Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
A história da música eletrônica é revisitada no curso do jornalista, pesquisador e DJ Camilo Rocha. Os principais criadores, gêneros e inovações são recuperados nessa exploração por quase um século de desdobramentos sonoros. O resumo do conteúdo instiga qualquer um que já se perdeu e se achou numa pista por aí: “Qual a diferença entre techno e house? E o que o filme ‘Laranja Mecânica’ e a corrida espacial tem a ver com isso? Quais as raízes negras dos grooves computadorizados? Como foi que as pistas criaram espaços de tolerância e mudança social?”. No mesmo dia, a geógrafa Fernanda Mello apresenta o módulo Cidades que Dançam.
O Som do Futuro Passado. Sábado (11.08), das 11h às 16h, com intervalo de uma hora para almoço. O investimento é de R$ 350. Mais informações no e-mail [email protected]
N.O.S Escola. Ladeira da Glória, 26 – Glória.
O cinema precisa ser escavado. A arte como a conhecemos é fraturada, repleta de criações ricas e, ainda assim, pouco vistas. De certa forma, os encontros trazem a chance de um resgate de realizadoras e realizadores negros no audiovisual, algo urgente e essencial. A partir dos trabalhos deles, outras narrativas serão pensadas pelos alunos. Cineasta e arte-educadora, Rosa Miranda ministra a oficina, aos sábados.
Oficina de Roteiro de Documentário Afrocentrado. Aos sábados (de 11.08 a 08.09), das 9h30 às 12h30. O investimento a partir de R$ 200.
Casa Naara. Rua Téofilo Otoni, 134, Sobrado – Centro.
Um dos pontos mais legais da cidade, o Parque das Ruínas vale a visita por si só. No sábado, o encontro da Orquestra de Sopros Pro Arte com o gaitista Gabriel Grossi endossa o coro. O som está programado para o fim da tarde lá no espaço. Melhor ainda se for sem chuva, como promete a previsão para o dia – daí, você nem liga se alguém resolver aplaudir o pôr do sol. Mas Santa Teresa merece um passeio esticado: quem sabe uma caminhada despretensiosa pelas ruas, um almoço num dos restaurantes perto do Largo dos Guimarães (de olho no preço sempre), ou o pão de queijo delicioso da Cultivar Brasil… Enfim, que os sopros levem você pra lá.
Orquestra de Sopros e Gabriel Grossi no Parque das Ruínas. Sábado (11.08), às 17h. Gratuito.
Parque das Ruínas. Rua Murtinho Nobre, 169 – Santa Teresa
Praça São Salvador: chorinho, comidinhas, cachorros nas coleiras, crianças no parquinho e… plantas para doação. Foi assim que conhecemos o Regador, cuja proposta é direta, simples e verde: “O projeto resgata plantas abandonadas em apartamentos ou doadas por pessoas que não podem mais cuidar delas e as entrega para quem tem amor pra dar”. Como não conhecíamos nada parecido na cidade, demos mais uma volta na praça para dissipar a desconfiança e, então, voltamos e levamos uma planta para casa. Ela está viva e verde. Neste domingo, Rodrigo Souza – empresário do setor de imóveis e idealizador do projeto – vai estar na São Salvador com mais verdinhas.
Projeto Regador. Domingo de manhã. Mais informações, no site.
Feira da praça São Salvador – Laranjeiras.
Ainda dá tempo de conhecer um pouco mais da cultura coreana, tema da mostra que ocupa o Centro Cultural da Justiça Federal desde o último sábado. Entre as atrações, a exposição “Arirang: Olhares sobre a Coreia” apresenta registros da história dos dois países, atravessados pela guerra na década de 1950.
1ª Mostra Coreana do Rio de Janeiro. A exposição pode ser visitada até sexta-feira (10.08), das 12h às 19h. O ingresso: cadastro Sympla + 1kg de alimento não perecível.
Centro Cultural Justiça Federal do RJ. Avenida Rio Branco, 241 – Centro.
Filipe nasceu em Salvador, mudou-se aos 9 anos para Belo Horizonte e, aos vinte e poucos, decidiu encarar o Rio de Janeiro. Há quatro anos conheceu Gustavo, cria da capital fluminense. Jornalistas culturais, gostam de receber amigos em casa e ir ao cinema. Cada vez mais são adeptos de programas ao ar livre - sempre que podem, incluem no passeio Chaplin, esperto vira-lata adotado há um ano.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.