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Por toda a Polônia, as cidades são marcadas pelas cicatrizes deixadas pela Segunda Guerra Mundial e pela mão de ferro do comunismo. Centros históricos inteiros foram devastados e substituídos por conjuntos de prédios soviéticos apáticos e grandes edifícios públicos stalinistas. Não é o caso de Cracóvia. A cidade que fica no extremo sul da Polônia serviu como base do exército nazista durante a guerra, e por isso foi poupada dos bombardeios mortais. Então é ali que fica o epicentro da cultura polonesa em todo seu esplendor – e sem dúvida a cidade mais bonita do país.
A atmosfera misteriosa de Cracóvia vem das muitas mitologias que cercam seus castelos, igrejas e praças. A primeira delas data do século 7, quando a cidade foi fundada após a derrota do dragão na montanha de Wawel. De lá para cá, ali viveu a realeza polonesa, foi fundada uma das primeiras universidades do mundo, construíram a maior praça de mercado medieval da Europa, viveu o Papa João Paulo II, e ainda foi estabelecido o primeiro Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Mas não se engane. Entre castelos medievais, catedrais góticas e palácios barrocos, existe uma cidade viva e jovem, que chegou ao século 21 com museus contemporâneos, ótimos restaurantes e bares, e ruas cheias desde os primeiros raios da manhã até o cair da noite.
A Polônia faz parte da União Europeia, portanto não é necessário nenhum tipo de visto para brasileiros. Em compensação, eles espertamente não adotaram o Euro com medo da moeda forçar a alta dos preços. Até hoje a moeda local é o zloty, que tem uma conversão bem mais favorável para o nosso pobre real. Dá para se divertir e comer bem sem se preocupar com a fatura do cartão.
A língua oficial é o polonês, e nem se dê ao trabalho de tentar, porque ela é absolutamente inacessível para nós. As únicas palavras que consegui aprender por lá foram musztarda, keczup e majonez. Sorte que tem uma ou outra que a gente até consegue decifrar, mas no geral a melhor forma de se virar é baixar o dicionário polonês no Google Translate, que a câmera salva em vários momentos. Para se comunicar, o inglês ajuda em 80% do tempo, eu diria, e o resto é na base da boa e velha mímica.
Cracóvia tem um sistema de metrô, ônibus, trams e trens bem integrado. Mas eles servem mais para ir para lugares mais afastados e day-trips. Dentro da parte histórica, é tudo relativamente perto e dá para ir para quase todo lugar a pé. Senão, outra opção bem mais interessante é alugar uma bike e pedalar sem preocupação, já que a cidade é relativamente plana e super tranquila para as magrelas.
Depois de toda essa introdução, é difícil escapar de começar o dia rodando o centro histórico, ou Stare Miasto. Apesar de bem turística, a área tem alguns ótimos cafés para forrar o estômago e estocar energia para o passeio. Um dos meus favoritos é o Charlotte, que fica em frente à Plac Szczepański, lado a lado com vários outros restaurantes e cafés. Tente pegar uma mesa na calçada para ficar observando as crianças brincando na fonte (no verão, claro), enquanto degusta croissants crocantes ou os sanduíches abertos tradicionais poloneses. Ali ao lado fica o Bunkier Sztuki Café, que é quase uma instituição da cidade. De frente para o parque linear que envolve o Stare Miasto (onde ficavam as muralhas da cidade até o século 19), ele faz parte do complexo do museu de arte contemporânea Bunkier. É mais procurado na hora do happy hour, quando as mesas ficam lotadas de gente atrás de chopes e drinks, mas dá para abrir o dia ali. Se quiser ainda começar bem no centro nervoso da turistada, o café Europejska tem vista privilegiada da Rynek Główny, a praça central, e uma decoração toda rebuscada de verdes e rosas que pegam bem no Instagram.
Charlotte – plac Szczepański 2
De segunda a quinta, das 7h à 0h. Sexta, das 7h à 1h. Sábado, das 8h à 1h. Domingo, das 8h às 22h.
Bunkier Sztuki Café – pl. Szczepański 3a
Segunda, das 10h à 1h. Terça a domingo, das 9h à 1h.
Europejska – Rynek Główny 35
Todos os dias, das 8h à 0h.
Aproveitando o ensejo, começamos logo por ela. A Rynek Główny fica bem no meio da cidade, e no meio dela está o mercado medieval Sukiennice. Essa construção renascentista hoje abriga um museu de arte polonesa e um monte de lojinhas daquelas bem turísticas, com imãs de geladeira cafonas e caros. Na praça ainda ficam a torre da câmara municipal (Wieża Ratuszowa), a Basílica de Santa Maria (Kościół Mariacki), e a maravilhosa estátua de Igor Mitoraj. Dê uma circulada por ali, tente tirar fotos no meio das massas de turistas, fuja dos vendedores de bugigangas e passeios, e pronto. Aproveite para conhecer ali por perto a Basílica de São Francisco (Kosciol Franciszkanow). Construída no século 13, é toda ornamentada com paineis e vitrais coloridos que valem uma visita.
Ainda circulando dentro do centro histórico, perca-se pelas vielinhas, que tem coisas bem mais interessantes que a própria praça. Se quiser procurar souvenires mais interessantes, por ali tem muita coisa. A Galeria Plakatu vende pôsters de tudo quanto é tipo por preços bem acessíveis. Os mais bacanas são os de design polonês durante o regime comunista. Já a Galeria Bukowski é especializada em bichinhos de pelúcia extremamente macios e fofos, que fazem a criançada pirar. E a Krakowski Kredens é uma boutique de gastronomia tradicional polonesa. Ali você consegue comprar tudo que é conserva, molho, embutido, chocolate, biscoito e mais. Tem até o famoso sal mineral, com melhor preço que na mina.
Galeria Plakatu – Stolarska 8-10
De segunda a sexta, das 10h às 17h. Sábado, das 11h às 2h.
Galeria Bukowski – Sienna 1
De segunda a sábado, das 10h às 19h. Domingo, das 10h às 18h.
Krakowski Kredens – Floriańska 42
De domingo a sexta, das 9h às 20h. Sábado, das 10h às 20h.
Indo em direção ao Rio Vístula, no alto de um morro fica o Castelo de Wawel, onde foi fundada a cidade. É uma visita obrigatória não só pela beleza das muralhas e dos pátios em estilo gótico, mas também pelas lendas. Além da gruta onde supostamente vivia o famoso dragão, ali também estão os túmulos de 39 monarcas poloneses, o quadro ‘A Dama com Arminho‘, de Leonardo da Vinci, e ainda o Sino de Sigismundo. Segundo dizem, ele pesa 11 toneladas e são necessários 12 homens para tocá-lo. Em compensação, pode-se ouví-lo a 50 km de distância. Circular pelas áreas abertas do castelo é gratuito, mas se quiser entrar e conhecê-lo por dentro, é preciso agendar um tour guiado. Então programe-se!
Devido ao duro histórico de guerras, comer na Polônia foi mesmo no século 20 uma questão mais de sobrevivência que de prazer. Desde o fim da Primeira Grande Guerra, com a reconquista da independência, os bar mleczny, ou milk bar, se espalharam pelo país. Esses bandejões, que serviam comida a preços bem baixos, receberam esse nome porque os pratos preparados eram sem geral à base de laticínios. Com a chegada do regime comunista, restaurantes comuns eram tachados de capitalistas e fechados, e os milk bars viraram a única opção de alimentação, recebendo subsídios do governo.
Com a queda do socialismo, a maioria dos milk bars foi a falência e deixou de existir, mas alguns poucos resistiram aos novos tempos. Nos últimos 10 anos, a nostalgia fez o conceito dos milk bars voltar hipsterizados, com pratos mais elaborados e não tão baratos, mas lugares e atendimento mais acolhedores. São ótimas opções para almoçar sem gastar muito, mas recomendo de verdade experimentar um milk bar raiz pelo menos uma vez, como experiência antropológica e cultural.
O Bar Mleczny “Pod Temidą” é um desses antigões que os saudosos defendem com unhas e dentes, e fica bem no centro antigo. Prepare-se para usar a criatividade para escolher, e para voltar aos tempos de faculdade. Você pega a bandeja no começo do balcão, e sai apontando para o que te apetecer, e toma cuidado para não exagerar. Os pratos sempre recebem vários acompanhamentos que não estão ali, e você vai acabar com um banquete para 3. Parte da graça é justamente as atendentes serem senhoras mau-humoradas que não falam inglês, então você acaba se jogando na comida tradicional com os olhos vendados. Na dúvida, apele para os pierogis, que são bons em qualquer lugar.
Se preferir não se arriscar tanto, o Milkbar Tomasza é uma dessas versões moderninhas dos refeitórios tradicionais, com atendimento mais simpático e em inglês, com receitas tradicionais atualizadas e ambiente mais convidativo. Mas pode apostar que a comida continua farta e bem saborosa.
Bar Mleczny “Pod Temidą” – Grodzka 43
Todos os dias, das 9h às 20h.
Milkbar Tomasza – Świętego Tomasza 24
De terça a sábado, das 8h às 20h. Domingo, das 9h às 20h.
Chega de história, hora de ver um pouco o lado mais contemporâneo de Cracóvia. Ou quase. A sudeste do centro, do outro lado do rio, a Fábrica de Oscar Schindler é um dos pontos turísticos mais visitados da cidade. O filme de 1993 de Steven Spielberg deixou a história do empresário que salvou centenas de judeus durante a Segunda Guerra tão famosa que hoje é preciso comprar ingresso com antecedência. Mas ali ao lado da fábrica fica o melhor museu da cidade para quem é das artes. O Mocak – Museum of Conteporary Art in Krakow foi inaugurado em 2011, e hoje abriga um dos melhores acervos de arte das últimas duas décadas do país. O prédio, todo envidraçado, tem uma volumetria que lembra uma fábrica justamente porque ele foi construído em uma parte demolida da fábrica do Schindler.
Essa região, chamada Podgorze, é onde ficava o gueto de Cracóvia. Uma parte do bairro foi murada e os judeus foram obrigados e mudar todos para lá, confinados. Partes do muro ainda podem ser vistas nas ruas Liwowska e Limanowskiego. Com essa história, foi uma zona que ficou por muitos anos degradada e pouco interessante. Mas nas últimas décadas, foi nessa região que começou o processo mais intenso de gentrificação, com a chegada de bares, restaurantes, e prédios novos de escritórios e residências. Além de ter ficado bem mais agradável para se flanar, o melhor das ruas de Podgorze é fazer uma verdadeira caça aos graffitis, que se espalham por todos os cantos. Na rua Piwna, na lateral de uma casinha, fica um dos mais famosos: ‘Ding Dong Dumb‘, do italiano Blu.
Aproveitando que em Cracóvia tudo fica pertinho, uma caminhada de 5 minutos nos leva de volta à margem do Vístula, e a uma das construções mais curiosas da cidade. Por cima de uma casinha de arquitetura vernacular, um gigante de aço cortén e espelho convida os curiosos a entrar e subir, seja para conseguir uma bela vista do rio ou para conhecer a obra intrigante de Tadeusz Kantor. O artista polonês ficou mundialmente conhecido por seus trabalhos na pintura, cenografia, escultura, encenações, happenings, performances, e principalmente nas peças de teatro. Mesmo quem não está familiarizado com a produção dele, o acervo da CRICOTEKA – Museum of Tadeusz Kantor é exibido de uma forma lúdica e interativa que deixa os visitantes envolvidos.
Se as pernas ainda permitirem mais um museu, seguindo o rio para oeste ainda tem o Manggha Centre of Japanese Art and Technology, em um prédio robusto do arquiteto Arata Isozaki. Mas calma, o acervo não é de animes, e sim de arte tradicional japonesa. Mas se você já estiver mais afim de aproveitar o fim de tarde, aproveite para caminhar (ou pedalar) ao longo dos bulevares bem nas bordas do rio. Na Polônia, os rios que cortam as cidades sempre tem grandes passeios arborizados no nível da água, com bares e cafés em contêineres. O Vístula não é uma exceção, e no verão as margens ficam cheias.
Mas calma que o dia ainda não acabou, e ainda dá tempo de aproveitar a praia cracoviana. Com vista privilegiada do Stare Miasto, o Forum Przestrzenie é o lugar preferido dos locais para um belo happy hour. Esse monstro de concreto já foi um hotel soviético, mas foi transformado em um complexo cultural que une bar, restaurante, baladinha, cinema, desfiles de moda, e mais. No calor, o povo se espalha pelas cadeiras de praia no gramado em frente para curtir uma boa (e barata) cerveja e ouvir boa música, assistindo ao pôr-do-sol.
O Kazimierz é o bairro boêmio e cool de Cracóvia, e é um lugar fantástico para passear em qualquer horário. Durante o dia, você encontra lá galerias de arte, brechós, sebos, mercado de pulgas, graffitis e muita coisa legal. Mas a coisa pega mesmo quando a noite chega. Essa região foi, por 500 anos, o maior polo de vide e cultura judaica polonesa, até que foi, tipo, tudo destruído em 1941. Durante o regime soviético, ficou abandonado e caído. Mas depois de 1991, se tornou o lugar mais agitado da cidade. Tendo como centro uma praça, a Plac Nowy, as ruinhas estreitas e escuras escondem uma infinidade de bares e restaurantes, um mais interessante que o outro. Se quiser mais do que só jantar, ali é o lugar para ir.
Na própria Plac Nowy, um grande quiosque central reúne algumas banquinhas de comida de rua, tudo feito ali na cara do cliente. Pode comer sem medo, porque é tudo delicioso e absolutamente barato. Também barato, e com o balcão concorridíssimo pelos locais, o Pijalnia Wódki I Piwa tem aquela cara de botecão que os brasileiros tanto se sentem à vontade, e o nome já diz qual é a ideia por lá: vodka e cerveja (piwa).
Aliás, já que tocamos no assunto, eu não poderia deixar de mencionar. Uma vez na Polônia, você tem que pelo menos experimentar a vodka mais tradicional e celebrada do país, a Żubrówka. Na garrafa é colocado junto com a bebida um ramo de uma erva chamada Bisonte, que dá todo um aroma especial para a vodka. Qualquer lugar tem. E ainda no assunto bebidas: em toda a Polônia, os únicos estabelecimentos que funcionam 24h por dia são as lojas de álcool. Essas biboquinhas vendem absolutamente tudo que você quiser, a hora que você quiser, só não pode beber na rua. A maioria é bem feiosa, mas tem uma no Kazimeirz que vale a pena visitar só porque ela é realmente encantadora (e infelizmente não é 24h). A Regionalne Alkohole parece uma farmácia antiga, com paredes revestidas de garrafas, só que no lugar dos remédios, drinks de toda a espécie e procedência.
Voltando para a noitada, um bar bem curioso perto da Plac Nowy é o Singer. Como sugere o nome, em vez de mesas, você toma sua cerveja e come seus petiscos em máquinas de costura, mesmo na calçada. Como bons europeus, os poloneses adoram ficar do lado de fora quando está quente, e vários restaurantes oferecem mesas nos jardins internos das quadras. É o caso do Eszeweria, e do Mleczarnia. Aproveite para pedir comida polonesa tradicional com um copão de piwa, como manda o protocolo. Mais protegido, e com um clima bem intimista, o Mostowa Sztuka Kawa é uma galeria de arte com mini restaurante e café, com comida gostosa e ótimos drinks.
Sobrou energia? Uma boa forma de acabar o dia é cruzar para o outro lado do Stare Miasto para o Tytano. É a típica fábrica-degradada-transformada-em-lugar-hype que toda cidade que se preze tem, mas sempre é uma boa surpresa. Nesse caso, a fábrica de tabaco virou um complexo com 6 galpões de teto alto, com bares e restaurantes com lugares para sentar tanto dentro quanto fora, na praça em frente, lojas, exposições, palestras, encontros, e muito mais. Quem sabe por ali você não pega ainda um dos shows que acontecem de vez em quando ali.
Pijalnia Wódki I Piwa – plac Nowy 7 (e outros endereços)
Todos os dias, das 9h às 5h.
Regionalne Alkohole – Miodowa 28
De segunda a quarta, das 10h às 22h. De quinta a sábado, das 10h à 0h. Domingo, das 12h às 21h.
Singer – Estery 20
De domingo a quinta, das 9h às 3h. Sexta e sábado, das 9h às 6h.
Eszeweria – Józefa 9
Todos os dias, das 12h às 2h.
Mleczarnia – Beera Meiselsa 20
Todos os dias, das 10h às 23h.
Mostowa Sztuka Kawa – Mostowa 8
De domingo a quinta, das 12h às 22h. Sexta e sábado, das 12h às 23h.
Tytano – Dolnych Młynów 10
Aberto 24h
Quem vem a Cracóvia por mais de um dia, provavelmente separou tempo para uma visita a um dos lugares mais sinistros do mundo. O mais famoso campo de concentração fica nas proximidades, e milhões de turistas o visitam todos os anos. Tanto é que a visita a Auschwitz-Birkenau hoje só pode ser feita em tours guiados, para controlar o número de pessoas por dia. Para se chegar lá, você tem que pegar um ônibus na estação central (Kraków Główny) até o vilarejo de Oświęcim, e preparar o espírito para uma das jornadas mais difíceis da vida. A viagem dura cerca de 1h30, e o passeio toma mais umas 5h, então é bom deixar o dia inteiro reservado para isso.
A segunda day trip mais famosa a partir de Cracóvia é para conhecer a mina de sal subterrânea de Wieliczka. Já contei mais sobre ela aqui. Você desce mais de 300m para baixo da terra, e tudo (chão, paredes, mobiliários, lustres, até uma réplica da Santa Ceia!) é feito de sal mineral. Mas, como eu já disse, não compre seu sal ali, porque na cidade se encontra mais barato. Para chegar a Wieliczka, dá para ir de trem a partir da Kraków Główny, em uma viagem de pouco mais de meia hora, mas também é necessário reservar um tour guiado com antecedência para não perder tempo em filas longas.
*Foto do destaque: Flickr – Max Bashyrov
Para o Renato, em qualquer boa viagem você tem que escolher bem as companhias e os mapas. Excelente arrumador de malas, ele vira um halterofilista na volta de todas as suas viagens, pois acha sempre cabe mais algum souvenir. Gosta de guardar como lembrança de cada lugar vídeos, coisas para pendurar nas paredes e histórias de perrengues. Em situações de estresse, sua recomendação é sempre tomar uma cerveja antes de tomar uma decisão importante. Afinal, nada melhor que um bom bar para conhecer a cultura de um lugar.
Ver todos os postsCracóvia é uma das nossas cidades preferidas na Europa, batendo as várias capitais tão famosas! Nos sentimos muito bem lá, a cidade é limpa, segura, a comida é boa e barata. Queremos muito morar por lá por um tempo para poder curtir a calmaria daquela cidade!
Concordo, Ana Paula. Acho a Polônia um dos lugares mais interessantes para se conhecer. Se vocês forem morar lá, quero voltar para nos encontrarmos, que tal?
Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.