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Conhecido mundialmente pelo seu café, o povo do Quênia também é conhecido por sua paixão pelos esportes de atletismo. Quem nunca ouviu falar em um corredor ou saltador queniano? Para nós, brasileiros, a São Silvestre é uma prova da devoção desse povo pela corrida. Mas o Quênia vai além do café e do esporte, e é um dos destinos mais interessantes no continente africano. Repleto de belezas naturais, cultura e vida selvagem, é um país onde o sorriso e alegria são os maiores tesouros do seu povo.
Durante a nossa experiência na INDABA/2016, a convite da South African Tourism, em Durban na África do Sul, feira que fomenta o turismo no continente africano, conversamos com Kimutai Ngeno, gerente de comunicação da autoridade de turismo do Quênia, e com Fatma Bashir, gerente de marketing, que nos deram alguns bons motivos para visitar o país.
O Quênia é um país extremamente rico quando o assunto é vida selvagem. No país existem mais de 60 parques nacionais, repletos de animais selvagens, incluindo os famosos “Big Five”, onde acontecem diversas modalidades de safaris. De carro, a pé, de bicicleta, a cavalo e até de balão. No Quênia, a vida selvagem está por todo lado, então em quase todo o país é possível encontrar um bom safari ou atividade em meio à vida selvagem.
O Quênia é um país dono de uma carga cultural única, com mais de 40 etnias. Muito parecido com o Brasil, a alegria e a festividade do povo são latentes. Segundo Fatma, não é incomum encontrar pessoas dançando e se divertindo pelas esquinas das cidades ou nos terreiros de vilarejos tribais mais longínquos. Os mais conhecidos dançarinos são os Maasais, tribo que também é conhecida pelos homens saltadores, capazes de se impulsionar a até 1,5m de altura.
Com a costa totalmente voltada para o Oceano Índico, o Quênia ainda tem seu território cortado praticamente ao meio pelo Equador. Suas praias de águas quentes e um costa protegida por barreiras de corais são propícios para atividades subaquáticas. Esportes como o kitesurf, o snorkel e o stand up paddle também são muito comuns por lá. Tudo praticado em meio a belíssimas paisagens e praias de areias brancas.
Com uma história que se confunde com a história da humanidade, acredita-se que o Quênia seja habitado desde o do surgimento da humanidade. Os mais antigos achados paleontológicos ficam naquele país. Também por conta disso, o país abriga diversos lugares considerados pela Unesco como Patrimônio da Humanidade. Entre os sítios com o título estão: lagos, como o Bogoria Lake, uma salina em meio a uma região vulcânica, que chega a reunir mais de 1,5 milhões de flamingos durante uma época do ano; parques nacionais, como o Mount Kenia e Lake Tukana National Park, onde também se encontra Ilha dos Crocodilos; construções como a Lamu, uma cidade em meio ao arquipélago de Lamu, e o Fort Jesus, construção portuguesa para defesa do porto de Mombasa.
A lista completa dos patrimônios da humanidade no Quênia, você encontra no site da UNESCO.
A capital do Quênia, Nairobi, é um dos mais expressivos polos de moda, gastronomia e cultura do continente. Em seus mercados, cheios de referências, é possível encontrar desde roupas típicas Maasai, até coleções de pequenos designers locais. A boa comida também está presente. Nos mercados, há também uma grande diversidade das comidas regionais e frutas exóticas.
Quer saber mais sobre o Quênia? Visite o site oficial de turismo
Foto do destaque: Bjørn Christian Tørrissen
Essa é uma série especial sobre alguns bons motivos para visitar países africanos. Falamos também sobre o Moçambique, Uganda e a Tanzânia.
O Jo é do tipo que separa pelo menos 30% do tempo das viagens para fazer o turista japonês, com câmera no pescoço e monumentos lotados. Fascinado pelas diferenças culturais, fotografa tudo que vê pela frente, e leva quem estiver junto nas suas experiências. Suas maiores memórias dos lugares são através da culinária, em especial a comidinha despretensiosa de rua. Seu lema de viagem? Leve bons sapatos, para agüentar longas caminhadas e faça uma boa mixtape para ouvir enquanto desbrava novos lugares. Nada é melhor do que associar lindas memórias à boas canções.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.