Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Na semana passada, o pessoal do Viajalá nos convidou para um evento onde apresentaram a nova marca do buscador, e junto ainda trouxeram uma pesquisa bem completa que realizaram durante todo o ano, em que é possível ver como o perfil dos viajantes latino-americanos tem mudado. Para quem não conhece, o Viajalá é um buscador de origem colombiana, que tem a América Latina no seu DNA.
O Barômetro Viajalá é um estudo que eles fizeram a partir de um algoritmo que analisa buscas de vôos realizadas em cada país, junto com a flutuação dos preços das passagens das principais rotas, que depois são comparados com os dados do ano passado. A análise trabalhou com uma amostragem que chegou quase a 50 milhões de buscas, mais de 2 milhões só no Brasil.
A maior novidade do ano foi, sem dúvida, a chegada com força das companhias low-cost. No Brasil, a mais presente foi a chilena Sky. Mas outras estão em franca expansão, como a também chilena Lasa, a argentina FlyBondi, e as colombianas VivaAir, Easyfly e Spirit. A Argentina ainda recebeu as primeiras rotas da Norwegian, que em breve chega ao Brasil.
Em termos de tempo de planejamento, a Colômbia é o país que menos se programa: 43 dias de antecedência para vôos nacionais e 75 para internacionais. Os argentinos estão na outra ponta, com 113 dias para voar para fora do país. Nós estamos na média, com 63 e 99 dias respectivamente. Em compensação, foi verificado que o tempo ideal para se comprar passagens é de 45 a 60 dias de antecedência, a partir do que os preços começam a flutuar para cima.
Os brasileiros ainda se destacaram por serem os viajantes que ficam mais tempo fora de casa. Em média, as viagens pelo país duram 10 dias, e as para fora duram 20 dias. Mesmo assim, o tempo médio das viagens internacionais caiu em 2 dias em comparação com o estudo de 2017.
Falando em viagens nacionais, os destinos-tendência do ano, que apresentaram maior aumento de buscas, foram São Luiz do Maranhão (106%) e João Pessoa (78%). Outros que tiveram aumento da procura em 2018 foram Porto Seguro (51%), Salvador (47%), Campo Grande (42%) e Belém do Pará (21%). Engraçado ver Campo Grande nessa lista, já que é o único destino que não tem a ver com o turismo de praia. Que será que está acontecendo por lá para tanta gente querer visitar? Quem tiver a resposta manda para mim, por favor!
Já para destinos internacionais, os números indicam que as tendências de crescimento foram: Lisboa (436%), Porto (331%), Toronto (240%), Miami (212%), Montevidéu (203%). Interessante perceber que todos esses destinos tiveram queda no preço das passagens. Mas ver Toronto desbancar Miami é bem interessante. E mais ainda é ver que as grandes preferências nacionais ficaram para trás, com Orlando em 8º (63%), Buenos Aires em 9º (44%) e Nova York em 10º (24%).
E por último, no ranking de origem dos passageiros internacionais, São Paulo e Rio figuram obviamente nos dois primeiros lugares de viajantes para Portugal e Canadá, com Recife no terceiro lugar para Portugal e Brasília para o Canadá. Mas quando o destino é Estados Unidos, o Rio perde o segundo lugar para Fortaleza. Isso deve ter relação com o aumento do número de vôos saindo do Ceará direto para o Tio Sam.
*Foto do destaque: Barômetro Viajalá
Para o Renato, em qualquer boa viagem você tem que escolher bem as companhias e os mapas. Excelente arrumador de malas, ele vira um halterofilista na volta de todas as suas viagens, pois acha sempre cabe mais algum souvenir. Gosta de guardar como lembrança de cada lugar vídeos, coisas para pendurar nas paredes e histórias de perrengues. Em situações de estresse, sua recomendação é sempre tomar uma cerveja antes de tomar uma decisão importante. Afinal, nada melhor que um bom bar para conhecer a cultura de um lugar.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.