Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Viagem, arte e natureza são os ingredientes perfeitos para uma fuga rápida da rotina das megalópoles. É possível unir tudo isso na zona rural de Extrema, Minas Gerais, a uma hora e meia de São Paulo.
O nome da magia é Casa Vista. Um lugar cuidadosamente pensado que te hospeda em uma galeria de arte, de frente para um vale e protegido pelas montanhas.
O lugar está em construção e o mais legal é que sempre estará. Obras vêm sendo trazidas e montadas por lá, além da natureza que sempre se transforma, mudando o cenário. Aqueles lugares gostosos de ver acontecer e acompanhar no que se tornou, toda vez de novo!
Essa sensação é a mesma que tenho no Inhotim, que conto aqui e também na Usina de Arte, que você confere aqui. Receber um mapa das artes e das atividades da Casa Vista é uma graça e te dá a sensação de um tesouro a ser explorado em artes a serem encontradas.
Uma casa feita em blocos com uma arquitetura pensada para também ser uma obra de arte interativa, e que, esta sim, está perfeitamente pronta para você curtir uns dias com uma pegada minimalista.
Não se sente falta de nada e tudo foi pensado para não passar perrengue e apreciar uma bela vista de qualquer lugar.
Os quartos estão nas pontas da casa, com os chuveiros de vidro virados para a varandas também de vidro, para uma vista plena da paisagem O fato das varandas dos quartos estarem em direções opostas traz muita privacidade, apesar de estar muito bem integrado.
Isso sem tirar o convívio e a interação dos “migos tudo”, já que a sala e a cozinha ficam no centro da casa, entre as duas suítes, com uma obra do Sanches, fazendo o link e o movimento.
A cozinha é bem equipada e dá super conta de um rolê gastronômico, principalmente se usada junto com uma churrasqueira super moderna e toda trabalhada em design da Noori Fire.
Outra coisa que está pronta é a beleza impressionante do céu e dessa vez, a Casa Vista não teve nada a ver com isso!
Dormir com a cortina aberta para se sentir sonhando mesmo quando se está acordado e para acompanhar o amanhecer no vale, que é impressionante. O sol vai ganhando a casa e o vale, como um relógio!
Curtir o café da manhã na varanda, preparando tudo com calma e com o tempo que não temos na loucura da rotina. Aproveitar o Coffe Walk em grãos que está disponível na Casa Vista e moer na hora é um dos meus rituais matinais e amei poder mantê-lo na minha estadia.
Foi minha hora preferida para admirar a obra de arte mais impactante que eles tem até agora (sob a minha perspectiva). A obra OM, do artista Sanches cria muitas maneiras de ver a paisagem e de enquadrar a cena.
Fazer um alongamento, relembrar aquela posição de yoga, comer um mamãozinho, dar um alô pro dog que vive ali, tudo isso venerando o tempo e despertando junto com o dia.
ENTARDECER
A definição de curtir a tarde foi atualizada com sucesso. Ela passou a ser, explorar a instalação Mirrors e a escultura Pêndulo, do Jey77. Aquele mesmo que também tem sua arte exposta no Minhocão. O lance ali foi notar o reflexo misturado ao verde da paisagem da instalação e o que isso significa e pirar sobre encaixes perfeitos com a escultura do artista.
Depois suar com vapor natural, na obra de arte que é a sauna da EcoSauna, toda de vidro, se confundindo com a natureza. A sensação é incrível e dá uma sensação de experiência sem barreira e de integração.
Terminar com o pôr do sol querendo entrar no Hot tube, mas sem coragem porque tinha esfriado e sem que isso fosse um problema. Admirando a indecisão e se perdendo em dúvidas.
Que foram quebradas com a certeza do merecimento de uma massagem. A querida Sheila Martinovsky arrasou em uma relaxante com hot stones e claro, que com vista.
Ah que hora linda! Dei sorte e sugiro que você programe essa sorte pro seu passeio, de ser lua cheia. Perde-se o fôlego ao ver aquele astro gigante surgindo atrás das montanhas e o que era para escurecer, torna a iluminar. Surreal. Essa foto que você vai ver abaixo, é #semfiltro. Um silêncio arrebatador que é quebrado pelas vaquinhas conversando ao longe.
Mesmo com a lua cheia, o céu fica estrelado, como disse, o nome da Magia é Casa Vista. Hora de morfar. Digo, de acender o firepit, também da Noori Fire e de apreciar as luzes da cidade acesa.
Preparamos o projetor do lado de fora e usamos a varanda de um dos quartos como telão. A varanda ao lado da escultura Symber, do Sanches, que domina a parte de cima.
Minha influenciadora particular sugeriu esse trailer da Pina Bausch para dar o tom da noite e acabamos com o Gregório, no Greg News. Não dá para vacilar e tem que guardar tudo de volta, na gentileza e cuidado.
Na hora de dormir, a dica é a mesma, cortinas abertas para o espetáculo que se forma no céu!
Interessante levar tudo o que você vai precisar para cozinhar e para curtir, assim, você fica sem função obrigatória. A Casa Vista é bem equipada e todos os detalhes estão à disposição. Lenha, cadeiras, mats, bolas (não falei, mas tem quadras), papel e caneta para poder estar em movimento. De corpo e mente.
Leia os manuais que os queridos hosts enviam, que não tem como dar errado. Além de eles estarem à disposição, caso você precise. A casa oferece um self check in fácil e detalhado, para ser funcional, além de bem seguro.
Nos manuais tem informações de interesses gerais, contatos de delivery que chegam lá e opções na cidade.
Você pode reservar por aqui e se preparar para uma baita experiência!
Viajante por natureza, Patricia busca pequenas descobertas cotidianas. Acredita que o encanto das cidades mora no ritmo dos locais e pode passar horas em um café apenas observando a banda passar. Ex-dona de hostel e ex-mochileira com algumas recaídas, hoje prefere quartos com vista em nowhere. Amante das road trips e desenvolvedora de roteiros com a cara do viajante, cai na estrada para conhecer e desbravar esse mundão.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.