Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Onde o pão de queijo, a arte, a inteligência artificial, o músico, a startup, e o blockchain se cruzam, lá está o Hack Town. Dos dias 07 a 10 de setembro, a pequena Santa Rita do Sapucaí hospeda o Hack Town 2018 e se torna a Austin brasileira. Evento declaradamente inspirado no SXSW (assim como o Festival Path, que tem uma maior vocação para economia criativa e propósito), o Hack Town manifesta sua vocação high-tech, já que Santa Rita é um dos pólos tecnológicos do país.
Se você nunca ouviu falar da cidade, vale contar um pouco da história. A 220 quilômetros de São Paulo e 430 quilômetros de Belo Horizonte, Santa Rita do Sapucaí investe em engenharia, eletrônica, e não foi à toa que ficou conhecida como o Vale da Eletrônica (saiba mais). O prefeito da pequena cidade de 40.000 habitantes resolveu fazer o famoso “fake it until you make it“. Poderíamos traduzir como “faça de conta até fazer de verdade”. Começou a comunicar que Santa Rita era extremamente high tech, e conseguiu reunir investimentos significativos de corporações. O resultado? Mais de 150 empresas de tecnologia, e algumas das startups mais high tech do país, estão por lá.
Era até natural que surgisse um evento como esse. No feriadão de 7 de setembro, o Hack Town promove mais de 250 atividades: palestras, debates, oficinas, exposições, shows e encontros – tudo ao mesmo tempo. Entre os assuntos das palestras deste ano estão: inteligência artificial, artes, cidades inteligentes, blockchain, economia das APIs, bots, startups, processos criativos, empreendedorismo, economia colaborativa, smart cities, realidade virtual, música, gestão de comunidades, gastronomia, entre muitos outros.
A ideia do evento surgiu da união do Carlos Vilela, geek com raiz na cidade mineira, e o Ralph, na casa do Spotify durante o SXSW alguns anos atrás. Eles querem o evento acessível e descentralizado, por um valor que todos possam pagar. “Do diretor de inovação da Visa ao tiozinho que vende cachorro-quente na cidade” – diz Carlos. No primeiro ano foram apenas 600 pessoas, no ano passado 1.500, e esse ano eles esperam receber 2.500.
Entre os palestrantes, estão: Maurício Soares (Plus Network / Tomorrowland), Bruno Delfino (Google), Nataly Bonato (We Work), Henrique von Atzingen (IBM), Rodrigo Giaffredo (IBM), Bernardo Ruas (Palco MP3), Mila Motomura (Moom), além de euzinha que escrevo esse post, que falo sobre impacto positivo nas empresas, junto com minha escudeira Luciana Bazanella. Domingo é focado em experiências e workshops.
O Hack Town acontece nos dias 07/09, a partir das 19:00, e 08, 09 e 10/09, a partir de 9:00. Para obter mais informações sobre o evento e comprar ingresso pelo preço promocional, é só visitar o site.
O ingresso que dá direito a todas as atividades oficiais sai por apenas R$150,00 no lote 2, em vigor. As entradas podem ser adquiridas pelo cartão de crédito, à vista em ou em 3 vezes, na plataforma Let’s.events. Uma dica: descobri pelos organizadores que os ingressos vão realmente acabar, melhor comprar logo.
Em eventos como o Hack Town, Flip (Paraty) e até mesmo o SXSW, achar opções legais e em conta de hospedagem é algo que toma tempo, pois tudo lota relativamente rápido. Mas não se preocupe, neste link tem 5 dicas para você se despreocupar . A melhor experiência em Santa Rita, seja para eventos ou turismo, é próximo à natureza, nos sítios. É uma opção legal para grupos, assim como as casas mobiliadas, bem fáceis de achar. Para menos gente, o melhor são os quartos, sejam em casas ou pensões. No link tem tudo.
Santa Rita tem uma localização bem interessante (cerca de 220 km de São Paulo, 400 km do Rio de Janeiro e 430 km de Belo Horizonte). Dá pra ir de carro ou de ônibus se estiver nessas regiões. No caso de distâncias maiores, vale pegar um voo até a capital paulista. Para mais detalhes sobre estradas, rotas e empresas de ônibus, vale consultar este link
Seu exacerbado entusiasmo pela cultura, fauna e flora dos mais diversos locais, renderam no currículo, além de experiências incríveis, MUITAS dicas úteis adquiridas arduamente em visitas a embaixadas, hospitais, delegacias e atendimento em companhias aéreas. Nas horas vagas, estuda e atua com pesquisa de tendências e inovação para instituições e marcas.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.