Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
A XR (realidade estendida) tem lugar cativo no SXSW desde antes do termo entrar no mainstream. Há seis anos, em 2016, realidade virtual e realidade aumentada já eram discutidas no evento, que abriu seus palcos para nomes do quilate de Nonny de la Peña e Chris Milk. Em 2022, a realidade estendida continua ocupando espaços importantes no South by Southwest. Só no XR Experience Program, serão mais de 30 atrações de diversos países. Ainda teremos muito de VR, AR e metaverso na conferência e nas mentorias.
Falando nisso, a brasileira Simone Kliass assume o posto de mentora do festival pelo terceiro ano. Ocupando a vice-presidência da Associação XRBR e atuando como voice artist, ela vai focar sua sessão nas oportunidades para empresas e profissionais nas realidades estendidas.
“O SXSW é um festival que dita tendências em todas as áreas. Funciona como uma mola propulsora de insights, ideias, novos conceitos e projetos.” – Simone Kliass
Para quem se interessa por XR, o SXSW 2022 traz uma riqueza de possibilidades. De fato, são tantas atrações que escolher está longe de ser uma tarefa simples. Por isso, a gente saiu por aí pedindo indicações. A Simone Kliass, recomendou uma sessão que promete: What’s in a Metaverse? No comando, um trio de feras: Charlie Fink (Chapman University), Philip Rosedale (LindenLab / Second Life), Raffaella Camera (Epic Games).
Já no XR Experience, ela destaca três experiências: Paradise, Paper Birds Part II e Goliath: Playing with Reality. Os dois últimos, aliás, também estão entre as recomendações de Rodrigo Terra, co-fundador e CTE da ARVORE e presidente da ABRAGAMES. Ele chama atenção, ainda, para a AmazeVR, uma plataforma de concertos virtuais que vale muito a pena conhecer. Por fim, a novidade do ano: uma sessão inteira dedicada a protótipos de experiências na área de exposições.
A primeira edição presencial do SXSW desde 2019, naturalmente, desperta altas expectativas. Simone Kliass espera ouvir temas como ética e regulação ressoando no evento, assim como privacidade, diversidade e inclusão. Ela acredita que essas conversas também farão parte das discussões sobre metaverso. A gente concorda, afinal, ao tratar de inovações, o Southby nunca se restringe ao ponto de vista técnico.
Rodrigo Terra segue no mesmo raciocínio. Ele acredita que o evento terá um papel fundamental nos debates relacionados ao metaverso e retoma o histórico do SXSW na cena XR: “Em 2016, o Southby foi um dos primeiros festivais a abraçar e discutir o tema. De lá para cá, cresceu muito em importância por ter entendido o potencial de formação, de linguagem, o potencial narrativo e o impacto da tecnologia. Portanto, acho que o Southby vai fazer parte dessa fundamentação e discussão”.
Texto em parceria Renata Lea & Vanessa Mathias
Lalai prometeu aos 15 anos que aos 40 faria sua sonhada viagem à Europa. Aos 24 conseguiu adiantar tal sonho em 16 anos. Desde então pisou 33 vezes em Paris e não pára de contar. Não é uma exímia planejadora de viagens. Gosta mesmo é de anotar o que é imperdível, a partir daí, prefere se perder nas ruas por onde passa e tirar dicas de locais. Hoje coleciona boas histórias, perrengues e cotonetes.
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