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Em primeiro de abril desse ano, o Japão aprovou um projeto de lei reconhecendo o bitcoin como forma de pagamento. Veja bem: na nova lei, o bitcoin não é reconhecido como uma moeda, mas como “valores patrimoniais”. A decisão para regularizar a “moeda virtual” tem como intuito proteger o consumidor e impedir que este invista em ativos falsos. A notícia não foi recebida com muita festa por alguns da comunidade. Isso porque para fazer essa regularização/proteção, um conjunto de regras foi criado para as empresas que gerenciam as trocas, inclusive ter um capital mínimo de 10 milhões de ienes.
Algo semelhante foi feito em Nova York quando, em agosto de 2015, foi lançado o BitLicense, que estabelecia também uma série de regulações para as empresas no estado. O que aconteceu foi que no mínimo 10 companhias fecharam seus negócios por lá devido à burocracia e ao custo de atender a todos os requisitos. O medo é que a nova lei do Japão traga exatamente o mesmo efeito no país, tirando da disputa novas e pequenas startups.
Apesar do dilema, grandes empresas japonesas já estão fazendo parcerias com empresas de bitcoin para aceitar a forma de pagamento em suas lojas. É o caso da Bic Camera, uma gigante dos eletrônicos, que se juntou a Bitflyer, o maior marketplace de bitcoin de lá, para usar seu sistema de pagamentos em suas lojas – atualmente, duas lojas já estão usando em forma de teste. Outra parceria firmada foi entre a Recruit Lifestyle e a Coincheck, e espera-se que dessa parceria o número de lojas aceitando o novo meio de pagamento vá de 5 mil para 260mil.
Mas quão fácil é viajar usando bitcoin? Em janeiro de 2015, Felix Weis saiu de Berlim e, um ano e meio depois, tinha visitado 27 países e 50 cidades usando apenas a moeda virtual. Para decidir para qual país iria, ele sempre consultava o Coinmap, um mapa colaborativo que lista estabelecimentos que aceitam bitcoin, ou o LocalBitcoins, plataforma que conecta pessoas que querem comprar ou vender bitcoins. É claro que não é uma viagem fácil de se fazer, apesar de sites grandes como Expedia.com e CheapAir aceitarem a forma de pagamento.
Para Felix, o lugar onde ele se virou de forma mais fácil foi nos Estados Unidos, mais precisamente em São Francisco. Além dos Estados Unidos, outros países onde a aceitação é grande são Estônia, Dinamarca, Coreia do Sul e mais alguns listados aqui. Ou seja, já dá para rodar bastante por aí somente com sua carteira virtual. Será que os dias das casas de câmbio estão contados?
Links úteis:
Não tenho nem ideia do que vocês estão falando.
Se você ainda não sabe o que é e como funciona o bitcoin, dá uma olhada nesse vídeo.
Quero começar já. Onde compro?
Além da LocalBitcoins já falada ali em cima, dá uma olhada também na Foxbit
Onde consigo uma carteira com cartão?
Dá uma olhada no Xapo e o AdvCash
* Foto de capa: Zach Copley
A Dani gasta todo o seu dinheiro com viagens. Um de seus maiores orgulhos é dizer que já pisou em cinco continentes. É do tipo sem frescura, que prefere localização a luxo e não se importa de compartilhar o banheiro de vez em quando. Adora aprender palavras no idioma do país que vai visitar e não tem vergonha de bancar a turista.
Ver todos os postsMuito boa a sua postagem. É importante levar o bitcoin como forma de pagamento para dentro de plataformas, sem desassociá-la do meio digital. Acho legal também o seguinte artigo, creio que possa acrescentar mais alguma informação com ele: https://www.weblink.com.br/blog/e-commerce/entenda-o-funcionamento-da-bitcoin/
Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.