Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Em qualquer viagem que você faça, leve roupa de banho. Ela quase não ocupa espaço ou pesa na mala, e você pode dar de cara com uma das nossas piscinas públicas pelo mundo preferidas.
Moramos num país tropical, abençoado por Deus e portanto, não vemos vantagem em frequentar piscina indoor com tanto sol e praia por perto. Em outros países, porém, a interação social, lazer e esporte das piscinas públicas fazem parte do dia a dia da população ao longo do ano. Troque a água de coco e canga na areia por águas termais e arquitetura centenária e mergulhe nesse programão.
As piscinas públicas são aquela dose de vida local que fazem a atividade física durante a viagem ficar muito mais divertida. Numa piscina, é possível praticar natação ou hidroginástica e, em seguida, puxar papo com o morador do bairro ao seu lado. Num fim de tarde, então, é perfeita para dar uma relaxada depois de caminhar o dia inteiro.
Algumas piscinas são ao ar livre e funcionam apenas nos meses mais quentes do ano, outras são cobertas e podem ser utilizadas o ano inteiro. A entrada é quase sempre baratinha.
Esse prédio de 1897 era, originalmente, uma escola de bike indoor (ah, Amsterdã <3) transformado em piscina pública em 1912. Na época, inovações como aquecimento central e luzes elétricas atraíram os holandeses, que finalmente podiam nadar nos meses de inverno. Localizada perto do Rijksmuseum, as instalações são básicas e a troca de roupas acontece em cabines em frente à piscina, o que pode ser meio estranho para alguns. Ou desapegue do traje de banho: aos domingos, entre 16h30 e 17h30, é possível nadar pelado. A entrada custa EU$ 3,75.
Kitslano é a Lagoa da Conceição de Vancouver e tira onda com essa piscina outdoor aquecida e salinizada no meio da praia, com vista para a English Bay. Com 137 metros, é a maior piscina da América do Norte, dividida em três raias: uma para natação, uma para ficar de boa na lagoa, e outra para famílias. Para o verão de 2018, a Kits Pool ganhou uma reforma para reduzir o consumo de água e aumentar a salinização, o que ajuda na flutuação. Como é outdoor, funciona apenas nos meses quentes do ano. Depois do tchibum, confira as lojas e cafés da West 4th. A entrada custa CAD$ 6,10.
Em 1866, a descoberta de uma fonte termal subterrânea no 13º arrondissement motivou a construção de um banho público. Na década de 20, o complexo foi ampliado para incluir uma piscina indoor (com 33m de extensão por 12 de largura) e duas outdoors, abertas apenas no verão. Essa belezura Art Noveau, inclusa no Registro Nacional de Monumentos Históricos, é o lugar onde os personagens de Meia-noite em Paris nadariam depois das discussões literárias nos cafés. Não se esqueça que em Paris é obrigatório o uso de touca e roupa de banho em todas as piscinas municipais – ou seja, mocinhos, não rola bermuda. A entrada custa EU$ 3.
Que tal dar uma soltada na piscina depois da sessão de esportes de inverno? O complexo Richard Bozon tem uma piscina outdoor de 50m de comprimento aberta apenas no verão, outra indoor de 25m e versões infantis. Além disso, tem hidromassagem, sauna, hamman, solário e um tobogã coberto de 130m de extensão \0/. A piscina está num complexo esportivo com mil outras atividades e o diferencial é, claro, a vista matadora para os Alpes Franceses. A entrada custa EU$ 7,60.
Com 3 mil litros de água fresca renovados diariamente através de um poço artesiano, a Venetian Pool é a maior piscina de água natural do mundo, e está inscrita no Registro Nacional de Monumentos Históricos. A piscina, famosa por sua aparência mediterrânea, faz parte do projeto inicial da cidade de Coral Gables, nos anos 20, e foi construída pelas mesmas pessoas que desenharam os principais pontos de lá. O projeto diferentão tem cachoeiras, grutas em forma de caverna, pontes e cascatas, e a estrutura às vezes é esvaziada para abrigar concertos da Orquestra Sinfônica de Miami. Por motivos de higiene, é proibido levar comida de fora. A entrada custa dolorosos US$15 para não residentes de Coral Gables.
*Foto do destaque – Unsplash
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Carioca da Zona Norte, hoje mora na Zona Sul. Já foi da noite, da balada e da vida urbana. Hoje é do dia, da tranquilidade e da natureza. Prefere o slow travel, andar a pé, mala de mão e aluguel de apartamento. Se a comida do destino for boa, já vale a passagem.
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