Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Há 30 anos atrás, Estevão Silva Conceição resolveu criar uma estrutura metálica para guiar uma roseira que tinha plantado em sua casa e cresceu além do esperado. Tomou tanto gosto pelo negócio que desde então não parou mais. Hoje, sua casa, chamada de “A Casa de Pedra” ou Castelinho, tem 75 m2 e 8 metros de altura.
É impossível não se lembrar de Gaudí chegando por lá. No entanto, Estevão só conheceu as obras do espanhol em 2002, quando foi convidado pela Fundação Gaudí para a comemoração de 150 anos do próprio. Ele não tem nenhuma formação artística, trabalha até hoje como jardineiro.
As paredes são todas enfeitadas com quinquilharias, você encontra por lá pratos, xícaras, bonecas e até celulares. Tudo mesmo. E tudo comprado nos mercados pela cidade ou de doação, não vem nada do lixo. Estevão ainda faz algumas coisas extras para vender, na época que estive por lá, ele tinha coberto um manequim todo com peças prateadas, uma das coisas mais lindas que já vi.
O ponto alto da tour é o jardim suspenso da casa. Ali tem de tudo, como jabuticaba e café. Existem banquinhos que ele mesmo fez para sentar e aproveitar a vista, dá para ver toda Paraisópolis dali. Mas já aviso, quem tem medo de altura vai ter um medinho.
(Se você ficou interessado, esse pessoal aqui faz tours para lá)
A Dani gasta todo o seu dinheiro com viagens. Um de seus maiores orgulhos é dizer que já pisou em cinco continentes. É do tipo sem frescura, que prefere localização a luxo e não se importa de compartilhar o banheiro de vez em quando. Adora aprender palavras no idioma do país que vai visitar e não tem vergonha de bancar a turista.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.