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O Copan é um dos marcos da cidade, na minha opinião tão importante quanto o famoso Edifício Altino Arantes, carinhosamente chamado de Banespão. Não é para menos: o Copan é considerado o maior edifício residencial da América Latina, com 6 blocos, cada com 35 andares e um total de 1160 apartamentos, sem contar com cerca de 72 lojas ao longo de 3 andares.
Como todos nós sabemos, é um projeto de Oscar Niemeyer , apresentado em 1951 para a comemoração dos 400 anos da cidade. Mas o que muitos não sabem é que Niemeyer ficou extremamente insatisfeito com o projeto principalmente quando algumas de suas idéias não foram executadas – entre elas, a criação de um teatro e que não se dividisse os apartamentos em unidades menores. Dessa forma, ele entregou praticamente toda execução para terceiros. O síndico de lá, Affonso Celso Prazeres Oliveira, diz que o arquiteto fez as pazes com a construção em 2002, quando foi apresentado ao plano de melhorias para o prédio. No seu aniversário de 100 anos, Oscar ainda pediu para o então ministro Gilberto Gil o tombamento do lugar.
No projeto inicial, seriam também dois edifícios: além do residencial que conhecemos hoje, teria mais um hotel ao lado, com 600 apartamentos, e os dois prédios seriam interligados por uma laje com um restaurante. Hoje, o local que era para ser do hotel é ocupado pelo prédio do Bradesco.
O Copan era para ter sido inaugurado em 1954, na comemoração de 400 anos de São Paulo. Mas nessa data, somente 3 andares estavam construídos. O Banco Nacional dos Ivestimentos (BNI), que era responsável pelo repasse dos investimentos, foi fechado pelo governo federal no período, o que fez com que a principal financiadora, Panam, abandonasse o projeto. Em 1957, o Bradesco assumiu tudo e o prédio foi considerado terminado em 1966.
*Foto de capa por Giancarlo Liguori/Shutterstock
A Dani gasta todo o seu dinheiro com viagens. Um de seus maiores orgulhos é dizer que já pisou em cinco continentes. É do tipo sem frescura, que prefere localização a luxo e não se importa de compartilhar o banheiro de vez em quando. Adora aprender palavras no idioma do país que vai visitar e não tem vergonha de bancar a turista.
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