Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Apesar do cancelamento do Snoop Dog, a edição brasileira do Lollapalooza se mantém com um lineup indiscutivelmente bom: Florence + The Machine, Tame Impala, Eminem, Jack Ü, Mumford & Sons, Noel Gallagher’s High Flying Birds, Eagles of Death Metal, Alabama Shakes, Die Antwoord, Of Monsters and Men e Marina And The Diamonds são alguns dos nomes confirmados que prometem estremecer o Autódromo de Interlagos. Público? São esperadas cerca de 140 mil pessoas entre sábado e domingo.
O festival consolidou-se nos últimos anos e chega robusto à sua 5ª edição, com várias marcas fazendo ativações que, muitas vezes, contribuem com nosso conforto e alguns nomes de peso como headliners, mesmo que o maior deles tenha cancelado sua vinda. As novidades mesmo são algumas atrações menores que nunca vieram tocar por aqui. Prato cheio para mim, que sempre gosto de apostar neles. Hoje o Lollapalooza Brasil não perde em muita coisa em relação à infra-estrutura da edição de Chicago (a não ser no espaço, porque o Grant Park fica no centro da cidade, é bem arborizado e plano, além de ser um parque bonito com seus bosques espalhados por todos os cantos). Já por aqui, atravessar São Paulo para chegar a Interlagos requer bastante ânimo.
O Lollapalooza mantém sua ótima estrutura de serviços dos anos anteriores e acrescenta algumas novidades como o Botecaria do Lolla, espaço para se deliciar com petiscos variados. Além disso, o festival traz novamente o Chef’Stage, com diversas barracas apresentando cardápios para saciar a fome entre um show e outro. Também haverá lockers (uhu!!) para deixar toda a bagunça por lá. O locker está localizado na entrada do festival e o tamanho do guarda-volume é de 27 cm (largura) x 45 cm (altura) x 42 cm (profundidade) num custo de R$ 32. Dá até para entrar no clima dos festivais internacionais e se fantasiar, coisa que, confesso, senti um pouco falta por aqui.
Os portões abrem suas portas às 10h no sábado e às 11h no domingo. Para quem deixar para comprar ingressos na última hora, a única bilheteria será a do Portão 7, na Av. Senador Teotônio Vilela, onde também fica localizado o ponto de retirada de ingressos de quem comprou online e optou por essa opção.
Eu já testei todas as opções de transporte para o Autódromo, mas a campeã é o velho trem. Rápido, barato e fácil. É só pegar a linha 9 – Esmeralda – e descer na estação Autódromo, que funcionar até 1h no sábado e até 0h no domingo. O portão mais próximo é o 9 e não deixe de já comprar o ticket ida/volta, porque é perrengue comprar lá na hora.
Ir de carro foi a maior roubada em que já caí, pois o trânsito para a região fica infernal, a não ser que você queira madrugar no festival. Mas, para quem não consegue cogitar a ideia de pegar um trem, as opções são: Lolla Transfer, que sai do Sheraton WTC, e custa R$ 70, à venda apenas o dia 9 de Março.
Também rola ir de ônibus. É só checar aqui as linhas. O festival terá uma linha especial para o Terminal Santo Amaro com 2 pontos de embarque próximos aos portões D,M, 7, 8 e 9. Funcionará no sábado, das 21 às 2h e no domingo, das 20 à 1h.
Para os mais animados que forem de táxi, a sugestão é descer próximo aos portões 7, 8 ou 9. Na saída, também haverá pontos especiais de táxis nesses portões. A entrada para quem for de carro é pelo portão Z e o estacionamento deverá ser adquirido antecipadamente. Custa R$ 80 (OMG!).
Como de costume, o Lollapalooza disponibiliza compra da sua “moeda corrente”, o mango, antecipadamente. A ideia é evitar filas, que costumam ser grandes. Então, vale a pena já ir munido de “uns mangos” no bolso. Eu me arrependi no ano passado por não ter comprado.
O que a gente leva em qualquer festival: documento (parece óbvio, mas já vi amigo esquecendo em casa!), chapéu ou boné, óculos escuros, canga, capa de chuva (a previsão é de chuva) e não esqueça de passar protetor solar para não ficar com aquelas marcas horrorosas de camiseta depois. Barrinha de cereal também é sempre uma boa ter à mão. O autódromo é cheio de morros e, caso chova, o local vira lama, então vá com o tênis ou sapato mais confortável e tenha em mente que ele poderá ser destruído dependendo do tempo que rolar.
Há o último lote disponível: ingresso por dia R$ 225 (meia) e R$ 450 (inteira) e para 2 dias R$ 400 (meia) e R$ 800 (inteira). Quem quiser acesso à uma área exclusiva com comidinha e bebidas à vontade, poderá comprar o acesso ao Lolla Lounge, espaço para 2.500 pessoas. A cozinha é assinada pelo Riviera Bar, que servirá petiscos e pratos mais caprichados no almoço e jantar, além de drinks especiais. O valor? R$ 500 por dia ou R$ 900 pelos dois dias. MAS a compra ao lounge não dá direito ao festival, ou seja, precisa comprar o ingresso + Lolla Lounge.
Várias marcas estarão presentes no festival fazendo ativações. Uma das mais divertidas é a da Ray-Ban, que lança a campanha “Open Your Heart Project” no festival. No lounge da marca terá um ambiente divididos por 4 grandes janelas em formatos de dois óculos, o Clubmaster e o Round, que juntos formam o Clubround, que será lançado no Lollapalooza. As pessoas param nessas janelas e observam as pessoas que estão do outro lado dela. Embaixo das janelas terão tablets, onde o público poderá optar por conhecer ou não os que estão do outro lado. O famoso “match”. Ao final de cada rodada, os 8 participantes saberão se conseguiram formar um par. Hmmmm… olha aí o tinder da vida real. Na sequência, os casais serão levados para o andar superior do lounge, ganharão drinks, poderão experimentar o Clubround e, ainda quem sabe, sair bem acompanhado dali. Quem quiser comprar o novo óculo Clubround, poderá adquiri-lo com um desconto considerável no Lolla Market.
O Die Antwoord é o único do line-up que ainda não vi e estou bem curiosa com o show, pois todo mundo que viu adorou. Quero (re)ver também Tame Impala, Florence and the Machine, Eminem, Of Monsters and Men, A-Trak, Marina and the Diamonds e Cold War Kids. E vocês? O que mais querem ver?
A Volta ao Mundo em Festivais de Música é um projeto patrocinado pela KLM Brasil, que faz parte do SkyTeam, oferecendo voos para 1.052 destinos em 177 países. #fly2fest
Lalai prometeu aos 15 anos que aos 40 faria sua sonhada viagem à Europa. Aos 24 conseguiu adiantar tal sonho em 16 anos. Desde então pisou 33 vezes em Paris e não pára de contar. Não é uma exímia planejadora de viagens. Gosta mesmo é de anotar o que é imperdível, a partir daí, prefere se perder nas ruas por onde passa e tirar dicas de locais. Hoje coleciona boas histórias, perrengues e cotonetes.
Ver todos os postsÓtimo post! Bem útil principalmente pra quem vem de fora. :) Você acha que vale a pena mesmo comprar os mangos antecipados ou é capaz de ter uma filona gigante pra retirar os tickets? Abraços e bom Lolla!
Oi Magno, desculpe-me a demora, mas se ainda der tempo, no ano passado rolou fila para pegar os mangos, mas estava menor do que a do caixa. Sinceramente eu não testei e não sei dizer o quanto vale a pena. Vou testar esse ano e depois conto :)
Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.