Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Portão de embarque aberto, fila para tentar entrar o mais rápido possível, e ver se assim dá para garantir espaço no bagageiro para a mala de mão. Quem nunca passou estresse com isso? Não tem como não sair briga. Sempre tem aquela madame trazendo uma carry-on, uma mochila apoiada em cima dela, uma bolsa de grife pendurada no ombro, uma sacolinha do free shop e – por que não? – um urso de pelúcia de tamanho médio para gigante. Ou o cara que, para não ter que despachar a mala, divide toda a roupa, os gadgets e o equipamento de surf em várias malinhas menores para levar consigo dentro da cabine.
Brasileiro não tem jeito, né? A gente sempre acha um jeitinho de escorregar por entre os dedos da lei, e ‘fingir’ que não sabemos que a estamos infringindo. Em 2017, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) estabeleceu novas regras referentes à franquia de bagagens, flexibilizando a cobrança dela no preço das passagens, e apertando o cerco contra os muambeiros de plantão. E nesse pacote, a bagagem de mão também foi alvo de novas regras mais restritivas, mas que ninguém faz muita questão de saber. Até porque, como o despacho de bagagens passou a ser (bem) pago em grande parte dos bilhetes, as pessoas passaram a levar cada vez mais coisa para dentro da cabine na maior cara-de-pau.
Então aqui vai para quem não sabe: a bagagem de mão correta, em voos nacionais, é composta de 1 mala de até 10kg com as medidas máximas de 35 x 25 x 55 cm (comprimento x largura x altura), mais 1 item pessoal. Esse item pessoal pode ser uma bolsa, uma bolsa para equipamento eletrônico, uma bolsa de bebê, uma sacola de free shop, um bicho de pelúcia… Mas é apenas 1, não todos juntos. Em teoria, se você colocou sua carry-on no bagageiro, o outro item tem que ir no teu pé, embaixo do assento à sua frente. Não conheço uma pessoa que siga isso.
Mas agora isso tudo vai mudar. Desde o dia 10, as companhias áreas Gol, Latam, Azul e Avianca estão fazendo uma ofensiva para acabar com mamata (mais uma), em conjunto com a ABEAR (Associação Brasileira das Empresas Aéreas). Quem chegar ao portão de embarque com a bagagem de mão fora do padrão, agora não vai mais poder despachar ali mesmo gratuitamente. Agentes vão fazer o passageiro voltar ao balcão de check-in para despachar a mala lá, e ainda vão fazer o passageiro pagar pelo despacho se o bilhete não tiver a opção inclusa. Numa segunda fase da ação, o além das dimensões e quantidade de bagagens de mão, será verificado também o peso total das peças.
A campanha começou pelos aeroportos de Brasília, Natal, Campinas e Curitiba. Agora ela vai para Confins, Recife, Fortaleza, Salvador e Belém, e depois ainda Congonhas, Guarulhos, Galeão, Santos Dumont, Porto Alegre e Goiânia.
*Foto do destaque: Pexels
Para o Renato, em qualquer boa viagem você tem que escolher bem as companhias e os mapas. Excelente arrumador de malas, ele vira um halterofilista na volta de todas as suas viagens, pois acha sempre cabe mais algum souvenir. Gosta de guardar como lembrança de cada lugar vídeos, coisas para pendurar nas paredes e histórias de perrengues. Em situações de estresse, sua recomendação é sempre tomar uma cerveja antes de tomar uma decisão importante. Afinal, nada melhor que um bom bar para conhecer a cultura de um lugar.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.