Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Já ouviu falar de Analândia? Pois foi a cidade que nasceu a partir da Vila de Cuscuzeiro – o nome vindo bem do que parece – um morro em formato de cuscuz! Foi o café que trouxe os primeiros moradores, mas hoje quase não existem mais fazendas cafeeiras por ali. A atração é outra: a região é cheia de paisagens incríveis, uma das estâncias com a água mais límpida de São Paulo e muita aventura.
Aliás, Analândia é um prato cheio para quem curte uma escalada, ciclismo, cavalgadas ou tirolesa, assim como Brotas. Mas, diferentemente da cidade vizinha, Analândia continua ainda pouco explorada – ou seja, lá os preços são mais baixos, há menos perrengue e menos pessoas atrapalhando sua selfie – o que é sempre bom, né?
Um fim de semana a partir de São Paulo é suficiente para um bate-volta na região e dar aquela descontaminada no nosso pulmão cosmopolita.
A 230 quilômetros de São Paulo, em 3 horas com o cabelo no vento e uma ótima playlist, você chega à cidade. Como? Fácil. Saindo de São Paulo pela Rodovia dos Bandeirantes, ou pela Anhanguera, siga até passar Limeira, e lá saia para a Rodovia Washington Luís (SP-364), em direção a Rio Claro. Pegue a saída 206A em Itirapina e siga pela BR-369 até Analândia.
Também é possível seguir pela Rodovia Anhanguera (BR-050) até Pirassununga, e ali pegar a BR-369 para oeste, em direção a Analândia.
Analândia tem várias pousadas, mas se o fim de semana é aventura, que tal acampar no meio de muito verde? No principal centro do Cuscuzeiro, o Pedra Viva, há uma estrutura de camping para mais de 200 barracas e até piscina. À noite, cantorias de violão ou até uma refeição compartilhada com a barraca vizinha é comum por lá.
Outra opção, falando antecipadamente com o proprietário e com a empresa de escalada, é acampar no cume do Morro do Cuscuzeiro– uma experiência inesquecível. Nesse caso, sempre leve botas de proteção pois há uma ou outra cobra que pode de assustar com os visitantes inusitados no seu habitat natural.
Projeto Pedra Viva
Endereço: Estrada Municipal Analândia – São Carlos, km 3
Telefone: (19) 3566-1278, (19) 99758-4147
A Cachoeira do Escorrega também tem um camping, bom para levar crianças, mas com uma infra-estrutura um pouco menor.
Camping Cachoeira do Escorrega
Endereço: Estrada da antiga estação ferroviária, KM 4 – Após Sítio Roncador
Telefone: (19) 99766-4485, (16) 99282-2297
Analândia não é conhecida por ser a capital gastronômica do país, confessamos. Espere o contrário: comida simples, da roça, com toque ‘de vó’.
Após as aventuras, lá mesmo no Pedra Viva há um restaurante que funciona nos fins de semana e feriados. O café da manhã é da roça e o almoço é por quilo ou à vontade: bem do jeitinho caseiro para recuperar as calorias gastas pela manhã.
Funciona todos os sábados, domingos e feriados, para café da manhã e almoço (opções por quilo, à vontade e à la carte).
Pedra Viva
Endereço: Rua Curitiba – Analândia, SP – Telefone: (19) 99758-4147
O restaurante da Pousada Cavalinno é bem charmoso para o padrão local: a pimenta recheada é uma das entradas que não se pode perder, e os caldos são ótimos para os dias mais frios. Para completar, o restaurante dá vista dos morros do Camelo e Cuscuzeiro.
Pousada Cavalinno,
Endereço: Rua 3, 831 – Telefone: (19) 3566-1234
Já o Estação Anápolis lembra uma estação ferroviária. O parmegiana de tilápia é o carro-chefe da casa, com preço bem justo.
Estação Annápolis
Endereço: Rua Dois, 315– Telefone: (19) 3566-1463
Não conseguem decidir o que jantar? Para não errar de jeito nenhum: pizza. Mesmo quando é ruim é boa. Mas na Pizzaria Real Madrid é boa mesmo. Espere um ambiente e decoração simples, lá o recheio especial é o atendimento personalizado.
Pizzaria Real Madrid
Endereço: Avenida Dois, 381 – Telefone: (19) 99782-7217
O centrinho da cidade é bastante tranqüilo durante o dia, mas à noite no calçadão rola um agitinho nos quiosques com porções, lanches e bebidas, e também “feirinha” de artesanatos. Em feriados pode calhar de ter shows ou DJ na praça – mas só realmente com sorte.
Se você tiver curiosidade de rituais e romarias religiosas, em Analândia há a Tradicional Festa de Sant‘Ana (A padroeira da cidade) e Festa de Santo Antônio em Julho, e a Romaria dos Cavaleiros também em Junho/ Julho.
O morro do Cuscuzeiro é referência e ponto de partida para a diversão por lá. É clichê dizer que ali há “opções para todas as idades”, mas… na verdade… tem mesmo.
O morro fica em uma propriedade privada administrada pelo projeto Pedra Viva, responsável pela estrutura com inúmeras atividades que dão suporte à manutenção e turismo local.
Para começar, a famosa escalada no Morro do Cuscuzeiro. 64 caminhos diferentes podem te levar até o topo, com graus variando desde o 3ºsup até o 9ºAB. O que isso significa? Que pode ser feita por iniciantes, mas também para profissionais (lembra de Tom Cruise no Missão Impossível II?). Se você não é experiente, é importante ir com alguém que conheça. A empresa especializada no percurso é a Terras Verticais . Em meio dia você sobe o morro e desce em rapel. Para quem já tem habilidade e equipamento, só precisa pagar uma taxinha de acesso, tascar a sapatilha no pé e subir morro acima.
Se você é daqueles que acha que para baixo todo santo ajuda, talvez seu negócio seja arvorismo e tirolesa. É recomendável agendar antes com o Terras Verticais ou no próprio Pedra Viva, e funciona todos os fins de semana.
Se quiser resgatar seu espírito fazendeiro, lá você também pode agendar um cavalo para galopar por aí. Uma das trilhas mais legais de ir à cavalo é a que leva à Gruta Nossa Senhora.
Outra opção entre os pequenos ou mais velhos é o passeio de bondinho – como eles chamam. Mas é uma espécie de “trem da alegria” carregado por um trator, poupando as pernas ao visitar a região por uma hora.
Sensação entre os adolescentes, você pode colocar a miopia à prova também no arco e flecha, lá no mesmo local.
Para os mais tradicionais, há uma trilha morro acima que não chega no cume, mesmo assim a vista é linda. Tudo que você precisa é um bom tênis, uma câmera fotográfica, água, e alguma disposição!
Terras Verticais – (+55 19 99621-6229)
Pedra Viva – (+55 19 99758-4147)
Andou faltando demais na academia esses meses? Nós entendemos: muito trabalho, a novela estava terminando…. não precisa deixar de ir! O Morro do Camelo é uma alternativa ao Cuscuzeiro, com uma trilha bem mais leve. Pode até levar a criançada (e levar um papelão, já que você pode escorregar com os pequenos em um dos lados do morro).
Adeptos da bike podem dar uma olhada em roteiros na Internet e ir lá pedalar, ou mesmo ir de bike: muitos saem de São Carlos e chegam no Acampamento Adventista, outras rotas pegam a estrada de Brotas e chegam até à Estância.
Se seu negócio é lavar a alma, água é o que não falta: há 42 cachoeiras catalogadas na região, mas apenas meia dúzia aberta para visitação. Através de uma estrada de terra que sobe a Serra do Cuscuzeiro, você chega na entrada da trilha. De lá, menos de quinze minutos mata adentro está a cachoeira. Você ainda pode arriscar um cannoying com as equipes que ficam por lá.
Na entrada da cidade, a cachoeira do Salto Levy é a mais fácil de chegar. Também por isso é a mais cheia de pessoas. A vantagem é não ter taxa de visitação.
Que tal ver estrelas? Não fica em Analândia, mas em São Carlos. O Centro de Astronomia da Faculdade promove observações de astros e estrelas em conjunto aos fins de semana. Não precisa reservar, é só chegar (mas é aconselhável dar uma telefonada devido às perspectivas do clima).
Observatório Astronômico
Endereço: Dr. Carlos Botelho, 1465 – São Carlos – Telefone: (16) 3373-9191
Foto destaque: Gabriel Rosa, Flickr/ Creative Commons
Seu exacerbado entusiasmo pela cultura, fauna e flora dos mais diversos locais, renderam no currículo, além de experiências incríveis, MUITAS dicas úteis adquiridas arduamente em visitas a embaixadas, hospitais, delegacias e atendimento em companhias aéreas. Nas horas vagas, estuda e atua com pesquisa de tendências e inovação para instituições e marcas.
Ver todos os postsÉ UM LUGAR LINDO.
EM BREVE ESTAREI AI.
PARA DESFRUTAR DESTA LINDA NATUREZA.
concordamos!
Que coisa boa rever a cidade em que nasci ,HA 75 anos passados. Estou muito agradecida.
Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.