Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Acaba de começar a mostra “Azul Invisível”, do artista plástico baiano Eder Muniz. Ele que tem seus “mutantes” espalhados por muros, portões e até um grande mural na zona portuária da cidade, mais uma vez reúne suas criações em uma exposição aberta ao público. Com curadoria de Washington Silva, a mostra reúne 35 telas que representam a forte relação entre homem e natureza, característica do trabalho do artista. O título, segundo o próprio Eder Muniz, tem inspiração em toda a magia que se manifesta na natureza e que não é percebida pelo homem. A cor azul faz alusão também ao oxigênio que respiramos, e como a insensibilidade do cinza das grandes cidades por vezes impede que vejamos a simplicidade e a riqueza do encanto que existe em tudo. As obras de Muniz propõem um olhar sensível a todos esses contrastes, entendendo a arte como manifestação do divino. Também estão em exibição alguns trabalhos que fizeram parte da exposição “As Cores de Omame”, que esteve em cartaz em Salvador no mês de maio.
Mostra “Azul Invisível”, de Eder Muniz. Diariamente até dia 13.08, das 10h às 20h. Gratuito.
Solar das Artes Pousada Boutique. Rua das Laranjeiras, 34, Pelourinho, próximo à escola do Olodum. Telefone: (71) 3481-0085.
As paredes do estacionamento do Goethe Institut não serão mais as mesmas depois deste fim de semana. Será pintado um grafite em criação coletiva e o público poderá acompanhar. Residente do Programa de Residência Artística Vila Sul do instituto, o alemão Gunther Schumann, artista gráfico, ilustrador e pintor de murais e quadrinhos, se une aos baianos Flávio Oliveira (artista visual, grafiteiro e serígrafo), Luto (alcunha da “guerrilheira urbana” Talitha Andrade) e Marcos Costa (artista visual, grafiteiro e ilustrador), além de outros convidados surpresa, para a ação intitulada “A cidade impossível”. A tarde promete além de muita criatividade, ainda um burburinho. Isso tudo acontece em meio a discussão do Projeto de Lei nº105/17, que se for aprovado, qualquer artista que pintar nos muros e/ou monumentos da cidade, poderá ser levado para a delegacia como um “vândalo” e poderá ainda ser multado em R$3 mil reais. Outro debate que anda rolando na cidade, assim como várias cidades ao redor do globo é: qual a diferença entre pixo e graffiti? Pintar o quê é crime? Como fazer a diferenciação (se há!?) entre arte/protesto/crime?
A cidade impossível: ação pública de graffiti. Domingo (16.07), às 12h. Gratuito.
Goethe-Institut Salvador-Bahia. Sete de Setembro, 1809 – Vitória, Salvador.
Telefone: (71) 3338-4700
Acaba de estrear a exposição “Athos Bulcão – Tradição e Modernidade”, que traça um panorama da produção de Athos Bulcão, um dos ícones da arte moderna brasileira. A mostra privilegia a produção arquitetônica de murais e azulejaria do artista, reconhecida pelo caráter geométrico e pelas presenças monumentais em cidades como Rio de Janeiro, Brasília e Buenos Aires. Os vídeos, gravuras, estudos, textos e material iconográfico que integram a mostra ajudam o visitante a traçar um elo entre a trajetória do artista, a arte e a própria arquitetura. A mostra é executada em parceria com a Fundação Athos Bulcão, de Brasília. Para esta exposição, foram selecionadas aproximadamente 40 obras de formatos variados, que abrangem os fundamentos criativos e signos plástico-poéticos de Bulcão. Seis grandes murais de azulejos são expostos acompanhados de seu projeto/planta e de uma foto de sua aplicação no local de origem. Além disto, os visitantes poderão desfrutar de uma monumental instalação cenográfica que reproduz a fachada do Teatro Nacional de Brasília, marco da arquitetura nacional criado pelo artista.
“Athos Bulcão – Tradição e Modernidade”. De terça a domingo, até 20.08, de 9h às 18h. Gratuito.
Galeria Arcos, Caixa Cultural. R. Carlos Gomes, 57 – Centro, Salvador.
Ainda na discussão da arte urbana/vandalismo, vale conhecer o ‘Rua Salvador’, uma plataforma de divulgação da arte de rua produzida na capital baiana. Rua Salvador neste link. Também tá rolando a #graffitipatrimoniocultural nas redes sociais para quem fotografar uma arte legal pela rua.
Competição de Danças Urbanas Contemporâneas.
3° Festival Afro Ragga Batalha All Style . Sexta, Sábado e Domingo (14, 15 e 16.07). Entrada: 1kg de alimento não-perecível que será doado para Casa Augusto Omolu. Horários na página do evento.
Teatro Gregório de Matos. Praça castro Alves. Teatro do Movimento da UFBa, em Ondina.
Lançamento do livro “Tradição e apropriação crítica: metamorfoses de uma afroamericalatinidade”, de Alessandro De Oliveira Campos. A obra trata das questões pertinentes a tradição e apropriação crítica.
Lançamento do livro sobre afroamericalatinidade, na Katuka. Sexta (14.07), às 18h. Loja Katuka Africanidades. Praça da Sé, n.1, Centro Histórico, Pelourinho, Salvador.
Resultado de um projeto de pesquisa em Literatura, desenvolvido no IFBA Salvador, que se propôs a criar uma cena de debates e reflexões sobre a violência contra as mulheres negras. Diálogos Insubmissos de Mulheres Negras – Segundo Encontro. Sábado (15.07), às 19h. Gratuito.
Instituto Goethe. Goethe-Institut Salvador-Bahia. Av. Sete de Setembro, 1809, Salvador. Telefone: (71) 3338-4700. Sujeito a lotação do espaço
Oficina de cenografia e Direção de arte com Luís Parras e Camila Ribeiro.
Oficina de cenografia e direção de arte. Sábado (15.07), das 8h às 12h e das 14h às 18h. Gratuito.
Galeria Luiz Fernando Landeiro. R. da Paciência, 227 – Rio Vermelho, Salvador.
Telefone: (71) 3035-4154.+ Sujeito a lotação do espaço
Ministrado por Rubens Antonio da Silva Filho, o curso de cinco encontros fala sobre saber e entender o cangaço como ferramenta fundamental para conhecermos a Bahia, no que foi e o que é. Ele fala sobre como o cangaço é um tema vívido, marcando fortemente a história nordestina, conhecido e reconhecido por todas as pessoas, sejam da região ou não, com dimensão, inclusive, internacional. A Bahia foi não só atravessada por este fenômeno, como berço de muito do mesmo. O Curso passa pela figura de Lucas da Feira e seu bando, discutido como bandido, proto-cangaceiro ou representante acabado do movimento. Atravessou-se as dimensões de bandos nas regiões de Brejo do Burgo, Geremoabo, Jequié, Sento Sé. Chegou-se, afinal, à maturidade do cangaço lampeônico, no qual o maior número de participantes foi baiano. Foi o grande motivador para impor o desenvolvimento da região, rompendo séculos de vida feudalizada. Tema vigoroso, deixou marcas não só históricas, como folclóricas, no vestuário, o mais amplas nos aspectos culturais. Ajudou a não só sublinhar identidades como realçar diferenças. Tocou e relacionou-se com outros temas, como o coronelismo.Veja programação completa na página do evento. Inscreva-se neste link.
Curso Cangaço na Bahia nos séculos XIX e XX. De segunda a Sexta (17 a 21.07), de 14h às 18h. Ingresso: R$50.
Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Av. Joana Angélica, 43, Piedade, Salvador. Telefone: (71) 3329-4423.
Em tempos de trevas vamos nos debruçar no trágico e encontrar respostas. Ou não.
Masterclass Tragédias Gregas com o Mestre Harildo Déda. Terças e Quintas, de 18.07 até 10.08, das 19h às 22h. Valor: R$400. Vagas limitadas.
Porto dos Livros, Porto da Barra, ao lado do Instituto Mauá, Salvador.
Foi em uma Festa de Iemanjá, que Fer pediu o Mau em namoro. Depois de anos trabalhando nas fábricas da China, a designer carioca mudou de mala e cuia para Salvador e juntou os quadros na mesma parede que o empresário baiano. São daqueles que não perdem um show, estão sempre na balada, nos melhores restaurantes e exposições. Vivem por ai! Ele conhece a cidade tão na palma que o seu insta é um dos mais bombados. Ela se deleita, deixando o coração tremer com tanta cultura, céu azul e água morna! Instagram: @salvadormeuamoroficial e @salveamoroficial
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.