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O rolezinho de Bowie pela antiga União Soviética

Quem escreveu

Jo Machado

Data

18 de January, 2016

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Passados alguns dias da triste e inesperada morte de David Bowie, diversas homenagens foram prestadas ao camaleão da música por todos os cantos do mundo. Em meio a tantas honrarias, muitas curiosidades sobre a vida do cantor vieram à tona. Uma delas é que o cantor sofria de um severo medo de voar.

Em meados de 1972, em sua turnê Aladdin Sane, Bowie tinha diversos shows agendados nos EUA e no Japão e tomou a decisão de fazer todo o trajeto entre a Inglaterra e esses países de navio, acompanhado do amigo Mars Geoff MacCormack. Depois de cruzar o Atlântico e chegar aos EUA, David viajou por todo o país para fazer seus shows utilizando somente transporte terrestre.

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Já em meados de 1973, partiu para sua turnê japonesa, cruzando o Pacífico, saindo de Los Angeles para Tóquio a bordo do SS Oronsay. E foi ao fim da turnê japonesa que David decidiu voltar para casa, na Inglaterra, utilizando uma rota que passava pela extinta União Soviética, pegando carona no Expresso Trans-Siberiado, de Vladivostok até Moscou.

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Com uma câmera na mão, David e o amigo registraram os oito dias de viagem pelas gélidas terras da Sibéria e a estadia em Moscou, antes de partir em um trem para Paris, com aquela paradinha básica em Berlim. As fotos retratam Bowie em diversos momentos dentro do trem e em seus passeios pelas ruas de Moscou.

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Para ninguém ficar sem saber o final da história, David perdeu um trem que o levaria até a estação onde pegaria um outro de volta à Beckenham, na Inglaterra, e comentou com o amigo:

“Seven thousand miles, from Japan to Paris and we miss the bleedin’ train on the last leg.”

“Sete mil milhas, do Japão a Paris, e nós perdemos o maldito trem na última perna.”

 

Fotos por Livejournal.com e Andrew Roth.

Quem escreveu

Jo Machado

Data

18 de January, 2016

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Jo Machado

O Jo é do tipo que separa pelo menos 30% do tempo das viagens para fazer o turista japonês, com câmera no pescoço e monumentos lotados. Fascinado pelas diferenças culturais, fotografa tudo que vê pela frente, e leva quem estiver junto nas suas experiências. Suas maiores memórias dos lugares são através da culinária, em especial a comidinha despretensiosa de rua. Seu lema de viagem? Leve bons sapatos, para agüentar longas caminhadas e faça uma boa mixtape para ouvir enquanto desbrava novos lugares. Nada é melhor do que associar lindas memórias à boas canções.

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