Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Que o Brasil tem muitas qualidades admiradas mundo afora, não é nenhuma novidade. Mas se tem um campo que nós somos imbatíveis é na descoberta de frutos que não existem em nenhum outro lugar. A febre mundial mais recente que revelamos é do açaí, e uma das mais antigas é o caju – que aliás, muitos gringos se chocam que existe toda uma carne suculenta e doce por trás daquela castanhazinha. Mas tem uma frutinha que é a cara do Brasil desde sempre, e o símbolo da Amazônia: o guaraná.
Eu fui convidado neste ano para viajar até Maués, no Amazonas, para conhecer a fundo a origem, a colheita e toda a comunidade em torno do guaraná. Maués é o município com a segunda maior produção da fruta, e onde fica a fazenda que gera a matéria-prima para o Guaraná Antarctica. Eu, que nunca estive na Floresta Amazônica, mal me contenho de expectativa.
Para ver se a ansiedade cedia um pouco, e para ver o que me espera na semana que vem, visitei nesse fim de semana a exposição ‘Wara’ná – De Maués Para Suas Mãos‘, que está rolando no Studio Dama, em São Paulo. A mostra é inteira bem sensorial, já que quando falamos de um alimento, só ver não ajuda. Então lá pude, pela primeira vez, pegar na mão (e cheirar) uma semente de guaraná, conhecer a lenda dos índios sataré-mawé por traz do nascimento do primeiro pé da planta, aprender um pouco da língua deles, e ver como vivem e trabalham nas fazendas. É possível perceber como o processo, do plantio ao transporte, é todo feito com muito cuidado e respeito à cultura local e o meio ambiente.
Aliás, falando nas fazendas, eu sinto que praticamente já estive lá sem sair do lugar. Usando os recursos da realidade virtual, você consegue ouvir depoimentos dos trabalhadores praticamente estando lá, com o som da floresta ao redor. Só faltou o calorão para completar a experiência. Depois dessa incursão na Amazônia, ainda dá para ver o outro lado da fruta, aquela que vem para a nossa mesa, na forma de refrigerante. O Guaraná Antárctica montou um painel bem divertido com pôsters e campanhas antigas, recriações de garrafas vintage, e os visitantes também ganham uma garrafinha comemorativa de vidro, com cara de infância, para levar o sabor do guaraná para casa.
Ok, mas estamos falando de uma experiência sensorial de uma fruta que vira uma bebida, e até agora a boca está seca. Como faz? Calma, no fim da exposição tem um bar onde você consegue provar 3 drinks deliciosos feitos com o Guaraná Antárctica: um leva suco de laranja e canela em pau; o segundo estrelas de carambola e manjericão; e o último, açaí e suco de morango. Vale a pena a visita para conhecer melhor toda a história e a cultura que envolvem essa frutinha que, com certeza, todo mundo já teve pelo menos algum contato. Mas tem que correr, porque a mostra acaba nesse fim de semana.
E quando eu voltar de Maués, eu conto mais sobre esse mundo tão rico que existe sobre o guaraná.
Wara’ná – De Maués Para Suas Mãos
Endereço: Studio Dama – Rua Ferreira de Araújo, 1056 – Pinheiros
Data: de 24 a 27 de novembro
Horário: das 12h às 20h
Entrada gratuita
Esse post faz parte de uma parceria entre o Guaraná Antarctica e o Chicken Or Pasta?
Para o Renato, em qualquer boa viagem você tem que escolher bem as companhias e os mapas. Excelente arrumador de malas, ele vira um halterofilista na volta de todas as suas viagens, pois acha sempre cabe mais algum souvenir. Gosta de guardar como lembrança de cada lugar vídeos, coisas para pendurar nas paredes e histórias de perrengues. Em situações de estresse, sua recomendação é sempre tomar uma cerveja antes de tomar uma decisão importante. Afinal, nada melhor que um bom bar para conhecer a cultura de um lugar.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.