Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Tomie, uma das mais consagradas e amadas artistas plásticas desse país, que faleceu em fevereiro do ano passado no alto dos seus 101 anos, já deixou suas marcas pela cidade de São Paulo. E parece que mais um legado dessa jóia nipo-brasileira deve virar marco da cidade.
A casa no Campo Belo, construída no final da década de 60 e assinada pelo filho Ruy Ohtake, foi palco de diversos encontros ilustres e visitada por nomes como Saramago e o arquiteto Niemeyer. Seus jardins são presente de Burle Marx e por todo lado a arte respira livre, em meio a objetos deixados por Tomie e que permanecem exatamente onde ela deixou.
Com a intenção de preservar toda a história de Tomie e de artistas que cruzaram seu caminho, os filhos da artista estão amadurecendo um projeto que vai transformar a casa e um centro cultural dedicado às artes plásticas. Biblioteca, oficinas e apresentações artísticas também fazem parte da gama de idéias para o espaço, que ainda não tem data para sair do papel, mas que já tem nome: A Casa de Tomie.
Enquanto esse sonho é só um projeto, nos resta sonhar junto. Afinal sonhar junto é realizar junto. E cá entre nós, que lindo seria ter um lugar como esse na cidade. Não só São Paulo, mas o país seria ainda mais grato ao legado de Tomie.
Foto destaque: Galeria Nara Roesler – Youtube
O Jo é do tipo que separa pelo menos 30% do tempo das viagens para fazer o turista japonês, com câmera no pescoço e monumentos lotados. Fascinado pelas diferenças culturais, fotografa tudo que vê pela frente, e leva quem estiver junto nas suas experiências. Suas maiores memórias dos lugares são através da culinária, em especial a comidinha despretensiosa de rua. Seu lema de viagem? Leve bons sapatos, para agüentar longas caminhadas e faça uma boa mixtape para ouvir enquanto desbrava novos lugares. Nada é melhor do que associar lindas memórias à boas canções.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.