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12 horas em Chiang Mai

Quem escreveu

Dani Valentin

Data

30 de January, 2017

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Apresentado por

Chiang Mai é uma velha conhecida para quem já botou os pezinhos na Ásia. A cidade, que é a maior do norte da Tailândia, é destino certo para “marinheiros” de primeira viagem para o país, e quem vai para lá, não cansa de voltar muitas outras vezes. Chiang Mai é vibrante: ela é menos caótica que Bangkok, mas esbanja cultura e história. É ali que a maioria dos estrangeiros resolve criar raízes quando decidem passar um tempo no país.

O bom de fazer esse guia de 12 horas por lá é que dá para ver de tudo: templos, lojas descoladas, galeria de arte e parques para relaxar. Dá também para aproveitar da gastronomia, uma das mais variadas, com influências dos vizinhos de Myanmar e Laos. Dá sempre para descobrir alguma coisa nova interessante por lá.

Manhã

Vamos começar o passeio pela charmosa cidade antiga. Como de costume na Tailândia, o que não faltam ali são boas opções para comer bem. Se estiver na parte mais norte da cidade, a indicação é o Graph Table. O Table é filho do Graph Café, que fica a poucos metros dali, e é mais focado em comida. Além das opções para almoço, como pizzas e massas, o lugar serve brunch durante todo o dia, com opções com ovo poché, bacon, vegetais assados e torradas.

Veggie Forest - Graph Table. Foto: Daniella Valentin
Veggie Forest – Graph Table. Foto: Daniella Valentin

Graph Table
8/3 Moonmuang Lane 6
Todos os dias, das 9:30h às 18h

Clay Studio Coffee in The Garden. Foto: Daniella Valentin
Clay Studio Coffee in The Garden. Foto: Daniella Valentin

Se estiver mais ao sul, a nossa sugestão é o Clay Studio Coffee In The Garden. O lugar fica em uma rua super tranquila, e é fácil passar reto. Entrando, a boa surpresa: o café é servido em um jardim cheio de plantas e estátuas. Com certeza, um dos lugares mais aconchegantes em Chiang Mai.

Clay Studio Coffee In The Garden
36 Prapokkloa Rd, Tambon Phra Sing
Todos os dias, das 8h às 17h

Com a barriga cheia, é hora de peregrinar pelos templos da cidade antiga. Chiang Mai tem mais de 200 templos espalhados pela cidade. Uma das coisas mais comuns por ali é encontrar templo nos lugares mais inesperados. Por isso, selecionamos apenas aqueles que são obrigatórios.

É possível percorrer todos eles a pé, a área da cidade antiga é relativamente pequena. Mas se quiser, pode alugar uma bicicleta para fazer o caminho: custa cerca de 50 bahts por 24 horas (alguns lugares ainda alugam por hora, 20 bahts cada). Vamos lembrar também que os templos são lugares religiosos e que na maioria deles é falta de respeito ir com regatas ou bermudas/saias. Alguns alugam calças e lenços na frente, mas é melhor se precaver e já ir vestido de forma apropriada.

Wat Chiang Man. Foto: Daniella Valentin
Wat Chiang Man. Foto: Daniella Valentin

O templo mais antigo da cidade é o Wat Chiang Man. Foi construído pelo rei Mangrai no século 13. O complexo conta com várias construções, como o Chedi Chang Lom, primeiro a ser construído – é uma pagoda rodeada por elefantes -, dois monastérios budistas, chamados de wihan, uma biblioteca, entre outros.

Wat Chiang Man
Ratchaphakhinai Road
Todos os dias, das 8h às 17h

Kits no Ming Muang Market. Foto: Daniella Valentin
Kits no Ming Muang Market. Foto: Daniella Valentin

Aliás, aproveite que está no Wat Chiang Man (ou mesmo no Graph Table) e vá dar uma voltinha no Ming Muang Market. Os mercados na Tailândia são uma delícia de visitar, sempre cheios de novidades e coisas que não encontramos por aqui. Nesse dá para ver todos os tipos de arroz que existem por ali, tem pasta de curry fresquinha e muuuitos temperos.

Ming Muang Market
Moonmuang Lane 6

Wat Chedi Luang. Foto: Madeleine Deaton
Wat Chedi Luang. Foto: Madeleine Deaton

Continuando nos templos, outro que se deve visitar na cidade antiga é o Wat Chedi Luang, que fica bem no centro da mesma. A sua pagoda (chedi) principal já teve 80 metros de altura, se tornando o ponto mais alto da cidade antiga. Aliás, o nome vem daí: Luang na linguagem Lanna antiga é algo como “muito grande”. Porém depois de um terremoto em 1545, a pagoda se encontra hoje com aproximadamente metade do tamanho inicial.

Wat Chedi Luang
103 Road King Prajadhipok Phra Singh
Todos os dias, das 6h às 17h

Por último, vá no Wat Phra Singh. A arquitetura desse templo é bem típica do norte da Tailândia, com um templo central e mais duas estruturas adjacentes. Paga-se uma pequena taxa para entrar, mas vale a pena. É um dos templos mais importantes na cidade. Ali, você encontra ainda uma escola para jovens e adultos que queiram se tornar monges.

Wat Phra Singh
Ratchadamnoen Road
Todos os dias, das 6h às 17h

Se tiver um tempinho sobrando, pare para bater um papo com um monge. Os monk chats acontecem em alguns templos e é interessante para saber mais sobre como funciona a vida de um monge, quais são os planos para o futuro e até mesmo para ajudar eles a treinarem o inglês. Dos templos citados acima, você pode conversar com um monge no Wat Chedi Luang a partir das 9h, todos os dias.

Templo em Chiang Mai. Foto: Daniella Valentin
Templo em Chiang Mai. Foto: Daniella Valentin

Outros templos, fora da cidade antiga, que valem ser citados: O Wat Phra That Doi Suthep, o templo mais famoso da cidade, fica no monte Suthep, de onde dá para ter a vista da cidade toda; o Wat Umong e seus túneis, na base do monte Suthep; e o Wat Sri Suphan, e sua pintura cinza.

Almoço

Free Bird Café. Foto: Daniella Valentin
Free Bird Café. Foto: Daniella Valentin

Que tal comer bem e ainda ajudar os refugiados de Myanmar na Tailândia? Esse é o propósito do Free Bird Café, que faz parte do Thai Freedom House, uma instituição que dá aulas e faz workshops para imigrantes e famílias tailandesas mais pobres. O restaurante é vegetariano, e tudo ali é delicioso. Os pratos são típicos tailandeses e de Myanmar. Não deixe de provar o Khao Soi e a salada de folha de chá (que aliás são pratos para provar antes de morrer).

Free Bird Café
116 Maneenopparat Rd
De Terça a sábado, das 9h às 17h

Se estiver mais para o lado sul da cidade antiga, uma boa é o Peppermint Coffee House. Em uma viela tranquila da cidade, o lugar é despretensioso e com um dos melhores atendimentos por ali. A comida varia entre tailandesa, com boas opções de curry, a hambúrgueres.

Peppermint Coffee House
1/1 Soi 5, Rachadamnoen Road
Todos os dias, das 8:30h às 23h

Tarde

Parta para a região da Nimmanhemin, mais conhecida como Nimman. O legal de ir para essa área é ter a noção que Chiang Mai é também uma cidade urbana e moderna, coisa que a gente esquece um pouco se ficamos somente na parte antiga. Nimman é hoje uma das áreas mais vibrantes de Chiang Mai, com cafés lindos, galeria de arte, shopping center e muito mais.

Revistas na The Booksmith. Foto: Daniella Valentin
Revistas na The Booksmith. Foto: Daniella Valentin

Faça já sua primeira parada na The Booksmith, uma livraria com ótimos títulos e revistas de arte e design. O legal da Booksmith é que ela tem uma seção maravilhosa para lembrancinhas de viagem, como agendas, adesivos de gatos ou postais dobráveis de elementos importantes da cultura tailandesa.

The Booksmith
Nimmanhaemin Soi 3
Todos os dias, das 10h às 22h

Para um pouco mais de arte, dê um pulo na Minimal Gallery: no primeiro andar dá para ver exposições e tem um pequeno bar, e no segundo fica um estúdio de arte. Outra galeria que vale a pena dar uma olhada é a Gallery Seescape, que já saiu na revista cool Monocle.

Minimal Gallery
24/2 Nimmanhaemin Soi 13
Todos os dias, das 12h às 0h

Gallery Seescape
22/1 Nimmanhemin Rd. Soi 17
De terça a domingo, das 11h às 20h

Ristr8to. Foto: Daniella Valentin
Ristr8to. Foto: Daniella Valentin

Existem ótimos lugares para tomar um bom café ali na região. Um desses lugares é o Ristr8to, com muitas opções de café, quente ou gelado. Os caras aqui levam café a sério e tem uma parte do menu com vários blends exclusivos, montados por eles, inspirados em vários países do mundo.

Ristr8to
15/3 Nimmanhaemin Road
Todos os dias, das 7h às 18h

Para terminar o dia relaxando, vá para a área da Chiang Mai University. Aberta para turistas desde 2014, a entrada custa 50 bahts e pode ser feita somente pela entrada na Huey Kaew Road. Lá dentro, dá para fazer um tour com um ônibus elétrico que leva cerca de 40 minutos e explica a história do lugar bem como para que serve cada construção. Não deixe de visitar o Ang Kaew Reservoir dentro da universidade.

Chiang Mai University
Huey Kaew Road
Todos os dias, das 9h às 17h

Jantar

Se resolver ficar pela região da Nimman para jantar, uma boa é ir no Khun Nai Teun Sai. O restaurante fica um pouco escondido e é fácil passar direto por ele: fique atento às plaquinhas indicando. O lugar serve comida tailandesa em um agradável jardim, com muitas plantas e brinquedos fazendo parte da decoração.

Khun Nai Teun Sai
Soi 11, Nimmanhaemin Road

Pizza Marguerita do By Hand. Foto: Daniella Valentin
Pizza Marguerita do By Hand. Foto: Daniella Valentin

Se voltou para a cidade antiga, se joga na pizza do By Hand. As pizzas são individuais com preços a partir de 160 bahts. O forno à lenha fica na calçada e as mesas ficam em uma área aberta. Só não peça o vinho!

By Hand Pizza Café
25, Moonmuang Soi 7
De segunda a sábado, das 17h às 23h

Por último, se não deu uma passada no Night Bazaar, dê um pulinho. Apesar de turístico, é interessante conhecer mais uma área da cidade. Existe uma área só com comidas, food trucks com muita variedade, além de bebida. Normalmente tem uma banda ao vivo tocando por ali também.

Night Bazaar
Tha Phae Rd, Chang Khlan
De segunda a sexta, das 18h às 0h

*Foto de capa: Daniella Valentin

*Viajamos para a Tailândia no projeto #fly2fest, Volta ao Mundo em Festivais de Música, patrocinado pela KLM Brasil, que faz parte do SkyTeam e oferece voos para 1.052 destinos em 177 países. 

Quem escreveu

Dani Valentin

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30 de January, 2017

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Dani Valentin

A Dani gasta todo o seu dinheiro com viagens. Um de seus maiores orgulhos é dizer que já pisou em cinco continentes. É do tipo sem frescura, que prefere localização a luxo e não se importa de compartilhar o banheiro de vez em quando. Adora aprender palavras no idioma do país que vai visitar e não tem vergonha de bancar a turista.

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    Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.