Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Para quem assistiu o documentário Pixo, essa história não é nada nova, mas ela é tão genial que merece ser contada aqui mais uma vez.
O pixo, como é conhecido hoje, surgiu nos anos 80, inspirado pelo punk e metal. As fontes usadas são claramente influenciadas por esses gêneros musicais, copiadas primeiramente de capas e logos de bandas como Iron Maiden e Metallica, se aprimorando depois. O primeiro “pixador” foi o Cão Fila Km 26 que nada mais era do que um dono de canil que vendia seus cachorros fila no quilometro 26 da Anhanguera e resolveu pintar a cidade toda para fazer propaganda. Em 82, inspirados pelo Cão Fila, começa a pixação com gente como Juneca, Bilão e Pessoinha.
Um dos mais lendários pixadores de São Paulo foi Edmilson Marcena de Oliveira, mais conhecido como #DI#, que esteve em atividade no final dos anos 80 até 97 quando morreu com apenas 22 anos devido a uma briga em Osasco. O #DI# é um dos precursores do pixo de prédio e mantinha uma disputa saudável com Tchentcho e Xuim de quem pixava mais a cidade.
A história curiosa do #DI# foi quando ele conseguiu pixar o Conjunto Nacional, o prédio que na época era o desejo de muitos pixadores. Logo após terminar, ele ligou para o jornal como se fosse um morador revoltado com a situação, contando o que aconteceu. A matéria saiu no jornal com a entrevista do morador indignado.
Até hoje os pixos de #DI# continuam espalhados pela cidade e é fácil avistar algum. Ele é considerado o cara que mais pixou São Paulo. Para quem quer saber mais sobre pixo, o documentário está todo no Youtube:
Foto de capa: Circuito Fora do Eixo
A Dani gasta todo o seu dinheiro com viagens. Um de seus maiores orgulhos é dizer que já pisou em cinco continentes. É do tipo sem frescura, que prefere localização a luxo e não se importa de compartilhar o banheiro de vez em quando. Adora aprender palavras no idioma do país que vai visitar e não tem vergonha de bancar a turista.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.