Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Criatividade, tecnologia, empreendedorismo, propósito, sustentabilidade, design, identidade, gênero, educação, filmes, música: não é um festival na Dinamarca, nem na África do Sul, mas sim do ladinho de casa. Nos dias 6 e 7 de maio, Pinheiros se transforma no epicentro da celebração da nova economia: o Festival Path.
São palestras, painéis, workshops, filmes, shows, incluindo nomes como o mestre Sri Prem Baba, o youtuber Caio aka Ana Maria Brogui, e a chef Bel Coelho. O Path é um festival de sentidos. Além das mais de 160 palestras para preencher o cérebro, 16 food trucks darão conta dos estômagos, 3 palcos com 20 shows rechearão nossos ouvidos, 1 exposição de arte para deleite dos olhos, e 8 documentários para mexer com nosso coração. E para relaxar, ao fim dos dias, happy hours e aulas abertas de yoga – para chacoalhar a cadeira!
O Chicken or Pasta é um dos parceiros do Panda Criativo, empresa responsável pelo evento dos queridos Rafael Vettori e Fábio Seixas. Aqui no blog vamos antecipar um pouco do que vai ser falado no evento. E iniciando essa série, começamos com um bate papo com os fundadores para descobrir de onde sai tanta energia para um evento que hoje agita mais de dez mil pessoas.
COP: De onde saiu o Path? Conta a historinha!
Rafa: O Path surgiu para abrir a cabeça das pessoas, mostrar que é possível ser o que quiser e construir uma trajetória singular. A inspiração foi o SXSW, a ideia para o formato veio de lá a partir de uma experiência conjunta minha e do Fábio. Faltava no Brasil um evento que promovesse a convergência entre as diferentes indústrias, e o Path ocupou esse espaço muito bem.
Fábio: Já trabalhava com conteúdo criativo (PlusPlus!), audio visual (Conspiração Filmes) e música. Sou bem curioso em relação às tendências tecnológicas e sociais. Quando nos reencontramos no SXSW, a chama por um projeto maior acendeu… e colocamos a ideia em prática!
COP: Qual a principal motivação para fazer o evento?
Fábio: Impactar de forma positiva nossa sociedade, cada ano tentando ganhar mais relevância e escala. Queremos e temos conseguido, mesmo que de forma ainda modesta comparada a nossos objetivos, fazer desse sonho uma realidade. Seguiremos trabalhando duro para melhorar!
COP: Quais as principais dificuldades de produzir o festival?
Rafa: Comunicar a mensagem de que o Path é para todos. É para o jovem, velho, rico, pobre, homens, mulheres e gender fluids. É indie e mainstream, desprovido de pretensão hype. Comunicar um evento complexo como esse não é bolinho.
Fábio: Acho que a mais difícil até agora foi encontrar um modelo de negócio sustentável, que continue acessível para todos, mas que tenha a dimensão e relevância necessária para ajudar na transformação local.
COP: Quais alguns dos seus momentos favoritos e emocionantes no festival?
Fábio: Acho que o meu foi a noite de quando encerramos a primeira edição. Ali senti que tínhamos criado algo que era inovador, transformador e que tinha impacto. Conversava com nossos propósitos pessoais. Dava pra ver e sentir nas pessoas que estavam em volta. Essa motivação se renova a cada edição, com feedback de amigos, parceiros, desconhecidos. É emocionante saber que podemos fazer parte, mesmo que por um instante, de mudanças significativas nas vidas das pessoas.
Rafa: Quando encerramos a segunda edição, depois do show do Brothers of Brazil, o Fábio tomou o microfone e – louco por um palanque – começou a discursar. Ele é sempre animado, pra cima, mas foi tomado por uma emoção súbita e, para minha total surpresa, começou a chorar. Aí eu também não aguentei.
Outro baque que tive foi em 2015, quando transferimos o festival para Pinheiros. “Caraca, essa p**** tá ficando grande…” pensei eu com meus botões.
COP: O que muda nessa edição?
Rafa: Estamos mais maduros, o Path também. A grade nunca foi tão bem formulada como esse ano. Além disso, demos um brilho especial nas atividades gratuitas: feiras, rodadas de negócios, música.
Fábio: As feiras cresceram. Na de startups teremos 35 empresas. Lançaremos uma feira de games e de makers. Atendendo a muitos pedidos, finalmente teremos um APP!
COP: O que nessa edição você, se fosse como participante, não iria perder?
Rafa: Eu não perderia – aliás, não perderei – o Prem Baba. Estou precisando de mais espiritualidade. Começou a palestra dele, eu jogo o walkie talkie no chão e me mando pra lá.
COP: Pra quem você quer mandar um beijo?
Fábio: Pro meu sócio querido, nossos parceiros e toda equipe do Panda.
Rafa: Pra minha mãe, pro meu pai e pra cerveja SOL que acredita na gente há três anos. <3
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Festival Path 2017
Dias 6 e 7 de maio, sábado e domingo
Ingresso: R$ 199* (dá acesso a toda a programação, em ambos os dias)
* Este preço já contempla o desconto de 50% sobre o valor total do ingresso, aplicável aos casos de meia entrada e para quem levar 1 kg de alimentos não perecíveis ou 1 agasalho.
Credenciamento: 05 de maio, sexta-feira, das 12h às 20h; 06 e 07 de maio, sábado e domingo, das 8h às
19h.
Palestras: sábado (06/05) e domingo (07/05), das 9h às 18h45.
Shows no Centro Cultural Rio Verde: sábado (06/05), a partir das 21h.
Shows na Praça dos Omaguás: sábado (06/05) e domingo (07/05), das 12h às 14h e das 17h30 às 19h30.
Filmes: sábado (06/05) e domingo (07/05), das 20h à 0h.
Feira Gastronômica: sábado (06/05) e domingo (07/05), das 12h às 20h.
Feiras de Startup, Maker e Games: sábado (06/05) e domingo (07/05), das 9h às 18h45
Ingressos à venda em Festival Path.
Foto destaque: Karla Cerri
Seu exacerbado entusiasmo pela cultura, fauna e flora dos mais diversos locais, renderam no currículo, além de experiências incríveis, MUITAS dicas úteis adquiridas arduamente em visitas a embaixadas, hospitais, delegacias e atendimento em companhias aéreas. Nas horas vagas, estuda e atua com pesquisa de tendências e inovação para instituições e marcas.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.