Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Já na primeira sala da exposição “O corpo é a casa”, em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil, desde 25 de janeiro, o curador Marcello Dantas já avisa: Erwin Wurm faz as pessoas gostarem de arte. Isso porque o artista usa toda a irreverência e humor, deslocando e distorcendo objetos do dia a dia, que faz o trabalho dele ser muito acessível.
Passado esse primeiro contato, nota-se o quão completo seu trabalho é. E Marcello, de novo, acerta em cheio quando diz que ele é “como a mosca na sopa da sua mãe”. Segundo o próprio Wurm, seu trabalho fala sobre o ser humano em toda sua totalidade: do aspecto físico, espiritual, psicológico e político. E quando você passa para essa fase, você começa a notar as nuances de seu trabalho, as sutis referências a sua infância em uma Áustria pós-guerra, a crítica ao consumismo e até mesmo as dietas alimentícias. E aí que vemos toda a sua genialidade, toda sua ousadia e originalidade.
Sua exposição no CCBB começa antes mesmo de se entrar no lugar: de longe já dá para ver camas, estantes e outros móveis pendurados no prédio. Ao entrar, damos de cara com a Fat House (Casa Gorda), uma instalação gigante que pesa cerca de 2 toneladas. Dentro dela, um vídeo da própria casa filosofando se é uma casa ou um trabalho artístico.
A Dani gasta todo o seu dinheiro com viagens. Um de seus maiores orgulhos é dizer que já pisou em cinco continentes. É do tipo sem frescura, que prefere localização a luxo e não se importa de compartilhar o banheiro de vez em quando. Adora aprender palavras no idioma do país que vai visitar e não tem vergonha de bancar a turista.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.