Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Gosto muito da movimentação cultural e gastronômica que tem movimentado as pessoas do Centro de São Paulo para bairros mais distantes (até porque eu vim de um deles)…. e enquanto nosso centrão da cidade vai se tornando cinza, fora dele as pessoas querem mesmo é colorir seus muros, suas casas, seu entorno. O projeto Favela Galeria, com curadoria do grupo OPNI, tem exatamente esse objetivo, preencher paredes, cantos, vielas, casas e comércios com grafite de artistas brasileiros e internacionais. A ideia não é somente trazer vida aos lugares, mas também gerar reflexão e incluir culturalmente a comunidade por meio da arte urbana.
No próximo domingo, 19 de fevereiro, a Favela Galeria vai reunir a galera no bairro São Mateus, na Zona Leste de São Paulo, com uma programação com roda de samba, MCs e visita monitorada pelas ruas grafitadas da região. O bairro é hoje uma grande galeria de arte a céu aberto, que trouxe a ele uma vida cultural pulsante.
A partir das 11h vai rolar sessão de live painting com diferentes nomes da arte de rua. Enquanto os novos muros são preenchidos com grafite, acontecerão visitas monitoradas pelo percurso de artes da periferia.
Quem se anima em ir conhecer a Vila Flávia, bairro onde acontece o projeto, ajudando-a a colocá-la na rota de lugares que merecem atenção, pois o trabalho que estão fazendo por lá não é fácil e é glorioso.
O projeto começou a ser desenvolvido em 2009 com a pretensão de ressignificar um bairro estigmatizado e marginalizado. Desde então arrematou alguns prêmios e em 2016 a Favela Galeria foi uma das iniciativas contempladas pelo “Prêmio Almerinda Farias Gama”, da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial. Somente em 2016 é que ganhou o nome Favela Galeria, sendo chamado anteriormente de Galeria a Céu Aberto.
Favela Galeria Apresenta
19 de fevereiro, a partir das 11h
Rua Luiz Gildice, 15, São Mateus, São Paulo
Mais infos: www.facebook.com/favelagaleriaopnicomvida
Lalai prometeu aos 15 anos que aos 40 faria sua sonhada viagem à Europa. Aos 24 conseguiu adiantar tal sonho em 16 anos. Desde então pisou 33 vezes em Paris e não pára de contar. Não é uma exímia planejadora de viagens. Gosta mesmo é de anotar o que é imperdível, a partir daí, prefere se perder nas ruas por onde passa e tirar dicas de locais. Hoje coleciona boas histórias, perrengues e cotonetes.
Ver todos os postsNossa…. Que legal a iniciativa desses artistas, pra mim são uns dos mais contudentes da arte urbana brasileira, maximo respeito ao Grupo OPNI, que usam arte pra algo util, nessa sociedade perdida!!!
Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.