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Converse City Forests cria arte que substitui árvores nas cidades

Quem escreveu

Renato Salles

Data

30 de September, 2020

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O projeto Converse City Forests é uma ação da Converse que cria murais de street art com uma tinta especial que ajuda a purificar o ar das cidades.

É gente, barulho, trânsito, poluição… Viver em grandes cidades é conviver com uma série de problemas causados exclusivamente por nós, humanos, e é difícil achar solução para todos eles. Então, o jeito é fazer o trabalho de formiguinha, e ir tentando solucionar uma coisa por vez. Essa é a ideia da Converse, marca mundialmente famosa pelo célebre All Star (melhor tênis da história, dsclp). A Converse vem criando, ao longo dos últimos anos, ações que olham para a vida urbana e procuram brechas para vivermos melhor. E o mais recente projeto não poderia ser mais incrível: a Converse City Forests une arte, tecnologia e sustentabilidade, e ainda vai ser replicada em vários lugares do mundo.

A ideia da Converse City Forests surgiu com a descoberta da tinta fotocatalítica, que é uma tinta especial que usa a energia solar para quebrar moléculas de poluição do ar nocivas e as transforma em nitratos que são inofensivos. Ou seja, a tinta basicamente se alimenta de poluição e deixa o ar mais limpo. O projeto da Converse, então, quer usar essa tecnologia para criar grandes murais feitos por artistas locais, que vão funcionar como ‘florestas de árvores’ em lugares onde as árvores não nascem, como empenas de prédios.

O artista Rimon Guimarães foi o escolhido para fazer parte do projeto Converse City Forests em São Paulo - foto: Divulgação
O artista Rimon Guimarães trabalhando no mural de São Paulo – foto: Divulgação

Por enquanto, duas cidades receberam suas ‘florestas’, Bangkok na Tailândia e Varsóvia na Polônia. Só esses dois murais já fazem o trabalho de despoluição do ar equivalente a 1470 árvores. Até o fim do ano, outros murais estarão prontos em Belgrado, Sydney, Jacarta, Manila, Lima, Santiago, Johannesburgo, Melbourne, Bogotá, Cidade do Panamá e São Paulo! Sim, seremos agraciados com uma Converse City Forest para chamar de nossa. No total, o projeto quer ‘plantar’ o equivalente a 40 mil árvores em arte.

Para a ação em São Paulo, foi chamado o artista curitibano Rimon Guimarães, que já pintou grandes murais em 27 países. Ele foi escolhido não só pela qualidade artística da sua obra, mas também pelo trabalho social que desenvolve, como um mural feito na Síria com a ajuda de crianças refugiadas. Aqui, ele terá a ajuda e auxílio da Nazura, uma jovem artista que faz parte da comunidade criativa da marca, a All Stars.

A obra 'Pindorama', do artista Rimon Guimarães para o projeto Converse City Forests, que usa tinta fotocatalítica para despoluir o ar - foto: Divulgação
A obra ‘Pindorama’ fica no Largo do Arouche, bem ao lado do Minhocão – foto: Divulgação

A obra do Rimon se chama ‘Pindorama‘, e fica no Largo do Arouche, bem próximo ao Minhocão, que se tornou uma grande galeria de arte a céu aberto graças às muitas empenas cegas dos prédios ao redor. Ele usou como referência uma pesquisa dos povos originários brasileiros e um imaginário indígena como indivíduo, para recuperar um Brasil pré-colonização. Temos ali a onça, a serpente e o pássaro simbolizando a terra, a força, a consciência ambiental e a ligação com o mundo imaterial. Também está ali uma planta que fala do processo de auto-reparação do mundo através da fotossíntese, e também uma personagem humana cheia de referências às culturas indígenas dos Jurupixunas, Xicrins e Kayapós.

Ao todo, o mural de São Paulo tem 777 metros quadrados, e equivale ao plantio de 750 árvores. As outras obras que integram o projeto Converse City Forests podem ser acompanhadas nos processos de criação e execução através do Instagram, com a hashtag #conversecityforests, ou no site oficial da campanha aqui.

*Esse post é parte de uma parceria entre o Chicken or Pasta e a Converse.

Quem escreveu

Renato Salles

Data

30 de September, 2020

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Renato Salles

Para o Renato, em qualquer boa viagem você tem que escolher bem as companhias e os mapas. Excelente arrumador de malas, ele vira um halterofilista na volta de todas as suas viagens, pois acha sempre cabe mais algum souvenir. Gosta de guardar como lembrança de cada lugar vídeos, coisas para pendurar nas paredes e histórias de perrengues. Em situações de estresse, sua recomendação é sempre tomar uma cerveja antes de tomar uma decisão importante. Afinal, nada melhor que um bom bar para conhecer a cultura de um lugar.

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    Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.