Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Se você acompanhou as últimas notícias, já sabe: a partir do dia primeiro deste mês, entramos em déficit com o planeta. O que isso quer dizer é que agora em agosto, nós já consumimos todos os recursos naturais – água, alimentos, madeira, terra e emissões de carbono – que a Terra é capaz de renovar durante todo o ano. Ou seja, acabamos com tudo 5 meses antes. Esse dia é batizado como Dia de Sobrecarga da Terra e em 2018 foi a vez que a data chegou mais cedo.
Um dos maiores problemas disso tudo é a emissão de carbono que é responsável pelas mudanças climáticas. A gente tem escutado direto que o verão na Europa esse ano anda batendo recordes e até causou mortes na Espanha, em ondas de calor atípicas pra estação. A esperança do Acordo de Paris, assinado em 2015, era conter o aumento de temperatura a 2 graus. Hoje, segundo alguns cientistas, essa meta já não é mais realista, ela deverá ser de 3 graus no mínimo. Nos dois casos a Terra ainda sai perdendo: um a longo prazo e no outro a curto.
O New York Times fez uma matéria maravilhosa (em inglês) sobre quando a gente tinha chance de salvar o planeta. Tudo que sabemos sobre mudanças climáticas, aprendemos em 1979 e até 1989 nós tivemos a oportunidade perfeita para resolver essa crise. O que deu errado?
A China é um dos países que mais tem se empenhado em reduzir a pegada ecológica no mundo: eles estão adotando fontes de energia limpas e, com isso, em 2013 e 2014, conseguiram reduzir em 1,2% per capita. A gente está com um canal totalmente voltado ao país, o De Repente China que conta como é morar no país e todas as idéias erradas que temos de lá. Dá uma espiada lá!
A WWF fez uma ação chamada #TooLatergram onde 9 influenciadores postaram fotos fantásticas de lugares intocados pelo mundo. Mas tinha uma pegadinha: esses lugares foram destruídos completamente pelo homem. Você pode saber mais sobre a ação aqui.
Uma das formas de atrasar o Dia da Sobrecarga da Terra é diminuir o impacto ambiental da criação de gado. É possível fazer isso não só pela alimentação, mas adquirindo produtos que não têm nada derivado de animais na sua matéria prima. Se eles ainda seguem uma cadeia de produção justa e responsável é melhor ainda. Reunimos algumas marcas paulistanas que trabalham com produtos veganos aqui.
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A Dani gasta todo o seu dinheiro com viagens. Um de seus maiores orgulhos é dizer que já pisou em cinco continentes. É do tipo sem frescura, que prefere localização a luxo e não se importa de compartilhar o banheiro de vez em quando. Adora aprender palavras no idioma do país que vai visitar e não tem vergonha de bancar a turista.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.