquitetura ligada ao budismo, e são fascinantes. Os templos, palácios e pagodes são sempre muito coloridos, cheios de detalhes, e principalmente, muito ouro. Não é possível entrar no templo com roupas curtas – saias, bermudas e shorts – nem com os ombros de fora. Porém, se você esquecer, dá para alugar por na entrada algo para se cobrir. Ah, e não se entra em templo nenhum usando sapatos. Use algo fácil de tirar e por, que vai acontecer muito.
O Grand Palace é um dos lugares mais bonitos que você vai visitar na sua vida e ponto absolutamente obrigatório. Sua construção começou em 1782 e foi, deste ano até 1925, a residência oficial do rei e sua corte. Sua área total é de aproximadamente 220 mil metros e seus edíficios são divididos em diversas áreas: o templo do Buda de esmeralda, a corte externa, a do meio, a interna e os jardins Siwalai. Apesar de aberto ao público parcialmente, ele é palco de cerimômias reais e funções do governo.
Ao lado, no Wat Pho, encontra-se o famoso Buda deitado. Esse é um dos maiores e mais antigos templos em Bangkok. Nele se encontram mais de mil imagens de budas, incluindo a maior delas, o Buda deitado, que tem 15 metros de altura e 43 metros de comprimento. Acredita-se também que no templo originou-se a massagem tailandesa e é considerado uma das primeiras escolas da mesma. Aconselhamos muito a fazer uma quando estiver por lá, é uma das melhores da cidade. Mas a fila pode ser grande, então vale a pena passar lá para reservar antes de começar o passeio pelo templo. A escola fica no fundo, no lado oposto à entrada do templo.
Do outro lado do rio Chao Phraya, está o Wat Arun. O templo budista existe desde o século 17, mas suas torres começaram a ser construídas só depois de 1800. São 5 torres no total: uma principal e quatro satélites. Elas são decoradas com conchas do mar e porcelana. Subindo por escadas muito íngremes, dá para chegar a uma altura considerável e ter uma bela vista da cidade, do outro lado do rio. Ainda, se o seu taxista oferecer para te esperar, não aceite. Do Wat Arun dá para ir para várias outras atrações (como o Grand Palace e Wat Pho) tranquilamente, é só pegar a balsa.
Vale também guardar um tempinho para ir ver uma luta de Muay Thai. Os locais recomendados para ver uma são o Lumpini Boxing Stadium e o Ratchadamnoen Stadium. Prepare-se para um preço salgado, um ingresso pode custar até 2000 Bahts. Informe-se bem pois os estádios não abrem todos os dias. O MBK Center tem uma noite de luta de graça, basta checar os dias. Você também pode checar no seu ho(s)tel se existe alguma feira ou templo com uma demonstração de luta, o que é bem comum.
Baiyoke Tower – O prédio mais alto de Bangkok é bem cafona, e só vale a pena mesmo pela vista. No mirante do 87o andar dá para ver praticamente toda a cidade. E o mais engraçado é que o piso de todo o mirante redondo é um grande disco metálico que gira sozinho bem devagar. Então você pode só ficar ali parado que vai ver os 360 graus.
Patpong Night Market – Os mercados noturnos são muito comuns em toda a Tailândia, mas esse é talvez o mais conhecido da cidade. Entre muitas bancas de roupas e bugigangas, muitas falsificações e muita gente circulando. Mas o que deve realmente chamar tantos turistas para lá são os muitos bares que oferecem os ‘ping pong shows’. A Van esteve em um e contou como foi aqui. Vá por sua conta e risco.
Bangkok é o paraíso de quem ama fazer compras, especialmente quando tudo é muito barato. Marcas internacionais não valem tanto a pena, pois nossa moeda está “fraca” e os preços se igualam um pouco ao que achamos no Brasil. Por isso invista em marcas nacionais, pois tem muita coisa bacana.
O MBK Center é o mais famoso Shopping da cidade, com 8 andares e cerca de 2 mil lojas, é visitado tanto por turistas como por locais. Você encontra absolutamente de tudo neste local: há andares dedicados a sapatos e bolsas, roupas e móveis. Nos andares superiores, você encontra ainda a enorme praça de alimentação, com restaurantes e fast-foods da cozinha tailandesa e internacional, e opções de lazer, como cinema, jogos e até karaokê. É um shopping bastante popular, não espere encontrar marcas famosas – pelo menos que não sejam cópias – por aqui – se quiser isso, vá ao Emporium na Sukhumvit Soi 24. Fica aberto das 10 da manhã as 22 horas e você pode chegar nele pelo Skytrain (estação National Stadium).
Chatuchak o maior mercado de final de semana do mundo, contando com 27 seções diferentes e mais de 15.000 estandes vendendo itens de todos os cantos da Tailândia e tudo que você possa imaginar. São 200.000 visitantes por dia, sendo 30% estrangeiros. Vale reservar boas horas para bater perna por lá, incluindo uma parada para almoço, já que há uma área enorme com bares e restaurantes, e também uma massagem antes de ir embora. Tem uma área mais hipster com marcas nacionais descoladas oferecendo roupas, sapatos, acessórios e itens de decoração e beleza, na Seção 2 (olhar o mapa acima). Chatuchak Weekend Market – Descer nas estações de metrô Kamphaeng Phet Station ou na de skytrain Mo Chit Station. Sábado e domingo – das 6 às 18h (várias lojas ficam abertas até mais tarde).
Siam Square – desça no metro Siam, o oásis de riqueza no meio de Bangkok. Mega shopping centers com grifes chiques do mundo todo, restaurantes de chefes renomados, enfim, de um tudo para dar uma desopilada. O Siam Paragon é para quem busca grifes de luxo ou fugir do calor numa sessão de cinema. O Discovery e o Center são escolhas ideais para quem quer conhecer um pouco da moda nacional ou comprar marcas internacionais mais acessíveis. Fica pertinho do MBK. Siam Square – Estação de skytrain Siam
Central Embassy – ali por perto dos shoppings da Siam Square, recentemente abriu um outro complexo, mas com um enfoque mais high end. O Central Embassy tem dois andares só com as maiores grifes do mundo. Mas o melhor está nos outros. No subsolo, o mercado/restaurante Eathai agrada olhos e estômagos. Nos andares superiores, lojas de decoração se misturam a restaurantes bacanas. Não deixe de visitar a Siwilai, que tem uma loja com curadoria incrível, exposição de arte, e um bar com terraço bem simpático. E no último andar, salas de cinema de última geração. Isso tudo sem falar na arquitetura de babar. Fica entre as estações Ploen Chit e Chitlom do Skytrain. Endereço 1031 Ploenchit road, Pathumwan, Bangkok 10330.
Em Bangkok, é comum também encontrar a rede de farmácia Boots. Muito se fala sobre produtos de beleza asiáticos, o BB Cream surgiu por lá, e por isso é muito interessante entrar numa farmácia para entender os hábitos das tailandesas. O que você mais vai notar é que elas são obcecadas por produtos de clareamento de pele.
Na Khaosan Road, já citada acima, você também pode encontrar várias lembrancinhas locais, como artesanato e pinturas. Embora essas coisas você acabará vendo por todo o lugar que passar durante a viagem.
Ayutthaya – A pouco mais de uma hora de Bangkok fica a cidade de Ayutthaya, antiga capital do reino de Siam. Fundada no século XIII, chegou a ser a maior cidade da Ásia, com mais de 1 milhão de habitantes, por ser um importante ponto de comércio entre Ocidente e Oriente. Mas em 1767, os birmaneses invadiram a cidade e destruíram quase tudo. Hoje, as ruínas dos templos e palácios da antiga capital viraram Patrimônio da Humanidade da UNESCO, e é uma visita imperdível. O ponto mais conhecido é a famosa cabeça de buda engolida pelas raízes das árvores, mas isso é só o começo. Depois de visitar todos os templos, uma boa pedida é o restaurante Pae Krung Kao, com mesas em um deck sobre o rio.
Floating Markets – Os mercados flutuantes são uma experiência inesquecível. Milhares de vendedores em barcos comercializam frutas, verduras, artesanatos ou preparam comida. É para tirar fotos alá “National Geographic”. O problema é que as empresas de turismo perceberam isso, e os mais próximos você vê mais turista do que vendedores passeando. Uma das soluções é chegar bem cedo nos mercados, antes das empresas de turismo normais. A outra é ir em um mais longe. Existem muitas opções de mercados flutuantes que você pode visitar, como o Taling Chan Floating Market e o Khlong Lat Mayom Floating Market. O mais famoso é o Damnoen Saduak Floating Market, que já até apareceu em filmes do James Bond. Mas cuidado, que nele os preços das compras são muito mais salgados que em qualquer mercado de Bangkok.
É um programa bem turístico é caótico. Os passeios são geralmente caros e não se assuste se rolar um congestionamento. Mas vale o estresse! Quase sempre quando você pega um taxi de Bangkok para o mercado, irão te levar em um píer que te cobrarão muito mais pelo passeio do que se deve. Insista para o seu taxista que você quer ir diretamente para o mercado e pegue um barco de lá, que custará em torno de 150 bahts.
Tiger Temple – esse passeio controverso entre os defensores dos animais requer uma análise bem cuidadosa em um post específico, mas é também uma experiência memorável. É relativamente longe, e o lugar em si não é grandes coisas, mas sentar ao lado e passar a mão em um tigre de verdade não é algo que se faz todo dia. Essa santuário é mantido por monges e voluntários do mundo todo cuida de mais de 130 tigres, além de alguns leões, bisões, cervos, aves e macacos. As visitas são rápidas e super controladas, mas não tem quem não se surpreenda com os felinos. A viagem até Kantchanaburi, onde ele fica, leva cerca de 2h30, e pode ser combinada com um taxista por cerca de 2500 Bahts. A cidade também tem a famosa ponte onde foi filmado o clássico ‘A ponto do Rio Kwai’.
O que evitar: Qualquer coisa relacionada a elefante perto de Bangkok. Existe um mercado de shows de elefantes e pseudo passeios conta da quantidade de turistas interessados neles. Fuja disso. São elefantes fora do seu habitat natural, sofrendo, na maioria das vezes, maus tratos. Melhor deixá-los para vê-los em parques ao norte do país. Pesquise bastante sobre o local em que for para visitá-los antes de fechar qualquer coisa. Os lugares onde existem projetos de reintegração ou de amparo aos animais, são mais bonitos e sem maus tratos.
A Dani gasta todo o seu dinheiro com viagens. Um de seus maiores orgulhos é dizer que já pisou em cinco continentes. É do tipo sem frescura, que prefere localização a luxo e não se importa de compartilhar o banheiro de vez em quando. Adora aprender palavras no idioma do país que vai visitar e não tem vergonha de bancar a turista.
Ver todos os postsamei. to indo agora em novembro. da pra ir sem falar ingles fluente?
Entendo melhor que falo! tenho uma boa noção mas não estou tao habituada a falar.. da pra desenrolar?
pode ficar tranquila, porque eles mal falam inglês por lá… então a dica é: baixe o tradutor tailandês do google e prepare-se para se comunicar com mímica, imagens e tradutor. :)
Post mais completo que encontrei sobre Bangkok até agora. Um panorama bem legal pra depois se aprofundar. Muitíssimo obrigado! =)
Amei!!! Dá vontade de ir só de ler!!!
Opa… já tá até agendada a viagem ;)
quero ir pra lá!
Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.