Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Nós vamos embarcar pela 2ª vez no Chilli Beans Fashion Cruise, que zarpa do porto de Santos no dia 1º de Abril, passa pelo Rio e por Búzios, e volta na segunda, dia 4. A bordo do navio MSC Splendida, transatlântico de luxo que desembarca no Brasil pela primeira vez, esse cruzeiro une uma programação intensa, unindo o melhor da moda brasileira com grandes baladas e DJs de São Paulo. Entre as atrações deste ano tem os DJs Alok, Luisa Viscardi, Cinara, Nedu Lopes, Edu Corelli, Tutu Morais, Mau Mau, e também as festas Capslock, Mais, Funfarra e Balaia, só para citar alguns. Fervo por lá não vai faltar.
Resgatamos uma lista básica do que fazer – e principalmente o que não fazer – num cruzeiro. Confira e, caso se anime, corra porque ainda dá para embarcar nele:
– Chegue cedo (ou tarde): o embarque tem um horário estipulado, geralmente por 5 horas durante a tarde. Mas são sempre mais de 2 mil pessoas na fila, então imagina a bagunça. Melhor chegar bem cedo, tipo duas horas antes de começar o embarque, e ser um dos primeiros a subir. Ou então, melhor deixar para ser um dos últimos. Para isso, é bom chegar uma hora antes do fim do embarque. O que nos leva para o próximo tópico.
– Seja pontual: O navio tem hora para zarpar, e não há tolerância para atrasadinhos. Chegou um minuto depois? Bye bye.
– Programe-se: Tem muita coisa rolando ao mesmo tempo, então, se você não se programar, vai perder boas oportunidades. Todas as noites, as cabines recebem um jornalzinho com o que vai rolar no dia seguinte. É bom ler tudo e passar numa peneira o que interessa. Também é bom agendar certinho o jantar. Como as pessoas jantam em turnos, melhor escolher o que mais se encaixa no seu perfil, que ele vai se repetir todos os dias.
– Documentos: os cruzeiros são considerados territórios internacionais, e você precisa de documentos adequados para cada viagem. Dentro da costa brasileira, um RG ou a carteira de motorista já valem. Se for para outros países, passaporte. Mas o ideal é ter sempre os dois. Um dos documentos fica retido durante a viagem, então se você quiser desembarcar e fazer alguma outra coisa, pode precisar do estepe.
– Dinheiro: em qualquer navio, a moeda é o dólar. Se quiser fugir do IOF, não esqueça as verdinhas. Em alguns navios, você recebe um cartão pré-pago que você pode carregar conforme usa. Mas se não estiver muito preocupado, um bom cartão de crédito internacional resolve a vida. Você só paga a conta na hora de ir embora e pronto. Só não esquece de fazer o aviso-viagem para não bloquearem o cartão no meio da sua aventura.
– Mala: geralmente os cruzeiros são em épocas quentes, e você vai passar bastante tempo no sol, na piscina etc. Então claro que as roupas devem ser leves, e não precisa de nenhuma mala jumbo. Mas à noite, as atividades são internas (restaurante, boate), e o ar condicionado bomba, nada que uma calça jeans e uma jaqueta não dêem conta. Só não faça a mala como se estivesse indo para uma praia deserta, você vai precisar de roupas de cidade. Só programe alguma roupa especial de acordo com as festas que o cruzeiro oferece: festa de gala, de branco, a fantasia, baile de carnaval… Tem gente que nem gosta dessas festas, e dizem que é a melhor hora para aproveitar o convés vazio. Mas é sempre bom ter a opção, e o traje é meio obrigatório. Escolha os chapéus que prendem bem na cabeça, para não perdê-los para o vento.
– Necessaire: comprar itens de higiene no navio pode sair caro, então melhor levar tudo que for possível de casa. Principalmente o protetor solar. Também é bom deixar em dia a farmacinha, com os remédios que você costuma tomar quando precisa. Mas tem um em especial que você não pode esquecer, que é para…
– Enjôo: nunca se sabe se você vai enjoar ou não. Tem gente que nunca teve problema, mas de um dia para o outro o estômago vira e não tem jeito. O melhor é se prevenir. Dramin é muito conhecido, mas dá muito sono, então não é uma boa. O mais recomendado é levar um Vonau Flash. É um remédio usado para minimizar os efeitos de quem está em quimioterapia, mas é muito seguro e eficiente. Pode ser dado até para crianças e grávidas (mas fala com o seu médico antes de qualquer forma, e tome só se precisar). Outra forma de evitar o enjôo é não ficar de barriga vazia. Os barcos tem comida o tempo todo, então é bom beliscar sempre. Ah, e os andares superiores são os que mais sacodem, então se você estiver mal, evite-os.
– Noites: quando o sol vai embora, muita gente vai para a pista se jogar, e muita gente vai descansar para acordar cedo no dia seguinte. Então é a melhor hora para explorar todos os cantos da embarcação. Dizem que a sensação de ver (ou pelo menos ouvir) o mar é incrível. E se vocês toparem com outro cruzeiro, a vista é de babar. Se conseguir, tente acordar cedinho um dia para ver o sol nascendo – ou vá dormir depois disso.
– Passeios: quando o navio atraca, todo mundo pode descer para explorar o lugar. Se quiser fazer um passeio, programe-se direito. O próprio cruzeiro sempre tem passeios prontos, que você compra antes ou durante a viagem. Quem fechar com eles tem preferência no desembarque e acaba aproveitando melhor o dia. Mas claro que isso acaba tendo um custo mais alto. Se quiser se virar sozinho, tente se afastar do porto para fechar o passeio, para pegar tarifas mais baixas. Mas, se o lugar não tiver porto, você vai precisar de paciência, porque a saída é por um serviço de tender (lanchas), e a ordem é definida por senha.
– Treinamento de emergência: logo no primeiro dia, todo mundo a bordo tem que passar por um treinamento, que é feito em 20 minutos. Não fuja dele, mesmo que você já tenha feito! Quem é pego sem acompanhá-lo pode ganhar um castigo pesado: o mesmo treinamento, mas em uma salinha fechada, e com duração de algumas horas. Em alguns casos tem até multa.
– Comida: no navio existem basicamente dois tipos de restaurante: o bandejão, que tem todo o tipo de comida, a qualquer hora do dia; e o restaurante à la carte, que tem reserva para o jantar. Não tome café da manhã no bandejão. Aliás, se possível, não faça nenhuma refeição lá. Dê preferência aos mesmos restaurantes que servem os jantares, mas fique atento porque os horários deles são bem limitados. Em alguns navios, ainda tem outros restaurantes com comida típica e pagos à parte. Às vezes, vale a pena conhecer em uma noite especial.
– Bebida: todo mundo diz que compra, leva, enfia na mala e tal. Mas levar bebida a bordo é expressamente proibido. Se você quer tomas todas, mas não quer gastar muito, melhor pesquisar se o navio oferece uma tarifa all-inclusive, daí você poderá tomar drinks com guarda-chuvinha até rolar a escada sem se preocupar. E em último caso, pode comprar aquela sua garrafinha para desfrutar no quarto no próprio free-shop.
– Souvenir: pois é, todos os cruzeiros tem free-shop, mas nem sempre os preços são convidativos, dependendo do que você procura. Melhor pesquisar antes de comprar. Algumas das lojas fazem promoções que podem valer a pena, mas são diárias, então tem que ficar de olho. No final da temporada de cruzeiros, geralmente eles fazem bota-fora, que, aí sim, podem ser interessantes. Uma coisa que pode valer a pena para presentes é comprar nas paradas, em terra firme.
– Book de fotos: como todo passeio turístico, vai ter alguém atrás de você tirando fotos e pedindo para você posar em situações constrangedoras (capa de Caras style), para, no fina, empurrar um book que você não pediu. A menos que seja sua onda, ou tenha perdido todas as suas fotos por algum motivo, fuja deles que nem diabo da cruz. Vai poupar uma boa dose de encheção de saco.
– Trabalho: você está indo para descansar, então o trabalho já nem deveria estar na mala. Mas se você mesmo assim não conseguiu escapar, vai ter que rebolar para conseguir cumprir com os afazeres. A internet no navio é paga, e muito bem paga. O 3G em alto mar é quase inexistente, e talvez você consiga fazer alguma coisa com ele quando atracar nos portos. No resto do tempo, esqueça e vá para a piscina!
– Sufoco: se você é claustrofóbico, ou tem algum drama com lugares fechados, escolha bem a sua cabine e dê preferência para as que tem varanda. Muitas das sem varanda ficam embaixo d’água e nem janela tem. Além disso, a sua varanda pode se tornar seu refúgio privado quando cansar de toda a bagunça das áreas comuns.
Curtiu? É fã de cruzeiro? Então não perca esse grupo, só de gente que não troca um navio por nada. E para saber mais sobre o Chilli Beans Fashion Cruise, entre aqui.
Imagem do destaque: Shutterstock – vetroff
Lalai prometeu aos 15 anos que aos 40 faria sua sonhada viagem à Europa. Aos 24 conseguiu adiantar tal sonho em 16 anos. Desde então pisou 33 vezes em Paris e não pára de contar. Não é uma exímia planejadora de viagens. Gosta mesmo é de anotar o que é imperdível, a partir daí, prefere se perder nas ruas por onde passa e tirar dicas de locais. Hoje coleciona boas histórias, perrengues e cotonetes.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.