Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Se tem uma pessoa que não pode reclamar de 2018 é Diogo Moncorvo. Maior revelação do rap nacional, o baiano de apenas 22 anos solidificou na boca (e nos ouvidos) do povo um nome que o consagra e o identifica: ele é Baco Exu do Blues, e assim sempre será desde que despontou no mercado fonográfico com o elogiado álbum “Bluesman”. Jovem, o cantor e compositor é mesmo um estouro, e não há qualquer exagero no adjetivo. Pois bem, na noite desta sexta-feira, o artista sobe ao palco do Circo Voador para apresentar um show inédito, com ingressos que se esgotaram em 48 horas (!). No mesmo endereço, ele volta a entoar canções como “Te amo disgraça”, “Esú” e “Sinfonia do adeus” em 10 de março. As entradas também já foram todas compradas (!!). Ainda assim, dá para correr nos grupos do Facebook para tentar o bilhete de algum desistente.
Baco Exu do Blues. Sexta-feira (11.01), às 22h. Ingressos a partir de R$ 60, esgotados.
Circo Voador. Rua dos Arcos, s/nº – Lapa.
Ney Matogrosso não está mais atento aos sinais. Depois do sucesso de sua última turnê (“Atento aos sinais”), o artista performático põe o bloco na rua. É assim que ele batiza o novo show que estreia neste fim de semana, no Vivo Rio — o primeiro inédito, após cinco anos. Mais uma vez, o projeto chega aos palcos para só depois ganhar forma em CD e DVD. Desta vez, o que definiu a escolha das canções não foi o ineditismo: “Não é um show de sucessos meus, mas quis abrir mais para o meu repertório. Dessa vez eu misturei coisas que já gravei com repertório de outras pessoas”, pontua ele, aos 77 anos. Revelamos algumas músicas da set list: “Eu quero é botar meu bloco na rua” (de Sergio Sampaio), “A Maçã” (de Raul Seixas), “Álcool (do Bolero Filosófico)”, “O Beco” (de Herbert Vianna e Bi Ribeiro), “Mulher Barriguda” (de Solano Trindade e João Ricardo), “Postal do Amor”(de Fagner, Fausto Nilo e Ricardo Bezerra), “Ponta do Lápis” (de Clodô e Rodger Rogerio), “Como 2 e 2” (de Caetano Veloso) e “Feira Moderna”(de Beto Guedes/Lô Borges/Fernando Brant).
Ney Matogrosso no Vivo Rio. Sexta-feira (11.01), às 21h30. Sábado (12.01), às 21h. Domingo (13.01), às 20h. Ingressos a partir de R$ 100, aqui.
Vivo Rio. Avenida Infante Dom Henrique, 85 – Aterro do Flamengo.
O projeto Blues Platônico volta à ativa, reunindo o soul sentimental de Toni Platão com a excelência sonora da banda Blues Etílico.
Blues Platônico. Quinta-feira (10.01), às 21h. Ingressos a R$ 30.
Manouche (Casa Camolese). Rua Jardim Botânico, 983 – Jardim Botânico.
Taí uma bela dobradinha de rock de nomes que despontam na nova cena musical carioca: em noite no Audio Rebel, as bandas Atom Pop e Os Caras & Carol dividem o palco.
Atom Pop + Os Caras & Carol. Sexta-feira (11.01), às 18h. Ingressos a partir de R$ 15.
Audio Rebel. Rua Visconde Silva, 55 – Botafogo.
Marina Lima volta a incendiar o Circo Voador com o show do disco “Novas famílias”, sua mais recente produção. Engrossam o repertório hits mais antigos, como “Fullgás”, “Uma noite e meia” e “À francesa”.
Marina Lima. Sábado (12.01), às 22h. Ingressos a partir de R$ 50, aqui.
Circo Voador. Rua dos Arcos, s/nº – Lapa.
Os ingressos estão esgotados, mas não custa lembrar: trio paraense em ascensão notável, o irreverente Tuyo apresenta sua mistura de folk existencial com texturas eletrônicas em única noite.
Tuyo no RJ. Sábado (12.01), às 18h. Ingressos a R$ 25, aqui (esgotados).
Audio Rebel. Rua Visconde de Silva, 55 – Botafogo.
Filipe nasceu em Salvador, mudou-se aos 9 anos para Belo Horizonte e, aos vinte e poucos, decidiu encarar o Rio de Janeiro. Há quatro anos conheceu Gustavo, cria da capital fluminense. Jornalistas culturais, gostam de receber amigos em casa e ir ao cinema. Cada vez mais são adeptos de programas ao ar livre - sempre que podem, incluem no passeio Chaplin, esperto vira-lata adotado há um ano.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.