Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Berlim é a cidade em que você pode ter a vida mais louca, pingando de festa em festa e ficando dias sem dormir, mas também é o lugar em que você pode levar uma vida para lá de saudável. Prova disso é a infinidade de opções que a capital proporciona aos amantes do verde e da comida natureba, sem contar todas as iniciativas de comércio justo e de economia colaborativa.
Juntando o fato de que há uma escola de yoga a cada esquina e que se pode beber meio litro de (boa) cerveja por menos de 1 euro, a professora de yoga Jhula criou uma aula especial para unir suas duas paixões: yoga e cerveja.
A proposta do Bieryoga é aliar o prazer de beber cerveja com a consciência plena trazida pela yoga, fazendo dessa combinação uma experiência energizante. Jhula, que provou pela primeira vez dessa prática no festival Burning Man, diz ainda que não se trata de uma brincadeira: os ensinamentos da yoga e a degustação da cerveja são usados para alcançar o mais elevado nível de consciência!
Os yogis vão certamente achar a ideia uma total deturpação dos princípios da yoga, mas Jhula garante que o objetivo não é encher a cara, e sim exercitar o controle e o equilíbrio da mente e do corpo.
Com duração de uma hora, a aula custa 5 euros e, pagando mais 6 euros, você tem direito a duas cervejas. A próxima sessão acontece agora nesta sexta-feira – 15.04 – às 19h, sob a guarda da disco ball do clube Loftus Hall, à beira do canal Landwehr, no bairro de Neukölln. Parece que vai ser um ótimo esquenta para abrir o final de semana!
Se você planeja vir em breve a Berlim e quiser realizar o sonho do levantamento de copo (ou no caso, de garrafa), não deixe de conferir a agenda das aulas. E aqui, você pode ler uma pequena entrevista com Jhula, em que ela dá mais detalhes sobre seu projeto.
Foto destaque: Dayananda Yoga Studio
No seu aniversário de sete anos, ganhou um globo terrestre e pouco depois já sabia (quase) de cor o nome das capitais dos países do mundo. Ainda não conheceu a Ásia e a Oceania, mas mudou há cinco anos para Paris e mora há dois em Berlim. É péssimo em senso de orientação. Sempre acaba se perdendo nas ruas transversais e achando aquele café ou loja que você vai ver indicado na edição de um guia de viagem só no ano seguinte.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.