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Mareh: réveillon com pé na areia e música boa nos ouvidos

Quem escreveu

Lalai Persson

Data

04 de October, 2017

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Quem ainda não começou a planejar a próxima viagem de réveillon está atrasado. O Brasil é um dos destinos mais concorridos para tal celebração, seja para nós que nele habitamos, seja para os gringos ansiosos por fugirem do inverno que costuma assolar o Hemisfério Norte nesta época do ano. Resumo: a busca frenética por uma virada de ano com festa na areia o dia todo, sol na cabeça e o mar a alguns passos coloca o Brasil também como um dos destinos mais caros nesta época do ano.

Amanhecer no dia 1/1/17 em Cumuruxatiba. Foto: Face Hunter

Eu, festeira que sou, optei justamente por este tipo de réveillon para me despedir à altura do que 2017 está sendo para mim. A escolha foi a Mareh, festa que também está na lista das mais procuradas para fazer esta grande virada. A Mareh sempre escolhe pequenos paraísos escondidos no litoral nordestino para levar sua festa. Já passou por Boipeba (BA), São Miguel dos Milagres (AL), Barra do Grande do Piauí e, desde sua última edição, Cumuruxatiba, também na Bahia, onde faz o repeteco este ano. Cumuruxatiba fica no extremo sul da Bahia, e promete levantar um belo palco tropical trazendo bons ventos e boas energias (que estamos todos mais do que precisando) para receber 2018.

Na curadoria musical, a impecabilidade de sempre prometendo ótimos momentos dançantes. Aliás, lá a máxima é “só não dança quem não quer”. Música eletrônica com aquela batida tropical e solar que a gente precisa para refrescar a alma, o corpo e a cabeça. Além das festas pé na areia, há também as tradicionais festas diurnas nos barcos para explorar a beleza da região, que ali não falta.

Quem toca?

Uma imensa lista de DJs velhos conhecidos nossos que nunca nos deixaram bocejantes na pista, como Tim SweeneyEric DuncanMárcio VermelhoJoutro Mundo / Jonas RochaDJ NutsTahira Tahira. Mas calma que tem mais. Tocam também Wolf Music, Guga Roselli, Lucio Caramori, Balako, Robles, Roger Weeks, Carrot Green, entre outros. Sentimos falta de mulheres no line-up? Sim, mas na torcida para elas aparecerem.

Quando?

De 26 de dezembro a 2 de janeiro.

As festas no bar da praia começam a rolar a partir do dia 26 e vão ininterruptamente até a virada do ano. A última festa acontece no dia 2 de janeiro. A grande festa da virada acontece no dia 31 de dezembro, como tem que ser.

Já as festas no barco rolam nos dias 27, 30 de dezembro e 2 de janeiro.

Quanto?

  • Festival pass: R$ 750 para acesso as festas do bar e duas festas open bar nos dias 28 e 31.12
  • Festa revéillon: R$ 500 com open bar

Onde?

Cumuruxatiba por Mareh 2017
Cumuruxativa. Foto: Mareh

Em Cumuruxatiba, um vilarejo de 4 mil habitantes entre Prado e Porto Seguro, no sul da Bahia. Praias paradisíacas são emolduradas por coqueirais, falésias e rios que desaguam em sua água morna. É rústica com ar típico de vila de pescadores e ruas não pavimentadas. A maré sofre variações ao longo do dia, deixando a água tão rasa em alguns pontos, que é possível avistar as formações de corais e caminhar por mais de um quilômetro mar adentro.

O que levar?

Filtro solar e roupa de praia. Just that!

Como ir?

O melhor jeito é de avião, a não ser que você já esteja nas redondezas. Os aeroportos são:

  • Teixeira de Freitas (Bahia) – 1 a 2 horas de carro até Cumuru
  • Porto Seguro (Bahia) – 3 a 4 horas de carro
  • Vitória (ES) – 7 horas de carro… só vale a pena se o preço da passagem for ridiculamente mais barata que as duas opções anteriores.
Dá para resistir a esse visual de Cumuruxatiba? Foto: Ataide Felipe

Está em dúvida? Neste próximo sábado rola a festa Babel, produzida pela Mareh, com o lendário norte-americano Chez Damier, um dos precursores da house music. Bora começar o warm-up para dezembro?

*Foto destaque: Pit Thomspon

Quem escreveu

Lalai Persson

Data

04 de October, 2017

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Lalai Persson

Lalai prometeu aos 15 anos que aos 40 faria sua sonhada viagem à Europa. Aos 24 conseguiu adiantar tal sonho em 16 anos. Desde então pisou 33 vezes em Paris e não pára de contar. Não é uma exímia planejadora de viagens. Gosta mesmo é de anotar o que é imperdível, a partir daí, prefere se perder nas ruas por onde passa e tirar dicas de locais. Hoje coleciona boas histórias, perrengues e cotonetes.

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    Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.