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Croácia: das trufas da Ístria ao mundo de Game of Thrones em Dubrovnik

Quem escreveu

Lalai Persson

Data

28 de October, 2015

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Que país pode dizer que passou por um episódio de genocídio nós últimos 20 anos e deu a volta por cima, se transformando em um dos maiores polos turísticos da Europa? Pois é, a Croácia pode. Aliás, esse ciclo de conflitos, resistência e superação é uma tradição da região e está muito evidente na essência desse povo. Se você achava chato e complicado estudar a história do Brasil na escola, tendo que ler sobre Império, Primeiro Reinado e República, imagina só se você fosse croata? Desde sempre esse caras vem sofrendo com invasões, guerras, uma enorme instabilidade política, mutações territoriais, sem falar num problema sério de identidade: aquele pedaço de terra ali já trocou de nome muitas e muitas vezes.

Partes do que é hoje território croata já esteve nas mãos dos turcos (na época ainda otomanos), húngaros, alemães, austríacos e italianos, sem falar nos outros povos dos Balcãs (sérvios, eslovenos e bósnios por exemplo). Por isso, esse lindíssimo país na Europa Central é tão peculiar. Falar em mistura étnica e em sociedade multicultural é pouco para explicar. A Croácia é uma colcha de retalhos geográfica, religiosa e social.

Do ponto de vista turístico essa colcha se divide basicamente em três partes:

mapaCroácia

  • Islavônia (Nordeste) – Grande planície de origem agrícola que era a região mais rica do país antes do fim da Iugoslávia. Agora é a região mais pobre.
  • Dalmácia (litoral Sul) – Era a mais pobre e agora é a região turística e mais rica do país.
  • Ístria (Noroeste, incluindo litoral) – São os mais sofisticados. Tem muita influencia italiana.

 

 

 

 

INICIAÇÃO CROATA

Língua: A língua oficial é o Croata, mas acredite em mim, as regras gramaticais e a fonética das palavras são muito complicadas para marinheiros de primeira viagem. A nossa sorte é que 90% da população abaixo dos 40 anos de idade fala inglês (por causa da mudança do sistema educacional depois do fim da Iugoslávia. Antes eles estudavam o idioma russo). Dá pra se virar tranquilamente com inglês e nas cidades da Ístria boa parte da população fala também italiano.

Como chegar: A Croácia fica bem na divisa do que o mundo resolveu chamar de Europa Ocidental e Europa Oriental. Por sua localização central, fica bem fácil chegar ao país por terra, pelo ar ou pelo Mar Adriático. Os principais portos são os de Rijeka (litoral Norte), Zadar, Split e Dubrovnik (todos na Dalmácia, litoral Sul). Existem cinco aeroportos no país, dois na Ístria (Norte), um em Zagreb (região central), um em Split e outro em Dubrovnik. Não existem voos de fora da Europa chegando direto aos aeroportos croatas, por isso é sempre necessário escala em outro país como Espanha, Inglaterra, Alemanha ou França. As estradas são ótimas e a infraestrutura turística impecável. Para explorar o país de cabo a rabo, nada melhor do que alugar um carro e seguir o seu caminho e o seu ritmo com total autonomia.

KunaMoeda e economia: A Croácia foi um dos últimos países a ser aceito na União Européia (UE). Isso ocorreu somente em julho de 2013. A moeda local é o Kuna. Pra você ter uma ideia, um Euro vale aproximadamente 7,50 Kunas. Durante a sua viagem, você poderá usar Kunas, Euros e Dólares americanos (nessa ordem de preferência). Sem problemas para uso de cartão de crédito internacional.

Se você pretende comprar a moeda local, faça isso em um banco ou em alguma agencia de turismo de Zagreb. Quanto mais você se afastar da capital menos irão lhe pagar.

O país não chega nem perto de ser um protagonista na economia europeia. Eles ainda sofrem com os desdobramentos da guerra do final do século passado. A população (menos de cinco milhões de pessoas no total) sofre com uma taxa de desemprego perto de 20% e a média salarial é de 750 Euros, bem abaixo da média da União Europeia. Em tempos de Real enfraquecido nada está barato, não é mesmo? Mesmo assim, na Croácia você vai consumir com um preço mais em conta do que em vizinhos como a Itália, a Áustria e até mesmo que na Grécia em crise.

Quando ir, quanto ficar: A Alta Temporada é no verão Europeu, que vai de Junho a Setembro. Os preços ficam sensivelmente mais salgados entre a segunda metade de Julho e a primeira de Agosto. A última semana de Agosto é uma boa pedida porque a demanda é menor e as promoções já apareceram. Mais barato e menos gente.

A duração da sua viagem vai depender do seu perfil e da sua disponibilidade. Na Croácia você vai conseguir fazer desde um programa de slow travel até um roteiro bem dinâmico de três ou quatro noites composto com outros destinos europeus. Para se conhecer, com um bom timing, as principais regiões e cidades croatas eu sugiro pelo menos sete noites.

POR ONDE IR

Zagreb

A Capital Croata é uma boa oportunidade pra você conhecer e entender a história e a cultura do país. A cidade tem forte influência austríaca e húngara, por isso a população é mais séria que em outras regiões ao Norte e ao Sul. O Centro Histórico, também chamado de “Old City”, tem uma arquitetura clássica muito parecida com Viena.

Shutterstock - xbrchx
Shutterstock – xbrchx

O Aeroporto fica a 16 quilômetros do Centro da cidade. Você pode pegar o AirportBus (bem do lado de fora do terminal principal, não tem como errar) que te leva até a Estação Central de ônibus. Os ônibus saem a cada 30 minutos e a viagem dura 25 minutos aproximadamente. Dessa Estação Central você tem acesso ao excelente serviço de trens de superfície (trams) que corta todo Centro Histórico (onde você deve se hospedar). Ele é conveniente, rápido, barato e amigável. Apesar disso, essa é uma cidade daquelas em que você perde demais tentando explorar por conta própria. Um bom guia faz TODA a diferença por aqui. São aqueles detalhes, aqueles lugares e aquelas histórias centenárias que passam despercebidos pelos visitantes mais independentes. Pode parecer careta, mas investir em um city tour por Zagreb vale muito a pena. É uma grande caminhada guiada pelos pontos turísticos, os mistérios e segredos que a cidade abriga, conhecendo os dois antigos povoados rivais, Kaptol e Gradec, que dividiam e lutavam por essas terras. Atenção para a praça central de Jelacic, a Catedral de Santo Estevão (a maior igreja da Croácia), o mercado principal Dolac, o Portão de Pedra, o Parlamento, o Palácio do Governo, a Igreja de São Marcos, a Igreja de Santa Catarina, a Torre Lotrscak e o Funicular.

Um passeio imperdível é o do Parque Nacional dos Lagos Plitvice. Não, esse Lago não fica em Zagreb, mas em um dia da pra você ir até lá, curtir e voltar tranquilamente (fica só a 45min de distância). É um Parque Nacional protegido pela Unesco desde 1979. Possui 16 lagos com diferentes trilhas de fácil acesso.  A água cor turquesa e sua transparência fazem com que você se sinta num lugar mágico. Razão pela qual tem sido visitado por mais de um milhão de turistas ao ano.

Foto: Mario Romulić & Dražen Stojčić
Foto: Mario Romulić & Dražen Stojčić

O grande barato é ficar hospedado na Old City. Facilita bem a logística e a dinâmica dos seus dias na cidade. Um hotel com ótimo custo-benefício é o Hotel Dubrovnik. Eles está hiper bem localizado, a duas quadras da principal praça da cidade e de todos os restaurantes e cafés da cidade histórica. Uma alternativa um pouco maia afastada mas cheia de estilo é o Hotel President Pantovicak. Com um conceito novo e mais despojado de hospedagem que faz você se sentir em casa. Se você preferir se hospedar como um rei ou uma rainha, o Hotel Esplanade é a melhor pedida. Ele é um verdadeiro palácio e está para Zagreb assim como o Copacabana Palace está para o Rio de Janeiro.

Split

Foto: Ante Zubovic
Foto: Ante Zubovic

Split é a segunda maior cidade do país. A maior da Dalmácia, no belo e extenso litoral croata. Aliás, o Mar Adriático é como uma grande Baía ao norte do Mediterrâneo, com águas limpas e com ótima temperatura. A cidade é uma beleza medieval e o seu centro comercial/social fica dentro das antigas muralhas do Palácio Diocleciano (Imperador Romano que perseguia os cristãos, maioria na população croata). O Palácio tem ao todo 40 mil m2 e 3 mil pessoas moram nas casas e apartamentos que estão dentro das muralhas.

A influência italiana faz com que os moradores locais sejam bem descontraídos, naquele estilo de vida leve e praiano. A rua que fica do lado de fora da muralha, virada para o mar, se chama “Riva” (que significa passeio marítimo) e é uma bela e badalada avenida cheia de restaurantes e cafés charmosos. Não existe programa melhor em Split que experimentar um belo fim de tarde ou um drink à noite vendo “o movimento na Riva”. Do lindo porto de Split você pode pegar um ferryboat, fazer a travessia do Mar Adriático, passar o dia na Costa Italiana e voltar no fim do dia.

A Catedral da cidade, do lado de dentro das muralhas, tem 1.700 anos e é a menor e mais antiga da Europa. Na verdade, era o mausoléu do tal Imperador Romano. Logo que os romanos foram expulsos, os moradores de Split destruíram o sarcófago do “assassino de cristãos” e usaram o espaço para fazer a primeira catedral da região.

Foto: Damir Fabijanić
Foto: Damir Fabijanić

Saindo de Split de carro e seguindo pelo litoral, em direção a Dubrovnik (cidade mais ao Sul do país) você passa por Ston, uma cidade medieval com muralhas de 5,5 km de comprimento. Essa é a segunda maior construção de defesa da história da humanidade, só menor que a muralha da China. Ela foi construída para proteger as salinas que na Idade Média valiam mais do que ouro e prata (daí a origem da palavra salário). As muralhas cercam a cidade, as salinas e ligam Ston à Mali Ston (pequena Ston), povoado vizinho que fica a 1 km e possui um porto que foi construído junto com o muro como parte do sistema de defesa. As ostras da região são maravilhosas. Vale provar o almoço no Restaurante Vila Koruna (em Mali Ston).

Você pode se hospedar dentro das muralhas em pequenos (e caros) hotéis boutiques. Por mais que eles sejam reformados, você ainda vai ter aquela experiência de estar dormindo em um quarto de centenas de anos, dentro de um palácio romano. Não é todo dia que uma oportunidade dessa pinta, né? Além disso, existem mega-resorts fora da cidade murada, numa distância de menos de três quilômetros. Pra quem quer curtir o mar e muito conforto as melhores opções são o Radisson Blu Resort Split e o Atrium Hotel.

Dubrovnik

É uma cidade murada impressionante. Parece que você voltou 2.000 anos no tempo, porque está tudo muito conservado: Igrejas, Mosteiro Franciscano, Farmácia mais antiga da Europa e Palácios. A Cidade Antiga é uma cidadela medieval do século VII. É lá que é filmada grande parte da série de TV “Game of Thrones” (da HBO). O passeio por cima das muralhas na Cidade Antiga é IMPERDÍVEL! A melhor hora para fazer esse passeio é às 16h, perto do pôr do sol.

Dario Vuksanovic / Shutterstock.com
Dario Vuksanovic / Shutterstock.com

O Festival de Verão em Dubrovnik é o maior evento cultural do país. A cidade fica muito cheia em Julho e Agosto (são muitos cruzeiros chegando juntos todo dia). Então, quem não gosta de barulho e tumulto se hospeda fora da cidade e só vai até a cidadela quando os cruzeiros partem. Sim, o Festival tem programação noturna intensa!

Dubrovnik não tem praias de areia, mas você pode fazer passeios diários às ilhas próximas que são lindas. Copacabana (é isso mesmo, o autor não enlouqueceu) é a praia mais bonita da cidade. Não deixe de fazer o passeio de teleférico. Lá de cima você vai ver um visual inesquecível desse lugar incrível. Os bairros residenciais tem formação curiosa entre o mar e as colinas, como se fossem degraus até o oceano.

Atenção, por todo o seu apelo turístico, essa é a cidade mais cara da Croácia. Você vai reparar que qualquer coisa aqui é um pouco mais cara que nas outras cidades. Os restaurantes da Cidade Antiga são famosos e pitorescos. Os dois melhores são: Restaurante Nautika e Restaurante Proto.

Aqui o diferencial da hospedagem está na vista. Existe uma zona hoteleira bacana bem de frente para a cidadela. A opção de custo-benefício é o Hotel Lacroma e se você quer ficar em grande estilo escolha o Villa Sheherezade.

 

Ístria

Foto: Ivo Pervan
Foto: Ivo Pervan

Parece um outro país dentro da Croácia. A região é a mais organizada e sofisticada. Eles sofreram forte influencia de Veneza durante toda a sua história, então se consideram um povo a parte, nem italianos nem croatas. Apesar disso, eles são muito pacíficos e práticos. Não se preocupam com separatismo ou nacionalismo. Eles querem viver a vida e receber bem os turistas (pura verdade!). Essa foi a única região que não foi atingida pela última guerra, justamente por não ter uma identidade religiosa marcante.

As cidades da Ístria são campestres e fantásticas. Parece que você está na Toscana. Não deixe de visitar as pequenas cidades medievais de Motovun e Rovinj.

Motovum – Só 500 pessoas vivem nessa cidade do século 14. De lá de cima (270 metros), você vai ter uma visão impressionante da Região.

Rovijn – Vilarejo Medieval de pescadores SURREAL! É a cidade mais visitada na Costa Norte. Muito pitoresca, parece o cenário de um filme italiano. Tem muitos hotéis e resorts luxuosos. É uma grande opção de cidade base pra quem quer passear pela Ístria. Existem grandes hotéis na cidade, todos com uma super estrutura. Localização não é tão importante aqui porque a cidade é mínima e você pode caminhar por todo o lado. O Hotel Angelo D’Oro e o Hotel Lone Bay são boas escolhas. Agora, se você quer ficar no melhor da cidade e talvez o melhor do país reserva sua hospedagem no Hotel Monte Mullini e sofra pra ir embora quando tudo acabar.

O ponto alto da elogiada gastronomia local são as trufas (1 kl de trufa pode chegar a € 3.000). Os azeites (óleos de oliva) e vinhos da região também são sensacionais.

Foto: Damir Fabijanić
Foto: Damir Fabijanić

Você sabia que a maior trufa do mundo foi encontrada na Croácia? Sim, na Ístria. Com um quilo e trezentos gramas, foi na propriedade do restaurante Zigante que encontraram a famosa trufa do Guiness! Vá até esse restaurante (fica pertinho da cidade fortificada de Motovun) e faça uma completa e deliciosa imersão no mundo das trufas (brancas e negras). Tem até um sorvete de creme trufado que é sensacional! A lojinha do restaurante também é o máximo e você pode comprar azeites, pastas, trufas e vinhos da região em todos os formatos e quantidades.

Distâncias (aproximadas)

Zagreb – Split = 400km (4 horas de carro ou 45 minutos de vôo)

Split – Dubrovnik = 230km (3 horas de carro, 40 minutos de vôo ou 4h30 de catamarã)

Zagreb – Istria = 250km (3 horas de carro)

O ideal é ir de Zagreb a Dubrovnik de carro e voltar de avião. São cerca de 600km que separam as duas cidades, sendo 6h10 de carro ou 55 minutos de avião.

Para ir até Dubrovnik de carro (p/ o extremo sul) você é obrigado a passar por uma pequena faixa de terra da Bósnia (único ponto em que esse país toca o mar). É rapidinho, você entra e sai em poucos quilômetros. É uma oportunidade para fazer compras de coisas baratas.

Lugares Especiais

Brac - Foto: Ivo Pervan
Brac – Foto: Ivo Pervan

Hvar – Escolhida uma das 10 ilhas mais belas do mundo. De ferryboat a partir de Split leva duas horas. De speedboat, 55 min. Você pode fazer um passeio de fullday ou passar uma ou duas noites por lá. Lindo, lindo, lindo!!

Pag – Quinta maior ilha do país. Fica ao Norte de Split e suas praias são conhecidas pelos seus bares, boates e pela sua animação. É o lugar ideal para umas férias movimentadas…

Zrce Beach – É a praia mais badalada de Pag. Conhecida como a Ibiza da Croácia.

Brac – Ilha perto de Split com praia de areia fina e um peculiar formato triangular.

Lopud – Paraíso natural. Geralmente comparada com as belezas naturais de ilhas do Tahiti. Só se chega de barco. Tem um Resort chamado Lafodia Sea Resort que é bem bacana!

Cavtat – Vila charmosa a 4km de Dubrovnik com uma baía linda, belas praias de deck e ótimos restaurantes. Vale fazer um passeio de meio dia.

Se mesmo depois de tudo que você leu e viu aqui você ainda tem dúvidas de que a Croácia é um destino fantástico, veja esse vídeo e compre a sua passagem já! 

Esse guia foi escrito pelo nosso colaborador Armando Aguinaga.

Foto de destaque: Shutterstock – Phant

Quem escreveu

Lalai Persson

Data

28 de October, 2015

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Lalai Persson

Lalai prometeu aos 15 anos que aos 40 faria sua sonhada viagem à Europa. Aos 24 conseguiu adiantar tal sonho em 16 anos. Desde então pisou 33 vezes em Paris e não pára de contar. Não é uma exímia planejadora de viagens. Gosta mesmo é de anotar o que é imperdível, a partir daí, prefere se perder nas ruas por onde passa e tirar dicas de locais. Hoje coleciona boas histórias, perrengues e cotonetes.

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Comentários

  • Nossaaaa!! Li tudo e assistir o vídeo foi o melhor, que lindo!! Me senti vivendo na Cróacia! Amo a natureza e esse cuidado que os europeus tem com a natureza é formidável. Conheço alguns paíse da Europa e um dos países mais lindos que tive a oportunidade de conhecer e viver por 5 meses foi a Suiça (morei na parte francesa), mas foi o suficiente para me apaixonar mais ainda pela Europa. Sua história e seu recomeço. Amo viajar na leitura e me transportar!!! Muito bom o seu site. Parabéns!

    - Cecília Costa Cunha
    • Obrigada Cecília!! :)

      - Lalai Persson

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