Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
De repente, um ritmo acelerado se impõe nas pistas. Antes que o ano termine – e o fogo estoure acima de tudo -, o povo sai às ruas para existir em sua forma mais colorida. Neste fim de semana, há festas e shows movidos por todos os gostos e nomes, da irreverente Duda Beat ao premiadíssimo DJ Jamie Jones, dos pernambucanos Otto e Siba às empoderadas Larissa Luz e Xênia França.
A farra é embalada até mesmo por um acontecimento inédito (e belamente inusitado): em Botafogo, uma das mais tradicionais sala de cinema do Rio se transforma em palco para uma night descolada, com direito a projeção de “Bohemian rhapsody” nas telonas enquanto a discotecagem rola solta.
Por aqui, a gente mostra ainda mais. Pois é preciso bem mais para o dia nascer feliz e amanhã ser outro dia. Há opções igualmente tentadoras para quem quiser uma programação mais calminha, como a despedida da peça “Cérebro_Coração” no Teatro Poeira, com Mariana Lima – uma das melhores produções do ano -, a estreia de uma mostra de filmes argentinos e o relançamento de “Central do Brasil” em versão remasterizada.
Para não dizer que não falamos das flores, preparamos uma seleção especial dos melhores filmes e das melhores peças que vimos neste 2018 de Deus e adeus (corre lá na seção Para Assistir!).
É hora de ir para as ruas, lembrando de passado e futuro. Com cultura, desenvoltura e loucura.
Vem que tem :)
*Foto em destaque: a cantora Xênia França, em fotografia de Gabriel Klein
Filipe nasceu em Salvador, mudou-se aos 9 anos para Belo Horizonte e, aos vinte e poucos, decidiu encarar o Rio de Janeiro. Há quatro anos conheceu Gustavo, cria da capital fluminense. Jornalistas culturais, gostam de receber amigos em casa e ir ao cinema. Cada vez mais são adeptos de programas ao ar livre - sempre que podem, incluem no passeio Chaplin, esperto vira-lata adotado há um ano.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.