Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Quando você pensa em Barcelona, pensa no que? Gaudí, tapas, praia, topless? Pois é, Barcelona grita verão. Mas o inverno guarda segredos: muito menos turistas, menos filas, preços mais baratos, e … esqui! Pois parece que os brasileiros não descobriram ainda: a organização disse que vão muito poucos para lá. E olha que esquiar na Catalunha é mais barato que os demais países europeus (França, Itália, Suíça) – entre hospedagem, aéreo e equipamento, pode sair inclusive mais barato que nos nossos vizinhos sulamericanos. (Pode pegar o papel e caneta e fazer as contas!)
La Molina. Foto: FGC
Na província de Girona, na cordilheiras dos Pireneus catalães, a La Molina é a principal opção para quem curte deslizar na neve. Com mais de 60 pistas, que somam quase 133 quilômetros de extensão, há opções para todos os níveis, para curtir até a perna pedir arrego.
Os pacotes de esqui por lá são chamados Forfaits: você pode comprar desde uma diária até o passe para temporada completa. São 63 pistas ao total, 18 verdes para quem está se arriscando, 19 azuis para brasileiros que, como eu, esquiam uma-vez-na-vida-outra-na-morte, 19 vermelhas para mais habilidosos, e 7 pretas, nível sueco que nasceu com o pé no esqui tipo o Ola aqui do blog. Vale checar o mapa 3D para escolher uma pista para chamar de sua.
Se você nunca esquiou, dá uma lida antes nesse post que tem nosso guia completo: que roupa levar, o que são ski passes, que equipamentos alugar, como economizar, entre outras dicas. Mas uma recomendação essencial para quem está começando: arrume um instrutor nos dois primeiros dias. La Molina é ótima para isso, já que há várias escolas e os preços são bem mais acessíveis que outros lugares (convenhamos, esqui não é o esporte mais barato do mundo). As escolas são independentes, então rola negociar um pacote. Diferente de outras estações, aqui você consegue alugar todas as roupas e equipamentos (que são impressionantemente de boa qualidade), fica a teu cargo só comprar uma boa meia.
Para a alegria de todos, La Molina oferece um serviço de paramédicos. No caso, se você pegar uma pista off track sem querer, for parar no meio de um bosque e não conseguir voltar, mas tiver um celular com localizador, eles vem te resgatar. Qualquer semelhança com fatos reais não são mera coincidência já que essa blogueira que vos fala testou os serviços involuntariamente.
Para quem não esquia e precisa preencher o tempo, ou quem passeia com crianças, há outras atividades na neve:
Recomendo o Hotel Solineu: além de ficar próximo da estação principal, onde você aluga as roupas, também tem ao lado supermercado e restaurantes. O café da manhã é incrível, com várias opções de frutas e alguns pratos quentes, como tortilla e pan amb tomàquet, o famoso pão com tomate e alho catalão. Lá há um spa e jacuzzi, que podem parecer bobagem, mas após o dia esquiando suas pernas vão agradecer.
Bem na boca da “Pista Llarga“, há também o Guitart La Molina Aparthotel & Spa:
Ele é um hotel mais familiar e no estilo apart, ou seja, com cozinha e sala. A visão das janelas dos quartos é incrível e dá para dar tchauzinho para quem estiver passando na pista. É a melhor opção para quem estiver em grupo ou com crianças, já que há quartos triplos, quartos anexos, etc.
Esquiar dá FOME, fato. Na própria estação há alguns restaurantes e cafeterias que seguem a tradição dos cafés de pistas de esqui no mundo: caros e ruins. A melhor opção é realmente levar um sanduichezinho, castanhas, e almoçar direito mais tarde.
Para carnívoros de plantão, o El Tirol, o restaurante mais próximo das pistas, tem um hambúrguer genial e serve almoço até às 16 (Calle Pista LLarga 4, das 11h às 16h e 20 às 00h)
Para a noite, La Ferme de Montagne tem um fondue de queijo delicioso – vale fazer reserva antes de ir. (Avda. Supermolina, 68, 17537. De 12h a 16h e 19h a 22h)
A chegada até La Molina partindo da capital catalã, a cidade de Barcelona, é bem simples, rápida e cheia de opções.
Trem
A primeira (e mais legal) opção é fazer uma viagem ferroviária. Saindo de Barcelona e chegando até Alp, tem todo o charme das viagens de trem na Europa. A linha regional é a R3, em direção a Vic ou Puigcerdá, que sai das estações Sants, Plaça Catalunya ou Arc de Triomf, com muito cuidado para não pegar o transporte errado na plataforma. O bilhete de trem para essa viagem possui um preço de 12 euros e demora 3 horas. Para mais informações acesse o site da empresa que executa as viagens de tem na Catalunha.
Ao descer na plataforma, há um ônibus para chegar até La Molina da própria estação.
Carro
Existem duas opções de caminhos para o viajante fazer com seu carro até La Molina. O primeiro, e mais rápido, é pela via C-16, pegando a avenida E-9. A segunda opção é pela via C-17. Ambos tem pedágio.
Ônibus Bate e volta
Existe um pacote oferecido pela própria equipe da La Molina, que é um Ski Bus com a ida e volta da estação de esqui por um preço que varia de 40 a 50 euros. Para mais informações sobre acesse o site da La Molina.
Seu exacerbado entusiasmo pela cultura, fauna e flora dos mais diversos locais, renderam no currículo, além de experiências incríveis, MUITAS dicas úteis adquiridas arduamente em visitas a embaixadas, hospitais, delegacias e atendimento em companhias aéreas. Nas horas vagas, estuda e atua com pesquisa de tendências e inovação para instituições e marcas.
Ver todos os postsMuito bom esse post..Eu queria saber se agora no comeco do ano e uma boa epoca para visitar La Molina.
Voce consegue me ajudar com essa informacao
obrigado
Vale muito a pena mesmo, ainda mais pra quem está começando. Na Suíça, por exemplo, não tem pista verde e você mal aprende nas bunny hills e já tem que se jogar de uma pista azul.
Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.