Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Para quem não está acostumado com destinos “fora do padrão”, Moscou (Москва, em russo) pode ser um pouco assustadora: o alfabeto cirílico, a famosa frieza russa e a escassez de pessoas falando em inglês adicionam uns níveis de complexidade ao planejamento. A capital russa exige um bom preparo até mesmo de viajantes mais experientes. Definitivamente não é uma cidade onde você pode chegar e já sair explorando sem ter feito sua lição de casa. Apesar dos desafios, Moscou reserva boas surpresas e uma beleza única para quem está disposto e não tem preguiça de se planejar.
O maior país do mundo tem uma história riquíssima, da qual os russos são bastante orgulhosos. Idosos são muito respeitados, e seus veteranos de guerra são considerados heróis. Arte, literatura, dança e arquitetura estão intimamente entrelaçadas neste passado, fazendo de Moscou uma cidade incrível para quem aprecia esses temas.
Por falar em literatura, antes de colocar seus Tolstói e Dostoiévski na mala de bordo, vale saber que a Rússia tem contos populares tão ricos quanto sua história política. Se você está de viagem marcada para a Rússia e quer ir entrando no clima, mas prefere uma leitura leve e fantasiosa, fica uma sugestão: Deathless (Catherynne M. Valente) é um romance de ficção combinando o tradicional conto de fadas “The Death of Koschei, the Deathless” com a Revolução Russa. Ótimo para se familiarizar com o folclore local e relembrar um pouco das aulas de história.
Rublo (₽) é a moeda local, e vale a pena chegar lá com uma quantia de dinheiro trocado para evitar qualquer sufoco. Casas de câmbio e caixas eletrônicos são encontrados no aeroporto e em vários pontos da cidade. Um real (R$1) equivale, em média, a quinze rublos – parece muito, mas tenha em mente que Moscou não é uma cidade super barata.
Poucas pessoas atravessam o mundo para visitar Moscou por 12 horas, mas é comum ter só algumas horas livres durante uma viagem a trabalho ou uma escala longa. Este mini-guia vai te ajudar a desbravar alguns dos principais pontos da cidade sem perder tempo, e ainda sair da capital com gostinho de quero mais, esperançosamente!
Em um país onde até mesmo o alfabeto é completamente diferente, ter acesso à internet é indispensável. Seu celular é uma ferramenta valiosa para conferir mapas e, principalmente, para usar um tradutor – a funcionalidade de “tradução de imagens” no Google Translate é salvadora em inúmeras ocasiões! No próprio aeroporto há lojas de operadoras telefônicas onde você pode comprar um sim card facilmente, e acredite: vale cada centavo do investimento. Contudo, o GPS do celular e mapas do Google podem ser confusos para navegar pelas ruazinhas apertadas do centro, então tenha um mapa físico também por precaução.
Brasileiros não precisam de visto para entrar na Rússia, mas é importante ter em mãos as passagens de retorno e o comprovante de sua hospedagem na hora de passar pela imigração. Turistas devem fazer um Registro Migratório com as autoridades locais russas em até 7 dias úteis da data de chegada em cada cidade. Os hotéis e albergues costumam fazer isso para seus hóspedes; para não ter dor de cabeça, é uma ótima ideia optar por um hotel ao invés de um Airbnb, por exemplo. Ao desembarcar na Rússia, você também receberá um Cartão Migratório que deverá ser preenchido e será carimbado tanto na entrada quanto na saída do país, e deve estar sempre em sua posse durante a viagem. Veja aqui informações detalhadas sobre o Registro Migratório e Cartão Migratório.
Na Rússia fala-se… russo! E, como já mencionei, é bom estar preparado para o choque cultural de ver o alfabeto cirílico em todos os lugares. Antes da viagem, baixe o dicionário russo em seu celular, seja no Google Translate ou outros aplicativos, para não passar sufoco quando chegar.
É difícil encontrar russos fluentes em inglês, portanto não vá contando com isso. Mesmo falando apenas sua língua nativa, a maioria dos locais é solícita e fará o possível para te ajudar – nem que seja uma mímica louca no meio da rua (acontece!). Aprender algumas gentilezas só deixará sua experiência mais agradável: “spassíba” para agradecer, “pajálusta” para dizer por favor, “priviêt” para olá e “paká” para tchau. E não custa dar uma estudada de leve no alfabeto cirílico de antemão para aprender a reconhecer os padrões do idioma.
Do aeroporto para o centro vale a pena pegar o trem; é rápido, prático e barato. Dá para comprar ingressos diretamente no aeroporto. Você provavelmente precisará transferir do trem para o metrô, então fique atento e estude bem sua rota. Não se esqueça de ter um mapa tanto físico quanto em seu celular, e anote em algum lugar de fácil acesso o nome, endereço e bairro do hotel, assim como o nome das linhas de metrô mais próximas. Assim você pode se localizar rapidamente e pedir ajuda caso precise.
Na cidade, além de caminhar, o metrô é a forma mais prática de locomoção. Com 14 linhas que nos levam para todos os cantos, os vagões passam em média a cada 3-4 minutos, e o metrô funciona das 6h à 1h da manhã; é um sistema bastante completo e eficiente. A linha marrom é circular e interliga todas as outras linhas – há boas chances de ser a que você mais usará. Um bilhete avulso custa 50 rublos (em média R$3) e todas as estações têm máquinas automáticas, mas nem todas têm uma bilheteria com funcionários. Há alguns combos de valores também, que podem ser interessantes se você pretende usar muito o metrô. Todas as placas informativas estão em cirílico, portanto baixar um app como o Yandex.Metro (iPhone e Android) ou usar esse site ajuda bastante na locomoção.
É muito fácil desbravar o centro antigo a pé. As ruas não são muito intuitivas para pedestres estrangeiros; é proibido atravessar fora da faixa e nem sempre há semáforos nas ruas e cruzamentos. Existem, entretanto, inúmeras passarelas subterrâneas que substituem as faixas de pedestre em certos locais. Na dúvida, procure por um desses túneis (muitas vezes ficam próximos à entrada do metrô) ou caminhe até a faixa mais próxima – os carros costumam parar para os pedestres.
Moscou não é uma cidade barata, e isso se reflete na hospedagem também. Se quiser economizar, o Hotel Kitay-Gorod é uma alternativa modesta – e foi minha escolha quando estive em Moscou. É super pequeno e nada luxuoso, mas é limpo, oferece um café da manhã honesto (mingau de aveia todo santo dia!) e a localização é excelente – em Kitay-Gorod, a dez minutos andando da Red Square e perto de estações de metrô.
Já o Moss Boutique Hotel é uma alternativa mais hypada para quem quer luxo e conforto, porém em uma faixa de preço ainda acessível. Como todo bom hotel butique, os ambientes são super modernos e estilosos, e o atendimento da equipe (que fala russo e inglês) é atencioso. Moscou também conta com algumas redes internacionais de hotelaria, como Novotel, Ritz-Carlton e Four Seasons, para quem estiver disposto a pagar.
Cultura e comida são ótimas formas de conhecer melhor um país e seus costumes, portanto vou focar nestes dois aspectos. O coração de Moscou é a Red Square (Praça Vermelha), de onde praticamente todas as ruas da cidade se originaram. A praça separa o Kremlin, a antiga morada dos czares russos e atual residência presidencial, do bairro Kitay-Gorod.
Lembra do metrô da cidade? Além de eficiente, algumas estações em Moscou são verdadeiras atrações turísticas de arquitetura grandiosa, ornamentadas com arcos, murais, lustres, estátuas e pisos deslumbrantes. Faça uma pesquisa e escolha duas ou três para tentar visitar – não é preciso sair das estações e muitas vezes nem é preciso mudar de linha. Minhas favoritas são a Mayakovskaya (linha verde), Komsomolskaya, Belorusskaya e Prospekt Mira (linha marrom). Dica: palavras terminadas em “kaya” são pronunciadas como “ski”. Mayakovskaya vira algo como “Mayakovski”. Essa informação é bastante útil para entender os anúncios nas estações.
Comece seu dia com um dos deliciosos cafés da rede Coffee Bean, que tem três unidades no centro. Além da seleção variada de cafés, no Coffee Bean você também encontra bolos, doces e alguns sanduíches – perfeito para o café da manhã, almoço ou lanche da tarde. Shokoladnica (aberto 24h) e Coffee House também são grandes redes espalhadas pela cidade, e sempre há Starbucks e Le Pain Quotidien para quem prefere algo mais familiar.
Coffee Bean (КофеБин)
Bol’shaya Nikitskaya Ulitsa, 14/2 (e várias localizações) Estação: Okhotny Ryad. Aberto todos os dias das 8h às 23h (domingos das 9h às 22h).
Shokoladnica (Шоколадница)
Tverskaya St, 27. Estação: Mayakovskaya. Aberto todos os dias, 24h.
Coffee House (Кофе Хауз)
Várias localizações, como em ТЦ “Охотный Ряд“, Manege Sq, 1с2 (perto do parque Alexandrovsky Garden). Estação: Okhotny Ryad. Aberto todos os dias, das 10h às 22h.
Com a energia devidamente recuperada, siga para o coração de Moscou e explore a região da Red Square. É clichê? Demais, porém indispensável. Na Red Square você estará rodeado pelos pontos turísticos mais famosos da capital: a colorida Catedral de São Basílio/St. Basil’s Cathedral (Собор Василия Блаженного), o Kremlin, a imensa loja de departamentos GUM, o State Historical Museum (Государственный исторический музей) e os parques Alexandrovsky Garden e Zaryadye, recém-inaugurado especialmente para a Copa.
Só essa região já seria suficiente para passar um dia inteiro. Entre o Kremlin e a Catedral, eu sugiro ficar com a segunda opção: construída pelas ordens do czar Ivan, o Terrível, ela é um dos símbolos mais icônicos de Moscou e sua arquitetura é única – o interior da catedral é tão colorido e exótico quanto seu exterior. Compre os ingressos diretamente na bilheteria para evitar confusão, já que o site para compras online é 100% em russo.
St. Basil’s Cathedral (Собор Василия Блаженного)
Entrada: 1000 rublos (crianças até 16 anos entram de graça). Tours guiados em inglês diariamente às 14h (exceto domingos).
Caso prefira visitar o Kremlin, prepare-se para passar algumas boas horas por lá. Dentro da fortaleza você encontrará as três catedrais mais antigas de Moscou, construídas entre 1300 e 1600, assim como o Palace of Facets, o sino “Ivan the Great Bell Tower” e as igrejas “Church of the Deposition of the Robe” e “Church of the Twelve Apostles” – tudo isso apenas na “Cathedral Square”. Note que é proibido tirar fotos dentro das igrejas, porém há panfletos gratuitos (e lindos!) com informações detalhadas para levar de lembrança. As catedrais e igrejas são completamente ornamentadas com afrescos, estátuas e iconóstases, um verdadeiro deleite para os olhos.
Alternativa: quer conhecer Moscou com um local e ter uma lição de história in-loco? Esse grupo oferece tours guiados gratuitos diariamente às 10:45h, saindo da praça Slavyanskaya em Kitay-Gorod, e coleciona boas resenhas. Embora seja gratuito, é necessário fazer uma reserva prévia e, obviamente, gorjetas sempre são bem-vindas.
Meu lugar favorito para almoçar e jantar em Moscou é o restaurante tipicamente soviético Stolovaya №57, dentro da loja de departamentos GUM (ГУМ, na Red Square). Não deixe a ostentação da GUM te assustar; o Stolovaya №57 tem preços acessíveis e zero luxo. É basicamente um bufê de culinária tradicionalmente russa e está sempre lotado (mas as filas são rápidas). Pode se empanturrar de frango à kiev, borscht, blini e pierogi sem culpa. No primeiro piso do GUM, você encontra a mercearia Gastronome №1, ótima para comprar algumas lembrancinhas gastronômicas.
Aproveite que você ainda estará na região da Red Square e visite a mais nova adição à paisagem moscovita: Zaryadye Park. Inaugurado em meados de setembro de 2017, o parque é um projeto ousado de urbanismo que promove a simbiose entre arquitetura (tanto tradicional russa quanto moderna) e natureza. O parque atrai tanto turistas quanto locais, e é o ponto turístico do momento em Moscou, então não perca a chance de conhecê-lo durante sua visita. Destaque para a ponte The River Overlook, que te dá uma vista panorâmica do Rio Moskva, e para a sala de concertos da filarmônica, que é uma das mais inovadoras e modernas no mundo.
Prefere algo mais tradicional? Vá ao Alexandrovsky Garden, ao lado do Kremlin, onde você verá o monumento “Tomb of the Unknown Soldier” e a chama eterna. Ou pegue o metrô e vá conhecer o mais afastado Gorky Park (Park Gor’kogo ou, em russo: Центральный парк культуры и отдыха им. М.Горькогo), um favorito dos moscovitas – é o mesmo parque aparece logo no começo do filme Operação Red Sparrow.
Se tiver tempo e estiver na região da Red Square, desça até a bela Cathedral of Christ the Savior (Храм Христа Спасителя, endereço: Ulitsa Volkhonka, 15), uma camaleoa: foi palco para o lançamento de “1812 Overture” de Tchaikovsky, derrubada por ordens de Stalin, virou uma piscina a céu aberto e foi reconstruída com doações dos próprios moscovitas – ah, e também foi onde a Família Romanov foi canonizada, em 2000. Agito puro. E se ainda não ficou claro até aqui: sim, as catedrais da Igreja Ortodoxa Russa são um “big deal” em Moscou e realmente valem a visita, mesmo para quem não curte tanto arte sacra (meu caso!). A riqueza dos detalhes nos ornamentos e na própria história de cada igreja/catedral não decepcionam.
Igrejas e catedrais não são sua praia, de forma alguma? Então esqueça tudo isso e invista algumas horinhas no Pushkin Museum of Fine Arts (Ulitsa Volkhonka, 12), apenas o maior museu de arte em toda a Europa. Ou dê uma voltinha pela Old Arbat (Ulitsa Arbat), uma rua histórica onde artistas, poetas e intelectuais russos adoravam passar seu tempo sentados em um dos inúmeros cafés. Outra alternativa para passar sua tarde é visitar o VDNKh (vê-dê-en-kha), no distrito Ostankinsky, praticamente um parque de diversões dedicado às conquistas da União Soviética. No VDNKh você encontra os famosos “Monumento aos Conquistadores do Espaço” e a estátua “Worker and Kolkhoz Woman”, além de cafés, restaurantes e lojinhas.
Quer sair totalmente do circuito turístico? Desembarque na estação Dmitrovskaya (Дмитровская) para visitar a Design Factory “Flacon”: uma antiga área industrial transformada em espaço criativo com lojas, serviços, cafés e galerias de arte. Uma visita leva em média 2 horas, sem contar o tempo do trajeto – cerca de 30 minutos cada trecho. Se visitar o Flacon, aproveite para dar uma passada no bar Iskra, na mesma região. Mais próximo do centro, e nessa mesma pegada, você encontra o Design Center ARTPLAY, um dos primeiros centros criativos que apareceram em Moscou. Ambos são interessantes para quem curte o conceito de transformação de espaços urbanos em hubs criativos e de arte, e não quer investir tanto tempo em turismo tradicional.
Design Factory “Flacon”
Endereço: Bol’shaya Novodmitrovskaya Ulitsa, 36. Estação: Dmitrovskaya (Дмитровская).
Design Center ARTPLAY
Endereço: ул. Нижняя Сыромятническая, 10. Estação: Kurskaya.
Se você quer ticar todas as caixinhas dos clichês de Moscou (e hey, não há nada de errado com isso também), uma noite de balé no Bolshoi Theatre é a escolha óbvia. Compre ingressos online com bastante antecedência, ou tente a sorte na bilheteria no dia. O dress code não é rigoroso, mas muitas pessoas consideram visitar o Bolshoi uma ocasião especial e vestem-se bem; não é permitido entrar vestindo shorts, chinelos, roupas muito reveladoras ou esportivas.
Prefere apenas um jantar e drinks? Nos últimos anos, Moscou tem ficado cada vez mais interessante na questão da gastronomia. Vá ao renomado White Rabbit do chef Vladimir Mukhin, que aparece em um dos um episódios de Chef’s Table. Considerado um dos 50 melhores restaurantes do mundo, o White Rabbit desconstrói a tradicional culinária russa e apresenta-a em uma nova embalagem; moderna e em sintonia com as tendências gastronômicas mundiais, mas sem perder suas raízes. E tudo isso no 16º andar, garantindo uma ótima vista para Moscou. O menu degustação, atualmente, sai 10.000 rublos por pessoa (cerca de $160 dólares). Reservas chef’s table estão disponíveis mediante agendamento e pagamento prévios, basta desembolsar cerca de 380 rublos.
White Rabbit
Endereço: 3 Smolenskaya square, 16º andar. Estação: Smolenskaya (Смоленская).
Odessa Mama (Одесса-мама) é uma alternativa mais descontraída e barata, misturando a culinária russa e ucraniana com influência judaica, armênica, grega e romena. Todo o cardápio é preparado lentamente, em fogo baixo, por horas até atingir a perfeição. Aberto das 11h às 23h, o restaurante fica na Ukrainskiy Bul’var, 7, alguns minutos andando da estação Kievskaya (Киевская).
Para bons drinks, vá ao Korobok (Коробок), bar subterrâneo que é a mais nova adição do grupo White Rabbit. Não há menus aqui: os bartenders preparam os coquetéis na hora para você, dependendo do seu humor no momento. Há drinks clássicos, como Old Fashioned, mas os clientes são incentivados a se surpreenderem com as criações. Aberto de quarta a sábado, das 18h até o último cliente sair. Endereço: Ulitsa Bol’shaya Dmitrovka, 7/5. Estação: Okhotny Ryad (Охотный ряд).
No Berlin Bar, criação do DJ berlinense Chris Helmbrecht, você será transportado para a capital alemã em um bar cujo foco principal é o design – mas os drinks também não deixam a desejar! Eles oferecem tanto coquetéis clássicos quanto signature drinks feitos especialmente para a casa, como Vegan Sour e Gruene Suppe. Techno e house com Berlin-vibes embalam a noite enquanto você curte seus bons drinks e petiscos tipicamente alemães. Endereço: с, Bol’shaya Sadovaya Ulitsa, 14с6. Estação: Mayakovskaya (Маяковская).
Outras sugestões para continuar a noite:
Strelka Bar – fica dentro do Strelka Institute: Bersenevskaya Naberezhnaya, 14/5, Moscou.
Gypsy – para dançar a noite toda ao som de música eletrônica: Bolotnaya naberezhnaya, 3/4 str.2, Moscou.
Denis Simachev – outra opção para aprecia bons drinks e quer passar a noite dançando. Per. Stoleshnikov 12/2, Moscou.
Quer dicas adicionais par desbravar Moscou? Não deixe de conferir nosso post de primeiras impressões de Moscou, nosso post sobre o metrô moscovita e este site com dicas culturais da cidade (mas tudo em russo, ligue o tradutor em seu navegador!).
**Observação importante para LGBTs que desejam conhecer Moscou: homossexualidade não é crime de fato na Rússia, contudo, “fazer propaganda LGBT em locais onde há crianças” é considerado crime. Por “propaganda” pode-se entender também manifestações públicas de afeto, infelizmente. Então é mais seguro se resguardar e evitar manifestações de afeto para não ter problemas com a polícia durante sua viagem.
Saiu de São Paulo para morar em Amsterdã e pretende visitar o máximo possível de países vizinhos. Detesta multidões e não faz questão de bater cartão em atrações turísticas, mas não dispensa conhecer restaurantes, cafés e lanchonetes locais por onde passa.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.