Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Quem ama música e ver show ao vivo já não pode reclamar da programação de São Paulo há tempos. No momento o problema é um só: dinheiro e tempo suficiente para acompanhar tudo que desembarca na cidade. Comparando os últimos anos com 2016 e 2017, São Paulo está ficando cada vez mais farta também em “festivais”. E quem adora cair numa boa pista já levanta as mãos aos céus e ora por mais chegadas.
Maio veio com uma programação para lá de concorrida em todas as áreas possíveis. É praticamente tirar no dado para onde ir depois de roer as unhas de ansiedade. O DGTL é quem abre o mês e o Marisco Festival, comandado pelo selo Mareh, é quem segue o bonde na semana seguinte.
Este último fim de semana chegou com o festival holandês DGTL, com um line-up estelar para quem ama techno. Nomes grandes não faltam e, aparentemente, produção cinco estrelas também não. O DGTL é relativamente recente, contando com um histórico de quatro edições em Amsterdã e duas em Barcelona, mas já mostra que veio para ficar.
O DGTL vai rolar em Barueri, num espaço inédito produzido especialmente para o evento. O festival tem, além da música, arte e sustentabilidade em seus pilares, e aposta em inovações tecnológicas para levar uma experiência única ao público. Nesta edição, por exemplo, vai ter uma bateria de energia que será gerada por meio de bicicletas e da força humana (todo mundo preparando as pernocas para ajudar).
No line-up, nomes da música eletrônica de vanguarda, do techno ao electro, com uma pitada de house. Carl Craig, Derrick May, Apparat, Zopelar, Teto Preto, Gui Scott e um back2back da alemã “quebra tudo” Tama Sumo com Lakuti. Serão três pistas: Modular, Generator e Frequency, rolando das 20h de sábado às 10h do domingo.
Mais infos: sao.dgtl.nl/pt
DGTL São Paulo @ Fábrica DGTL
6 de maio, sábado, das 20 às 10h
Rua Jussara, 1237, Barueri, SP
Ingressos: bit.ly/DGTLSãoPaulo_tickets – 3º e 4º lotes por R$ 120 (meia) a R$ 300 (inteira)
Capacidade: 6 mil pessoas. Censura: 18 anos
Já na semana que vem, a Mareh Music apresenta a segunda edição do Marisco Festival, que ocupa por dois dias o antigo Colégio do Jockey, em Pinheiros. O festival visa a fusão da música brasileira com a eletrônica, reunindo nomes consagrados, dos brasileiros Black Rio Band aos ingleses Crazy P, que aterrissa no Brasil pela primeira vez (quem aí nunca dançou ao som de Heartbreaker?), Laid Back e Eric Duncan.
O Marisco traz uma programação extensa, abrigando documentários, painéis e uma exposição de fotos de Felipe Gabriel, além de contar também com uma loja de discos e, claro, praça de alimentação (com os cariocas do Comuna, que a gente adora!).
Nos dois dias serão exibidos um documentário às 14h seguido de um bate-papo só com gente que entende de música e a cena. Nelas participam Clau Assef, Rudolf Piper, Camilo Rocha, Renato Ratier, Lucio Ribeiro, Chez Damier, Renata Simões, entre outros. Serão duas pistas, o Main Stage, abrindo às 15h, e o Mareh on Stage, às 18h.
Mais infos: mariscofestival.com.br
Marisco Festival @ Colégio do Jockey
Dias 13 e 14 de maio, sábado e domingo, das 11 à 0h
Rua Bento Frias, 223, Pinheiros
Ingressos: marisco2017.eventbrite.com.br
Promo: R$ 170,00 (Festival Pass) e R$ 90,00 (por dia)
Antecipado: R$ 190,00 (Festival Pass) e R$ 100,00 (por dia)
Porta: R$ 220,00 (Festival Pass) e R$ 120,00 (por dia)
Capacidade: 1.200 pessoas por dia. Censura: 18 anos
*Foto destaque: Mareh
Lalai prometeu aos 15 anos que aos 40 faria sua sonhada viagem à Europa. Aos 24 conseguiu adiantar tal sonho em 16 anos. Desde então pisou 33 vezes em Paris e não pára de contar. Não é uma exímia planejadora de viagens. Gosta mesmo é de anotar o que é imperdível, a partir daí, prefere se perder nas ruas por onde passa e tirar dicas de locais. Hoje coleciona boas histórias, perrengues e cotonetes.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.