Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Por conta da pandemia, os cinemas drive-in tiveram um ressurgimento no Brasil viu nos últimos meses. Será que os cinemas que você assiste aos filmes dentro do seu carro, como nos filmes da era dourada de Hollywood, vieram para ficar?
Em tempos de pandemia, em que todos os cinemas do Brasil foram fechados para combater o avanço do COVID-19, algumas novas formas de entretenimento como festivais online, lives explodindo e reuniões e festas virtuais foram surgindo para tentar divertir a vida de milhares de brasileiros.
Uma das novidades dessa pandemia é a volta do cinema estilo drive-in. Esse modelo de cinema foi criado pelo americano Richard M. Hollingshead Jr. na década de 30 em seu jardim, por conta da dificuldade que enfrentava por sua mãe não caber nas cadeiras de cinemas da época. Ele amarrou um projetor entre duas árvores em seu quintal e ligou seu projetor e pronto. Mas vale dizer que o conceito de cinema ao ar livre surgiu na cidade de Las Cruces, no México, por volta de 1915.
Nos anos 70, 80 e 90, os cinemas drive-in eram aquele ambiente para namorar, popularizado em filmes hollywoodianos como Grease – Nos tempos da brilhantina (1978), De Volta para o Futuro III (1990) e Twister (1996). No Brasil, a novidade durou até os anos 90, com a popularização do vídeo-cassete.
O Cine Drive-in Brasília foi um dos poucos sobreviventes no Brasil, desde sua inauguração em 1975. Ele comporta 500 carros e 2.500 espectadores, e está aberto até hoje.
No ano de 2016, tivemos em São Paulo a experiência Drive-in Belas Artes (que fechou em abril 2017), iniciativa do Facundo Guerra no Cine Belas Artes. Era uma sala toda customizada com bancos de carros antigos, remetendo aos cinemas drive-in’s.
Agora, em plena discussão sobre a flexibilização da quarentena, os cinemas drive-in voltaram para cidades como São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Porto Alegre, e ainda no litoral e interior do Brasil.
Em maio aconteceu o Cinesystem, no estacionamento do shopping na Praia Grande (SP). Esse mês já tivemos as estreias do LoveCine Drive-in, na Jeunesse Arena, na Barra da Tijuca (RJ), e cinemas drive-in em Uruguaiana (RS) e Curitiba (PR). E São Paulo teve um boom de cinemas drive-in esse mês, com o Cine Stella Artois no Parque Estaiada, Cine CTN Drive-in na Zona Norte, Belas Artes Drive-in no Memorial da América Latina, O Cine Car itinerante, Tom Brasil Experience Drive-in e o Arena Sessions no Allianz Parque.
Se você tiver algum para indicar para nossos leitores, deixe nos comentários e aproveitem as dicas de segurança e DIVIRTA-SE!
Belas Artes Drive-in Memorial da América Latina. Quando: a partir de 17 de junho; de quinta a domingo. Quanto: R$46,00 inteira ou R$23,00 meia entrada. Promoção R$65,00 para carro com até 4 pessoas. Capacidade: 100 carros por sessão. Onde: Rua Tagipuru, s/n – portão 2.
Cine Stella Artois Parque Estaiada. Quando: a partir de 12 de Junho. Quanto: R$100,00 por carro + Taxas. Capacidade: 100 carros por sessão. Onde: Av. Ulysses Reis de Mattos, 230 – Real Parque, São Paulo.
Cine CTN Drive-In Quando: Sexta à domingo a partir das 19h. Quanto: R$ 20 por pessoa no carro, limite mínimo de dois passageiros (R$ 40) e máximo de quatro (R$ 80). Capacidade: 107 carros por sessão e quatro pessoas por veículo. Onde: Rua Jacofer, 615 – Bairro Limão.
CineCar (itinerante) Quando: programação especial do dia 12 à 14 de Juho. Capacidade: 200 carros. Onde: Avenida Japão, 5.919, Bairro Porteira Preta, Mogi das Cruzes.
Tom Brasil Experience Drive-in Quando: a partir do dia 19 de Junho, de terça-feira a domingo. Quanto: R$ 90 por carro, disponíveis dentro da seção “Ingressos” do app AME Digital. Capacidade: 159 carros. Onde: Rua Bragança Paulista, 1281 – Várzea de Baixo.
Arena Sessions – Allianz Parque Quando: de 24 de junho 19 de julho. Quanto: entre R$95 e R$150 por veículo. Capacidade: 300 carros por sessão. Onde: Avenida Francisco Matarazzo, 1705 – Água Branca.
* Foto Destaque: Holiday Twin Drive-In
Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.